As 10 Melhores PrĂ¡ticas em Vendas

Com a quantidade de informações sobre vendas que temos acesso hoje em dia, é difícil saber quais realmente valem a pena ser lidas, estudadas e implementadas em nossas empresas. Com a quantidade de informações sobre vendas que temos acesso hoje em dia, é difícil saber quais realmente valem a pena ser lidas, estudadas e implementadas em nossas empresas. É mais difícil ainda saber quais dessas informações podem nos trazer os maiores benefícios e resultados.

EntĂ£o, para começarmos o segundo semestre de 2006 com o pĂ© direito em vendas, trazemos nesta ediĂ§Ă£o uma coletĂ¢nea com as 10 Melhores PrĂ¡ticas de vendas do ano passado. Elas foram aplicadas com sucesso por todo o tipo de empresa e, com certeza, podem trazer grandes resultados para a sua.

1 ? ExecuĂ§Ă£o – NĂ£o sĂ£o as escolhas estratĂ©gicas que definem seu sucesso, mas sim sua habilidade e competĂªncia em implementĂ¡-las na prĂ¡tica. Como Larry Bossidy e Ram Charan apontam no seu livro ExecuĂ§Ă£o, a qualidade que distingue um gestor de sucesso do resto Ă© sua habilidade de transformar idĂ©ias em aĂ§Ă£o. Para ver como isso Ă© verdade, basta olhar em volta ? Ă© inacreditĂ¡vel como empresas de todos os tamanhos ainda falham em coisas bĂ¡sicas. Assim, execuĂ§Ă£o significa mais do que prestar atenĂ§Ă£o apenas em nĂºmeros e mĂ©tricas, mas sim analisar o processo como um todo, encontrar maneiras de aprimorar as partes, implementar esses aprimoramentos (e nĂ£o apenas falar sobre eles), acompanhar os resultados e depois repetir o processo novamente. A busca da excelĂªncia Ă© um processo contĂ­nuo.

2 ? Organizações que aprendem – Uma organizaĂ§Ă£o que aprende Ă© aquela desenhada deliberadamente para encorajar todos a pensar, inovar, colaborar, melhorar suas habilidades e dedicar-se pessoalmente ao sucesso do grupo. Mesmo os gestores mais apegados a nĂºmeros e planilhas jĂ¡ se deram conta de que a Ăºnica forma de desenvolver uma vantagem competitiva sustentĂ¡vel Ă© atravĂ©s do desenvolvimento de pessoas. Organizações que ajudam todo o seu pessoal a melhorar continuamente colhem sempre resultados extraordinĂ¡rios.

3 ? Valores corporativos – Empresas que se preocupam com Ă©tica, confiança, cidadania e espiritualidade tĂªm resultados bastante superiores do que aquelas que simplesmente se preocupam em ganhar dinheiro. Essa idĂ©ia Ă© muito defendida por pensadores do mundo empresarial. Infelizmente, muitas empresas ainda nĂ£o acordaram para isso e sofrem a conseqĂ¼Ăªncia todos os dias, com baixa fidelidade de clientes, pouca motivaĂ§Ă£o da equipe e, conseqĂ¼entemente, resultados financeiros insatisfatĂ³rios. Uma empresa sem missĂ£o navega sem bĂºssola no mar da competiĂ§Ă£o.

4 ? CRM ? Customer Relationship Management – A traduĂ§Ă£o literal significa: administraĂ§Ă£o do relacionamento com clientes. Cultivar relacionamentos de longo prazo com clientes, incluindo suas necessidades, desejos e aspirações, gera empresas extremamente focadas, que tentam fazer o cliente ser parte da famĂ­lia. Sempre que lemos sobre empresas de sucesso, notamos que elas tĂªm a satisfaĂ§Ă£o de clientes dentro do seu DNA. Embora a expressĂ£o ?o cliente vem sempre em primeiro lugar? jĂ¡ tenha sido defendida por mais de 30 anos, a maioria das empresas ainda nĂ£o administra bem esse relacionamento. Colocar o cliente no centro faz com que a empresa preocupe-se nĂ£o apenas com nĂºmeros financeiros, mas tambĂ©m com a satisfaĂ§Ă£o e a experiĂªncia total de compra, que reforça o valor da marca e a lealdade dos clientes.

5 ? Ruptura tecnolĂ³gica – Como Clayton Christensen notou em seu livro Innovator?s Dilemma (O Dilema da InovaĂ§Ă£o), a inovaĂ§Ă£o tecnolĂ³gica altera radicalmente os mercados, subvertendo a ordem reinante. As empresas lĂ­deres de um mercado tornam-se vulnerĂ¡veis com o tempo, pois acabam direcionando sua atenĂ§Ă£o apenas para atender as necessidades atuais dos seus clientes e ao tentarem mudar nĂ£o conseguem. Muitas resistĂªncias começam a surgir, tanto por parte da equipe ? que defende as atividades atuais da empresa ? quanto pelos clientes, que questionam o novo posicionamento da empresa. O conceito de ruptura tecnolĂ³gica de Christensen, estĂ¡ dividido em duas partes. O primeiro Ă© um alerta: tudo o que vocĂª faz muito bem hoje pode ser justamente o que o prende e o impede de mudar amanhĂ£. A segunda parte Ă© o antĂ­doto, a soluĂ§Ă£o para esse problema: Ă© melhor vocĂª mesmo forçar a saĂ­da da sua empresa da sua zona de conforto, investindo em tecnologias e mĂ©todos que revolucionem sua empresa, do que esperar que a concorrĂªncia o faça.

