Viciados no pessimismo que dominou o setor produtivo nacional, muitos empresários ainda não perceberam que a economia está mudando para melhor. Viciados no pessimismo que dominou o setor produtivo nacional, muitos empresários ainda não perceberam que a economia está mudando para melhor. Quase todos os segmentos econômicos começam a dar poderosos sinais de aquecimento. E não são só os produtos de crédito intensivo como eletrodomésticos, eltroeletrônicos, móveis e automóveis.
O Grupo Pão de Açúcar fechou negócio inusitado com o Banco Itaú, injetando recursos no varejo através de uma nova estrutura de crédito. Vendeu sua malha de distribuição e o acesso ao seu cadastro de cliente, transação inédito no comércio brasileiro. A Ambev antecipou o lançamento de uma nova cerveja superpremium. O Ponto Frio lançou novas opções de venda, o Magazine Luiza comprou uma rede no Sul, as Casas Bahia continua com um marketing agressivo e abrindo novas lojas.
Há inúmeros exemplos. Aços, carnes, sucos, camarões, confecções, calçados, agribusiness em geral. Cada vez mais nossos produtos fazem sucesso nos principais mercados mundiais. A marca Brasil surpreende lá fora e mexe com os brios dos gigantes que antes dominavam esses grandes mercados praticamente sozinhos. E o dinheiro das exportações agora está irrigando o mercado interno, porque a riqueza fica onde os produtos são produzidos.
O varejo não alimentício está em festa. As lojas estão com produtos prontos para vender, o consumidor com um pouco mais de dinheiro no bolso e muito mais disposto a comprar, uma vez que as contas já foram pagas. Graças ao inverno rigoroso, este ano tivemos um dos melhores Dia dos Pais dos últimos anos. Da mesma forma, teremos um segundo semestre melhor ainda, pode ter certeza. E haja produtos e serviços para as próximas datas especiais do ano.
Esse clima de otimismo generalizado é confirmado pelas agências de propaganda, termômetro do mercado, que este ano festejam crescimento entre 8% a 30%. Em alguns shopping centers fala-se em crescer até 28%. Estatísticas das prórprias entidades empresariais informam que as indústrias já estão com cerca de 80% da sua capacidade tomada. Dá para imaginar como serão o Dia da Criança e o Natal?
Claro, o Dia dos Pais será sempre o mesmo, apenas a 4ª ou 5ª data mais importante em vendas do ano – a ordem é mais ou menos esta: Natal, Dia da Criança, Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia dos Pais. – Se caracteriza por pequenos presentes como meias, gravatas, cuecas, aparelhos e cremes de barbear. A diferença é que este ano será um marco divisório entre o pessimismo e o otimismo. Por isso, até os presentes serão diferentes. Além dos tradicionais, em muitos lares surgirão filmadoras, máquinas fotográficas digitais, celulares incrementados e até carro, por que não?
É hora de ajustar as turbinas e começar a crescer também aí no seu setor de atuação. Falar em pessimismo não dá mais ibope para ninguém. Precisamos compreender que o som das nossas ações é mais alto do que o som das nossas palavras. Está mais do que na hora de o país tirar o pé do freio, começar a solucionar seus grandes problemas e voltar a crescer. Trabalho e renda não se faz somente com a estabilidade econômica. Precisamos rodar a máquina da produção.
