A relação entre transporte e varejo

O serviço de entrega em domicílio já é antigo e há muito deixou de ser novidade. Agora, buscar o consumidor que está em movimento, é outra conversa. Esse é o novo foco de muitas empresas que já perceberam isso.

A Los Paleteros, marca especializada em picolés, instalou um drive-thru em sua franquia da cidade de Sorocaba (SP), localizada em uma avenida de intenso movimento. Em um único dia, essa loja chegou a vender mais de 5 mil picolés! Um dos segredos? Há um potencial tremendo de vendas em lugares onde há dificuldade de estacionamento ou de simplesmente parar o carro por um “segundinho” para realizar uma compra.

Perceba que não estamos aqui para contar histórias sobre lojas de conveniência, mas de pontos de venda que percebem uma oportunidade na combinação entre transporte e varejo. Ou seja, vender algo ao longo do caminho por onde muitos consumidores passam. Por essa lógica, drive-thru e vending machines não servem mais apenas para vender sanduíches ou barras de chocolate.

Mas esse não é o único exemplo nesse sentido. Outras empresas já estão aproveitando oportunidades como essas para vender e lucrar mais. Estas outras duas histórias também ilustram muito bem essa ideia:

  • A Beauty Bazar, multimarca de cosméticos, colocou uma vending machine de produtos de beleza nas estações Luz e Paraíso do metrô de São Paulo. Quantos potenciais consumidores dessa empresa devem passar por esses pontos, já imaginou? E quantas vezes você se deparou com um ponto de venda desse tipo em uma estação de metrô? Grande sacada, não?
  • Na Colômbia, a floricultura Botanicus adaptou um caminhão para que pudesse oferecer seus produtos pelos bairros da cidade de Bogotá. Isso é ir onde o cliente está.

Se prestarmos atenção, o que está acontecendo é que a cada dia as distâncias que os consumidores têm de percorrer para chegar a seus destinos aumentam e levam mais tempo. Ainda mais aqui no Brasil (que o digam os congestionamentos gigantescos de São Paulo).

Entre ver isso apenas como um problema, muitas empresas preferem enxergá-lo também como uma oportunidade: o que podemos fazer para vender durante esses momentos? Como podemos abordar esse consumidor?

Um dos mandamentos do Decálogo do Cliente versa sobre agilidade, ou seja, a capacidade de uma empresa atender prontamente e sem demoras as necessidades de seus clientes. Certamente, a busca por esse “consumidor em movimento” se encaixa nesse quesito.

Será que não existe, nessa ótica, uma grande oportunidade para o que você vende?

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