6 ? Desenvolvimento de lideranças – LĂ­deres sĂ£o importantes, nĂ£o sĂ³ pelas decisões e ações que tomam, mas principalmente pelas decisões que o resto da equipe toma por causa deles (ou em seu nome). Ou seja, um bom lĂ­der influencia sua equipe principalmente quando nĂ£o estĂ¡ presente. Existem duas correntes, hoje, no desenvolvimento de recursos humanos: colocar as pessoas certas nos lugares certos ou treinar as pessoas para que se desenvolvam. A combinaĂ§Ă£o ideal Ă© uma mistura das duas. Empresas podem ser mais eficazes e mais responsĂ¡veis, quando existe o desenvolvimento contĂ­nuo de lideranças na empresa.

7 ? DNA organizacional – Acabamos de ver que um bom lĂ­der atua tanto quando estĂ¡ presente quanto ausente. Ele pode fazer isso desenhando a estrutura da empresa ? incentivos, autoridade, relacionamentos, relatĂ³rios e fluxo de informaĂ§Ă£o ? para induzir a alta performance, alinhando todos os elementos da estrutura com os objetivos estratĂ©gicos da empresa. No livro Resultados, de Pasternak e Neilson, os autores defendem que Ă© preciso desenhar e planejar a estrutura da empresa de maneira prĂ¡tica. Muito mais do que palestras, reuniões e sermões sobre mudança, o que as empresas precisam mesmo Ă© repensar a maneira como trabalham internamente para alcançar os resultados externamente.

8 ? TransformaĂ§Ă£o estratĂ©gica – Depois de aplicar os conceitos da reengenharia, repensando completamente sua maneira de trabalhar, muitas empresas ficaram sem saber qual o prĂ³ximo passo a ser dado. O passo seguinte Ă© justamente esse, o da transformaĂ§Ă£o estratĂ©gica: redesenhar continuamente processos e estruturas organizacionais e as conseqĂ¼entes mudanças culturais, para satisfazer e alcançar os objetivos da empresa. Em um mundo ideal, isso nĂ£o deveria ser nem um conceito da administraĂ§Ă£o de empresas, afinal de contas, todas as atividades, de qualquer empresa, deveriam estar alinhadas a sua missĂ£o e objetivos estratĂ©gicos. Como isso infelizmente nĂ£o acontece, fica aqui o recado e a lembrança da necessidade da transformaĂ§Ă£o estratĂ©gica, alinhando o que fazemos, com os resultados que buscamos.

9 ? Teoria da complexidade – Mercados e empresas sĂ£o sistemas complexos que nĂ£o podem ser controlados, mas cuja ordem emergente pode ser, muitas vezes, prevista. Entender o que Ă© um sistema complexo pode ajudar gestores a agirem de maneira mais eficaz. Durante esses Ăºltimos anos, a teoria da complexidade se desenvolveu e passou a englobar vĂ¡rias Ă¡reas de estudo, muitas vezes conflitantes: teoria do caos, vida artificial, teoria da probabilidade e atĂ© mesmo dinĂ¢mica de sistemas. Esses sistemas tĂªm em comum elementos que interagem entre si e seus efeitos parecem, a princĂ­pio, randĂ´micos e/ou imprevisĂ­veis, mas que com estudo mais aprofundado permitem traçar elementos de causa/conseqĂ¼Ăªncia. Essa parte Ă© a mais importante para quem trabalha em empresas: o planejamento precisa criar cenĂ¡rios levando em conta variĂ¡veis que, como o nome jĂ¡ diz, variam. Ou seja, nĂ£o diga que a empresa vai crescer 10% este ano, mas sim que vai crescer 10% este ano, desde que X, Y e Z ocorram. Entenda que os resultados da empresa sĂ£o resultado de uma sĂ©rie de decisões e de fatores externos.

10 ? Pensamento Lean – Lean significa magro. Esse Ă© um processo que foi desenvolvido com maestria pela Toyota. Os funcionĂ¡rios da empresa entendem o fluxo de trabalho dentro da empresa e usam esse conhecimento para eliminar desperdĂ­cios, cortar custos, aumentar a qualidade e atĂ© mesmo fazer a customizaĂ§Ă£o em massa de produtos e serviços. A idĂ©ia Ă© ?emagrecer? as atividades da empresa, buscando a eficiĂªncia e a eficĂ¡cia mĂ¡xima. Obviamente, isso sĂ³ pode acontecer se os outros nove conceitos que foram vistos atĂ© aqui forem implantados e desenvolvidos tambĂ©m.

Essas dez prĂ¡ticas foram consideradas os mais importantes de 2005. Mas por quĂª? Porque sĂ£o bonitas, legais, interessantes? NĂ£o, porque funcionam! Funcionam em grandes e em pequenas empresas. Funcionam para indĂºstria ou para comĂ©rcio. Funcionam nos Estados Unidos, na China ou no Brasil. EntĂ£o, aproveite o inĂ­cio deste segundo semestre para estudar o que realmente faz a diferença. Talvez a primeira coisa a se aprender Ă© que nĂ£o existe receita de bolo para o sucesso e tambĂ©m nĂ£o existe caminho fĂ¡cil (prometemos que, assim que inventarem, contaremos rapidamente para vocĂª).

VocĂª verĂ¡ que nenhuma dessas prĂ¡ticas Ă© difĂ­cil. Basta que vocĂª dedique um pouco do seu tempo, da sua atenĂ§Ă£o e do seu conhecimento a elas. A recompensa Ă© garantida, pode ter certeza.

Um Ă³timo semestre para vocĂª!

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