Passamos a Ășltima semana fazendo um ‘tour’ de bicicleta pelo parque de Yellowstone, aquele parque que ficou famoso por causa dos geisers (e do ZĂ© Colmeia).
Ficamos a semana inteira sem internet (hoje em dia, desconectar-se totalmente Ă© um desafio!), dois dias sem tomar banho (outro desafio), dormindo em barracas, pedalando na chuva e secando os tĂȘnis molhados ao final do dia em volta da fogueira.
Teria vĂĄrias histĂłrias interessantes para contar, mas uma delas em especial quero compartilhar com vocĂȘ hoje, pois acho que Ă© algo que acontece com frequĂȘncia. Como nos aconteceu duas vezes, a lição sĂł ficou mais forte.
EstĂĄvamos andando por uma trilha que era um ‘loop’, ou seja, ela ia, dava a volta em um lago e voltava pelo outro lado atĂ© chegar ao ponto inicial. Era uma caminhada longa, difĂcil, com pedras, atravessando rios, com subidas e descidas.
No meio da caminhada, muita gente começou a desistir.
“Ă sempre a mesma coisa”, “jĂĄ vimos isso, nĂŁo tem nada novo”, “estou cansado/a”, “estou com fome”, “prefiro ficar no quentinho”, etc.
O grupo foi diminuindo atĂ© que ficamos uns poucos e… encontramos um alce. Todo mundo falava dos alces, que eles existiam no parque, mas ninguĂ©m ainda tinha visto.
O alce, embora nĂŁo pareça, Ă© superperigoso e ataca os humanos, entĂŁo Ă© recomendado que se mantenha uma boa distĂąncia. Felizmente este estava do outro lado do rio, mas perto o suficiente para uma belĂssima foto que a MarĂlia tirou. Veja sĂł:
Quando voltamos e mostramos as fotos ao pessoal que tinha voltado, o comentĂĄrio era um sĂł: “Puxa vida… se eu soubesse tinha aguentado um pouco mais e continuado!”.
Pois Ă©… mas esse Ă© o grande problema. VocĂȘ nunca sabe quando uma coisa dessas vai acontecer. Mas uma coisa dĂĄ para ter certeza: se vocĂȘ desistir, nĂŁo vai conseguir nunca.
Algumas pessoas nunca tinham visto um alce e tinham colocado como PRIORIDADE tirar uma foto do bicho no parque.
AĂ voltam no meio da caminhada porque ela era um pouco mais difĂcil do que imaginavam. E depois reclamam do ‘azar’ que tiveram ao nĂŁo encontrĂĄ-lo.
Poucos dias depois, a cena se repetiu. Outra caminhada, outro lago, outra vez o grupo se divide.
Desta vez vimos um urso. Ver um urso ao ar livre Ă© muito legal â ele Ă© imenso!.
Quando voltamos ao acampamento… vocĂȘ jĂĄ deve imaginar o que aconteceu.
Metade do grupo superanimado porque havia visto e fotografado um urso. Metade do grupo reclamando do azar.
Escrevo tudo isso para lembrå-lo da importùncia de seguir seus sonhos e dedicar-se de verdade (e não pela metade) a alcançar seus objetivos de vida.
De dar mais um passo.
De nĂŁo desistir mesmo que as coisas fiquem difĂceis.
De acreditar, mesmo que nĂŁo consiga enxergar o final.
De perseverar, mesmo que os resultados demorem para aparecer.
De acreditar, de ter esperança, de continuar.
E dar mais um passo.
Aproveitando, aqui tem também uma outra grande lição:
As pessoas que voltavam, quando encontravam alguĂ©m ‘desistindo’ no meio do caminho, contavam que haviam encontrado o urso, o alce, e aquilo motivava as pessoas a continuarem.
Muitas vezes ficamos esperando que alguĂ©m nos motive e esquecemos da nossa importĂąncia em motivar os outros. VocĂȘ tem me visto/ouvido falar sobre isso com frequĂȘncia.
A melhor maneira de se motivar Ă© motivando os outros. Vejo muita gente compartilhando seus sucessos, mas muito mais para mostrar como se ‘deram bem’, como sĂŁo um sucesso, do que realmente para motivar os outros.
Compartilhe e comemore com humildade seus sucessos, contando o que aprendeu no processo â com certeza vocĂȘ pode influenciar positivamente a vida de alguĂ©m.
As duas perguntas coach da semana sĂŁo:
- Em qual projeto da sua vida vocĂȘ talvez tenha desistido rĂĄpido demais e o que pode fazer para melhorar isso?
- VocĂȘ conhece alguĂ©m que estĂĄ tendo dificuldades em algum projeto pessoal ou profissional e que estĂĄ precisando de ajuda? Qual a melhor forma de ajudĂĄ-la?
Abraço e boa semana,
Entrevista
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Depoimento
“Nosso televendas recebe a VendaMais todo mĂȘs. Antes de fazermos a assinatura, encontrĂĄvamos muitas dificuldades para treinar nossas colaboradoras. Com os frequentes treinamentos utilizando a revista foi possĂvel criar um padrĂŁo no atendimento digno de elogios dos nossos clientes. Com a VendaMais nossos vendedores passaram a ter uma visĂŁo mais clara e objetiva do que Ă© vender. A revista Ă©, certamente, uma ferramenta indispensĂĄvel para nossa empresa.”
Rodrigo Dubeux
Para pensar
“Pessimista Ă© aquela pessoa que reclama do barulho enquanto a oportunidade bate Ă porta”.
Michel Levine