Compromisso e marketing de John Jantsch

m entrevista exclusiva, John Jantsch, aconselha as pequenas empresas a terem em seu marketing: clareza, cultura e comunidade, para encontrarem sucesso e crescimento

John Jantsch é autor do livro “The Commitment Engine” (O motor do comprometimento – tradução livre), em entrevista a VendaMais,  ele apresentou seu livro e aconselhou as pequenas empresas a ter em seu marketing: clareza, cultura e comunidade, para encontrar sucesso e crescimento. Confira a entrevista:

VendaMais: Vamos começar falando de você, assim seus leitores te conhecem melhor. Você poderia descrever brevemente sua jornada de vida antes de escrever The Commitment Engine?

John Jantsch – Eu abri meu primeiro pequeno negócio há mais ou menos 25 anos, com uma empresa tradicional de consultoria de marketing. Descobri que eu gostava de trabalhar com pequenos empresários, mas não conseguia dar meu melhor e fazer as coisas do jeito que eu gostava. Então, em 2002 eu criei um sistema de marketing que eu chamei de “Duct Tape Marketing” (Marketing Fita Adesiva – tradução livre) que me possibilitou entrar em qualquer negócio e descrever um processo e um valor definido para consultoria de pequenos negócios. Desde então eu expandi essa ideia de incluir uma rede de consultoria independente em todo mundo divulgando o sistema “Duct Tape Marketing”.

VM: Olhando para trás, hoje, há alguma coisa que você gostaria de saber (ou gostaria que alguém te dissesse) antes de ter começado?

J J – Eu gostaria que alguém me tivesse dito o quão importante é ter foco nas principais prioridades e esquecer o resto.

VM – Agora, sobre o seu livro. Com tantos livros sobre motivação e engajamento de colaboradores, quais novidades seu livro “The Commitment Engine” oferece?

J J – Eu não acredito que a maioria dos livros já lançados mostra o ponto de vista de um empreendedor ou dono de empresa. O que eu busquei fazer foi demonstrar que clareza, cultura e comunidade são todos os ideais do marketing e focando nesses três elementos, você pode encontrar sucesso e crescimento.

VM – Você poderia nos dar um exemplo do seu livro que reflita suas ideias centrais ou conceitos?

J J – Uma das minhas histórias favoritas é de uma empresa de limpeza, chamada Jancoa. Eles procuravam uma maneira de reter seus colaboradores (que tinham baixos salários e eram pouco qualificados) e fazer com que eles sonhassem com coisas maiores e se comprometessem com coisas grandes na vida, aumentando assim o comprometimento com o trabalho dentro da empresa. Eles criaram núcleo de gestão que se concentrou na identificação dos pontos para influenciar as pessoas a irem atrás de seu sonho. Com isso, eles eliminaram seu alto nível de rotatividade e criaram uma empresa invejada no mercado.

VM – Em uma pequena frase, que tipo de pessoa deveria ser atraída por seu livro? Que tipo de conselho essa pessoa deveria procurar? Ou qual tipo de problema ela deveria procurar resolver?

JJ – O empresário que quer adicionar propósito e paixão ao seu trabalho.

VM – Qual a primeira coisa que você gostaria que seu leitor fizesse depois de ler “The Commitment Engine”?

J J – Considerar como adotar propósito em sua empresa e descobrir como ter um objetivo é primordial para o coração do negócio.

VM – Quais outros livros você recomendaria para alguém que busca mais informações sobre o assunto abordado em seu livro?

J J – The ONE Thing (UMA coisa – tradução livre) – de Gary Keller

Start with a Why (Comece com um “porque” – tradução livre) – de Simon Sinek

Sobre seu trabalho como consultor / especialista em negócios:

VM – Qual é o maior erro que você identifica em donos de pequenos negócios, nas áreas comentadas em seu livro?

JJ – Somente alguns empresários percebem que todo negócio possui uma cultura e ela tem um impacto direto em como a pessoa enxerga a empresa. Se as pessoas entram na organização porque acreditam no que ela prega, suas decisões serão muito melhores na relação com o consumidor.

VM – Quais sugestões você daria para eles se desenvolverem? Por onde eles deveriam começar?

JJ – Se seu negócio não possui objetivos centrais aos quais você pode colocar em prática todos os dias, eu sugiro que você coloque tudo e todos juntos para buscar o seu propósito. Deixe seus colaboradores participarem no desenvolvimento dos objetivos de sua empresa, e certifique-se de que eles se tornem ferramentas para sua tomada de decisão empresarial.

VM – E sobre gerentes e líderes? Em geral, o que você acredita que eles deveriam PARAR de fazer para melhorarem seus resultados?

JJ – Eu adoraria ver o fim do pensamento hierárquico na gestão. Se você possui um propósito claro ou uma missão, e pessoas que trabalham com você adotam essa missão, então você pode começar a construir grupos funcionais que são geridos por si próprios.

Contatos do autor:

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