Como despertar a criatividade de seus funcionários – CV n. 96

Choque de gerações

Geralmente, há uma grande preocupação por parte dos pais a respeito do tempo que seus filhos gastam diante do computador ou videogame. Tentando acabar com as discussões intermináveis, uma empresa norte-americana lançou um timer que limita o tempo dos jogos ou bate-papos na internet.

 

É simples: o plug do computador ou videogame é inserido dentro do aparelho e travado no lugar; depois, a máquina é ligada na tomada. De acordo com os fabricantes, o jogador recebe um aviso sonoro quando faltam dez minutos e um minuto para a caixinha cortar a fonte de força e desligar o computador ou videogame. Além de causar pânico nos jovens (“Eu estava quase vencendo o chefe da fase!”), o aparelho também é uma garantia de muitos dados corrompidos e peças queimadas. Mas, pelo menos, os pais sabem que terão a última palavra.

 

Vai uma mãozinha?

Qualquer um que já tentou desenhar o rosto humano sabe que essa não é uma das tarefas mais fáceis. Para ajudar os aspirantes a artistas, existe agora a máquina do autorretrato. O processo é simples: primeiramente, o cliente fica diante da lente do aparelho a fim de que sua imagem seja registrada. Depois, prende seus braços e dedos nas engrenagens do robô, que guiam as mãos da pessoa para uma reprodução exata de seu rosto.

 

Mais um uso para as redes

Enquanto muitas empresas ainda lutam para encontrar uma maneira de ganhar dinheiro com redes de contato social como Orkut, Facebook e Twitter, ONGs parecem ter descoberto uma forma. Todas essas redes possuem um espaço para que os indivíduos coloquem seus avatares, isto é, fotos que os representem. Agora, diversos sites começam a sugerir que as pessoas troquem suas imagens por cores ou símbolos, representando as organizações e as causas que elas apoiam, e que aproveitem a oportunidade para doar alguns dólares à medida que fazem o download – isso é envolver o consumidor.

 

Mais uma do Twitter

Uma companhia dos Estados Unidos criou adesivos de para-choques personalizados para que as pessoas conseguissem aumentar seu número de seguidores no Twitter. Os adesivos trazem a mensagem “Já que você está me seguindo no trânsito, siga-me também no Twitter”, acompanhado do endereço desejado. Durante os engarrafamentos, a eficácia da mensagem é ainda maior. Essa é uma maneira simples de anunciar o endereço de sua empresa.

 

Como despertar a criatividade de seus funcionários

  • Exija que seus colaboradores participem de seções de brainstorming. Se a criatividade não flui normalmente, forçá-la um pouco pode ajudar, tornando a participação de todos obrigatória em discussões.

  • Forme grupos pequenos nessas seções e, de preferência, com pessoas de vários departamentos. Isso facilita a geração de ideias.

  • Aproveite os momentos de pouco movimento para seções de brainstorming. Assim, ninguém irá reclamar que está perdendo tempo.

  • feedback para todos os funcionários e recompense as melhores ideias. Faça com que eles vejam que vale a pena participar e pensar em maneiras de melhorar a empresa.

 

Oportunidade para todos

O restaurante norte-americano Chef for Me consegue atrair clientes com uma promoção muito simples. Toda primeira segunda-feira de cada mês é uma “noite livre”, em que chefes iniciantes assumem a cozinha e preparam um cardápio composto de três pratos para os consumidores presentes. Assim, nunca se sabe que tipo de refeições o restaurante vai servir, criando uma experiência para os comensais e também para os novos chefes, que ganham uma oportunidade a fim de mostrar o que sabem.

 

Histórico

Nos Estados Unidos, a cervejaria Dogfish Head se destacou da concorrência ao produzir bebidas com ingredientes produzidos há muitos séculos. As receitas são desenvolvidas com o auxílio de arqueólogos, que analisam os ingredientes que estão em velhas ânforas gregas e recipientes da Idade Média. Na mesma linha, o brasileiro Leandro Scabin viajou para a Itália com o intuito de resgatar uma receita de picolé do avô, que perdeu sua fábrica durante a 2ª Guerra Mundial e imigrou para o Brasil. Há várias formas de se diferenciar, mas nem todas apresentam alguma novidade.

