DĂȘ um basta!

Basta, chega, nĂŁo agĂŒento mais, passou do meu limite, vou tomar vergonha na cara. NĂŁo importa como vocĂȘ diga. O importante Ă© que, ao longo de toda sua vida, se acostume a dar vĂĄrios ?bastas? ao que lhe impede de crescer. NĂŁo subestime o valor do basta. Quando bem dado, ele cria em vocĂȘ as condiçÔes necessĂĄrias para a mudança. É um divisor de ĂĄguas. LĂłgico que, logo apĂłs, vocĂȘ nĂŁo serĂĄ uma pessoa totalmente diferente. Mas, se tiver dado um basta sincero, passarĂĄ para outra direção, e enxergarĂĄ a si mesmo, e ao mundo, de outra forma. ?Basta, chega, nĂŁo agĂŒento mais, passou do meu limite, vou tomar vergonha na cara!?. NĂŁo importa como vocĂȘ diga. O importante Ă© que, ao longo de toda sua vida, se acostume a dar vĂĄrios ?bastas? ao que lhe impede de crescer. NĂŁo subestime o valor do basta. Quando bem dado, ele cria em vocĂȘ as condiçÔes necessĂĄrias para a mudança. É um divisor de ĂĄguas. LĂłgico que, logo apĂłs, vocĂȘ nĂŁo serĂĄ uma pessoa totalmente diferente. Mas, se tiver dado um basta sincero, passarĂĄ para outra direção, e enxergarĂĄ a si mesmo, e ao mundo, de outra forma.

Entenda que um basta nĂŁo Ă© um ?eu quero?, ou ?eu vou?. Ele vem imerso num grito de desabafo da alma. Nasce de uma revolta consigo mesmo. É uma profunda inquietação com o estado de coisas. Um basta nunca sai de uma ação intempestiva. Ele Ă© construĂ­do aos poucos. VocĂȘ entra em um processo de analisar seus atos, seus discursos, seus resultados, seus sentimentos, e começa a confrontĂĄ-los com suas crenças. Se nĂŁo existe coerĂȘncia entre eles, isso vai criando tensĂŁo. AtĂ© o dia em que vocĂȘ, nĂŁo suportando mais, diz: ?Basta!?. Ah, que som lindo!

Tenho certeza que deve existir alguma coisa – eu nĂŁo disse pessoa – que vocĂȘ gostaria de se livrar, que funciona como um freio de mĂŁo para seu sucesso, seu crescimento como pessoa, profissional, pai ou discĂ­pulo. Meu amigo, dĂȘ um basta! Experimente agora. Baixinho, mas com raiva, nĂŁo de outro, mas de si mesmo, diga assim: ?baaasta!?. Se possĂ­vel, trinque os dentes. VĂĄ lĂĄ, tente de novo.

Bonito Ă© quando vem com uma batida da mĂŁo na mesa. A sonoridade deste basta de virada deveria ser gravada, traduzida em quadros, cantada em versos. É ele o grande responsĂĄvel pelo nascimento de lĂ­deres, atletas, campeĂ”es, empresĂĄrios, amantes, e tantos outros que fazem a diferença, e encontram a felicidade, o amor, as virtudes, a vitĂłria, o verdadeiro Deus, que nĂŁo se encontra nas igrejas, mas na Palavra. Saem do marasmo, do ostracismo, e vĂȘm Ă  luz.

Conviver com a mediocridade Ă© derrota. Ficar se acomodando com sua condição por medo do que virĂĄ Ă© entregar os pontos. É assinar um atestado de Ăłbito. Pelo amor de Deus, dĂȘ um basta! Em dezembro de 2002, dei um basta Ă  minha morbidez corpĂłrea (um novo jeito de dizer gordura sedentĂĄria). Bati na mesa e disse: ?Basta!?. Desisti de 19kg. NĂŁo os recupero mais. Sou maratonista. Recentemente dei um basta Ă  procrastinação em escrever meus artigos. Preparo-os agora com um dia de antecedĂȘncia. Esta semana, dei um basta Ă  preguiça de ligar para os clientes de nossa imobiliĂĄria e de nossa consultoria. Liguei, e as vendas jĂĄ estĂŁo acontecendo. Ainda muitos bastas virĂŁo. Estou vivo, trocando a pele, renascendo a cada dia, descobrindo novos eus.

E vocĂȘ? Que tal dar um basta? NĂŁo quero saber para o quĂȘ, mas se estĂĄ disposto a dĂĄ-lo. Pode ser atĂ© um basta em mim e nestes artigos… Tudo bem, aceito. Contanto que dĂȘ um basta, fico feliz! ParabĂ©ns!

Compromisso de hoje: NĂŁo agĂŒento mais essa hipocrisia, complacĂȘncia, mediocridade, inĂ©rcia. Vou dar um basta!

Frase: ?Noventa por cento daqueles que fracassam nĂŁo estĂŁo derrotados… apenas desistem? ? Paul J. Meyer Paulo Angelim Ă© consultor e palestrante nacional em marketing, vendas e crescimento pessoal, autor do livro Por Que Eu NĂŁo Pensei Nisso Antes? (Casa da Qualidade Editora). Visite: www.pauloangelim.com.br

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