Atualmente são mais de 300 clientes. E esse número só aumenta!
Gabriel Ribeiro de Andrade, o “Gapa”, começou a vender logo cedo, aos 16 anos, como preposto. Sempre se identificou com a profissão. Vendeu consórcio, roupas e alimentos. Em 2000 abriu sua empresa de representações, a GAPA, nome retirado da primeira sílaba de seu nome e da primeira de sua esposa, Patrícia. Já se vão 13 anos de muito trabalho e sucesso. Seu ponto forte é a eficiente administração da carteira de clientes. Gabriel é sempre muito bem recomendado. Seus mais de 300 clientes são a prova de que a estratégia vale a pena. A razão para todo esse empreendimento bem-sucedido Gabriel nos conta em depoimento exclusivo à revista VendaMais.
Primeiros passos
“Sempre trabalhei como vendedor. Comecei aos 16 anos, como preposto do meu pai. Já vendi consórcio de automóveis, trabalhei como vendedor em loja de confecções e em distribuidora de alimentos. Em 2000, abri minha empresa de representações, a GAPA. Montei o escritório na minha casa. Em 2001, fui de ônibus – não podia pagar uma passagem de avião – para a Feira Escolar, em São Paulo. Em razão disso, interessei-me pelo segmento de material escolar”.
Carteira de clientes
“Já passei dos 300 clientes. Sempre estou viajando. Visito qualquer estabelecimento, nunca subestimo um lojista. Para mim, todos podem se tornar um grande cliente. Atendo o varejo e o atacado e sempre procuro agradar a todos. Visito-os com frequência e, quando não posso, telefono ou envio e-mails. Meu objetivo é aproximar-me do cliente e estabelecer um laço de confiança. Vendo primeiro a minha imagem. Faço campanhas motivacionais para os funcionários dos meus clientes, pois são eles que venderão meus produtos. Mantenho também uma equipe de promotores que fazem a reposição dos produtos nas gôndolas.”
Ponto forte
“Procuro sempre me colocar à disposição. Nunca deixei de atender uma ligação ou de retorná-la assim que pudesse. Às vezes, quando posso, organizo grupos de clientes de várias cidades para viajarmos (todas as despesas pagas) e visitarmos a Feira Escolar em São Paulo. Eles adoram, pois formam amizades e, juntos, saímos para passear e fazer compras. É uma ótima maneira de estreitar relacionamentos. Essa estratégia me permitiu ganhar diversos prêmios de vendas: nos últimos dois anos, fui para Cancun, no México; por dois anos, fui o 2º melhor vendedor em campanhas nacionais de vendas; em 2011, ganhei o prêmio ‘Desempenho’ na categoria representante comercial da região Nordeste, durante a comemoração dos 25 anos da Feira Office Paper do Brasil.”
Conquistar e manter clientes
“Trabalho com muita transparência. Meus clientes nem sempre procuram preço baixo. Sei que alguns deles já colocaram para fora de suas lojas representantes de fábricas famosas por conta de condutas levianas. Quero atender as necessidades deles com a maior transparência e, creio, é assim que ganho a confiança de todos. É isso que faz com que eles me indiquem para possíveis novos clientes. Tenho comigo que conquistar um cliente nunca é fácil, mas mantê-lo requer cuidados. O cliente é o principal patrimônio de qualquer empresa. Então, deve-se trabalhá-lo individualmente, sempre com atenção e respeito. Se isso não for feito ele vai embora e, depois, é muito mais difícil reconquistá-lo. Tenho um cliente que o conheço há mais de 20 anos, Francisco Wagner, o ‘mano’, como eu o chamo. Vi seus filhos crescerem e hoje acompanho suas lindas netas, sempre cuidadas pelos olhos vigilantes do avô coruja.”
Perseverança
“Se já pensei em desistir? Sim, no começo foi muito difícil. Eu não tinha uma empresa de grande porte e levava no carro os produtos que vendia. Tinha de economizar, reduzir despesas. Não desisti porque sempre me identifiquei com a profissão de representante. Dizia para mim: ‘Basta a cada dia seu próprio mal’ e ‘O dia de hoje vai ser melhor que o dia de ontem’.”
Venda mais importante
“Todas são importantes. O fato do cliente ter me dado a preferência já torna isso muito importante!”
Influência, motivação e orgulho
“Não esqueço de meu falecido pai, Manoel Barata de Andrade, o ‘baratinha da Socimasa’, como ele era conhecido no estado da Paraíba, área onde atuava como vendedor externo da Socimasa, grande atacadista de perfumaria, na época. Ele influenciou toda a família, fazendo seus irmãos, cunhados e primos, grandes vendedores e representantes comerciais; inclusive a segunda geração: eu, meus irmãos, primos e primas. Devemos muito a ele. Sou muito grato, também, a Deus por tudo o que vem acontecendo na minha vida: acordar com saúde, ver meus filhos bem, ter um bom relacionamento com as empresas que represento. Tenho comigo um lema: meus acertos não serão tão lembrados quanto meus erros. Ver meus clientes bem atendidos, saber que estão satisfeitos, é um sinal de missão cumprida. Tenho muito orgulho disso.”