 

Experiência criativa
Por Mario Persona

“Comprei uma filmadora digital para substituir minha velha VHS, mas não foi fácil. Adquiri o produto em um shopping de São Paulo, à noite, na véspera de embarcar para Juazeiro do Norte, no Ceará, onde mais de 800 pessoas me aguardavam para uma palestra.

 

No shopping, perdi algum tempo observando as câmeras enquanto o vendedor falava com um amigo ao telefone – ele não estava nem aí para mim. Foi só quando parei o que estava fazendo e comecei a olhá-lo fixamente que ele se tocou. Deve ter pensado que eu era um cliente ou que o assediava. Pediu ao amigo para aguardar, apertou o telefone contra o peito e disparou aquela frase manjada: ‘O senhor deseja alguma coisa?’. Pode? Para uma pergunta óbvia, uma resposta óbvia: ‘Sim, quero comprar uma câmera’.

 

O vendedor me pediu para aguardar enquanto finalizava a conversa com o amigo. Esperei, mas não gostei. Expliquei que queria uma câmera com entrada para microfone externo. Isso sim me interessava. Ele mostrou uma e apontou para um furo azul que, segundo ele, era uma entrada de microfone. Então, resolvi comprar.

 

Lendo os manuais no hotel, descobri que o vendedor tinha se enganado. O tal furo azul servia para tudo, menos como entrada de microfone. Fiquei azul, igual ao furo. Faltavam cinco minutos para a loja fechar quando consegui falar com o vendedor. Ele reconheceu o erro, pediu um milhão de desculpas e combinamos a devolução da câmera e do dinheiro, pois a loja não tinha o que eu queria.

 

Como eu embarcava na manhã seguinte, logo cedo, levei a filmadora para um passeio na Terra do Padre Cícero antes de voltar e dormir uma noite a mais no hotel em São Paulo para devolver. Mas viajei tranquilo, sabendo que teria meu dinheiro de volta. No dia seguinte, domingo, fui ao shopping e aproveitei para assistir a um filme a fim de fazer hora até a loja abrir, às 14 horas. O plano perfeito era o filme, muito chato.

 

Se devolvi a câmera? Não, troquei. O vendedor foi além das minhas expectativas. Para compensar o erro, ele encontrou em outra loja da rede a filmadora que eu queria, pediu para trazerem até lá e ainda me deu um desconto irresistível. Terminei o que tinha de fazer: comprar uma câmera com entrada para microfone com um furo prateado e preto – só tinha dessa cor.

 

É assim que funciona. Errar é humano, até no atendimento. Corrigir o erro e resolver o problema do cliente é ir além. O vendedor precisou conversar com metade dos gerentes da empresa, correu riscos, ousou, desdobrou-se, mas resolveu meu problema. Eu não precisava de dinheiro devolvido, e sim de uma filmadora com entrada para microfone. E saí com uma.

 

Em momento algum o vendedor tentou me culpar ou a quem quer que fosse pelo engano. O problema era apenas dele. Manteve o controle da situação sem revelar os bastidores e as consequências de seu erro. É assim que tem de ser. O problema de quem atende diz respeito a ele, e não a quem é atendido. Afinal, o cliente não deve se estressar ou sentir insegurança no atendimento.”

 

Mario Personaé palestrante, professor e consultor de estratégias de comunicação e marketing, além de autor de vários livros de negócios.

 

Grandes números

R$5 mil é o valor mínimo de um desktop composto de quatro estações de trabalho, um servidor com licença de utilização para todos os terminais, incluindo servidores, Windows e software de gestão oferecido pela PC Empresário.
Fonte: PC World

90 dias é o período que a Telefônica não cobrará taxa de rescisão do Speedy.
Fonte: IDG Now

20% a menos é a porcentagem de venda de caminhões em 2009 se comparado ao ano passado.

Fonte:Zero Hora

Frase da semana
“A imaginação é mais importante que o conhecimento”
Albert Einstein

 

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