Desacelere!

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Os números assustam. Em um universo de 22 mil executivos brasileiros que ocupam cargos de média e alta gerências, mais de 94% não têm uma alimentação equilibrada, mais de 41% são sedentários e 18% estão obesos. Foi o que revelou uma pesquisa realizada recentemente pela operadora de saúde Omint, que ainda identificou 20 problemas de saúde recorrentes entre quem “vive na correria”:

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E a ligação entre a má alimentação, o sedentarismo, a obesidade e todos os outros problemas de saúde identificados na pesquisa é clara: o estresse da rotina profissional dos entrevistados, pois 11 desses 20 problemas estão diretamente relacionados ao “mal do século”.

Se ao observar a lista você se chocou com a quantidade de itens que fazem parte do seu dia a dia, a hora de repensar seus hábitos chegou. Para ajudá-lo nessa missão, preparamos uma reportagem diferente das que você está acostumado a ver aqui na VendaMais. Nosso objetivo é fazê-lo entender por que você deveria aproveitar dezembro para desacelerar e, claro, ajudá-lo a saber como tornar essa desaceleração possível.

E se você não sofre com nenhum desses males e acha que, por isso, esta reportagem não é para você, porque tudo está sob controle, é bom lembrar uma frase dita por Claus Miller: “Quando é necessário mudar? Antes que seja necessário.” À mudança!

O efeito Click

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Michael Newman tem um objetivo nobre ao focar quase que 100% de sua energia no trabalho e deixar de lado a família e os cuidados pessoais: tudo que ele quer é garantir um futuro feliz, seguro e tranquilo para sua esposa e os dois filhos.
Porém, ele não percebe que suas prioridades no presente impossibilitam que os dias de hoje em sua casa sejam como ele sonha que sejam os de amanhã…

Mas os problemas estão prestes a acabar. Com a ajuda de um controle remoto mágico, Newman descobre que pode adiantar momentos “desnecessários” de sua vida. Em pouco tempo, priorizando ainda mais o trabalho, ele tem dinheiro e sucesso e pode oferecer boas condições de vida à família. Ao mesmo tempo, a saúde não é mais a mesma, os filhos já são grandes (e ele perdeu a melhor parte de seu desenvolvimento), a esposa o trocou por outro homem, que podia passar mais tempo com ela, e seu pai faleceu sem que os dois se despedissem. Ou seja, Newman se sacrificou por um cenário que é bem diferente do que ele planejava.

Talvez você já tenha percebido que a rotina que descrevemos aqui faz parte do filme Click, estrelado por Adam Sandler, mas a escolhemos justamente porque apesar de ser um retrato ficcional, ela mostra algo que é muito comum na vida de milhares de executivos do Brasil e do mundo: a incorreta definição de prioridades, que traz prejuízos à saúde e às relações pessoais, tão importantes para a nossa felicidade.

Por mais que o controle remoto capaz de adiantar cenas da nossa vida (ainda) não exista, o restante das atitudes encenadas por Sandler no filme é muito real. As horas que executivos de média e alta gerências costumam passar trancados em seus escritórios, tentando alcançar objetivos profissionais e financeiros, fazem com que a vida pessoal e familiar seja deixada de lado. Aí, quando eles deixam a “bolha” do trabalho para se juntar a amigos e família, o que veem é uma realidade à qual não se encaixam mais, o que os ajuda a achar que o certo mesmo é voltar para o escritório, ganhar mais dinheiro e buscar o sucesso incansavelmente – o resto dá para deixar para depois. É quase sempre preciso que algo ruim aconteça (com si mesmos ou com alguém que amam) para que essas pessoas repensem a forma como levam a vida, suas prioridades e vontades.

O sucesso está no equilíbrio

É claro que não defendemos que você simplesmente abandone sua carreira para cuidar da saúde, da família, dos amigos e de suas atividades de lazer preferidas. O que queremos é que você entenda que o verdadeiro sucesso está no equilíbrio.

Muitas vezes é preciso, sim, abdicar de momentos com as pessoas que amamos pensando no futuro profissional e financeiro. O que não se deve, no entanto, é fazer disso uma constante e viver apenas e tão somente em função do trabalho. É isso que faz com que as doenças citadas na pesquisa da Omint apareçam com tanta frequência entre os executivos brasileiros e a infelicidade nas outras áreas da vida seja tão comum.
Em Click, Michael Newman tem uma segunda chance para fazer tudo diferente, mas provavelmente, na sua vida, a correria não é apenas um pesadelo, é a realidade que você precisa enfrentar para poder encontrar um caminho melhor a seguir.

Definindo prioridades

Nesse sentido, o primeiro passo para mudar esse panorama e ser uma pessoa feliz, além de um profissional de sucesso, é repensar suas prioridades. Mas é preciso levar isso a sério. Pegue caneta e papel e, antes de mais nada, liste as áreas da sua vida que entrarão na definição de prioridades. Por exemplo:

  • Vida familiar – diz respeito a tudo que você faz com sua esposa ou seu marido, filhos, pais e assim por diante.
  • Vida social – relaciona-se ao tempo investido nas relações de amizade.
  • Vida profissional – aquela que, muitas vezes, é prioridade absoluta.
  • Vida individual – seus cuidados com saúde, bem-estar, aparência, etc.

Depois, defina quais são as atividades relacionadas a cada uma dessas áreas que precisam entrar na sua lista de prioridades:

  • Vida familiar – almoçar com os pais uma vez por semana, ir ao cinema com a esposa ou o marido uma vez por mês, ler para os filhos todas as noites, etc.
  • Vida social – sair para jantar com pelo menos um amigo por semana, reunir os colegas da faculdade periodicamente para saber como eles estão, ir ao estádio de futebol para ver o jogo do seu time com os amigos mais próximos, encontrar um espaço na agenda para a reunião mensal dos amigos de infância, etc.
  • Vida profissional – definir a agenda da semana todas as segundas-feiras, manter o foco nas horas em que estiver trabalhando, procurar o constante aprimoramento, etc.
  • Vida individual – comer todos os dias pelo menos uma porção de frutas, fazer uma hora de exercício por dia, reservar uma hora para ler um livro, etc.

Listadas as atividades, o próximo passo é construir uma matriz de priorização delas. Para isso, você precisa dividi-las de acordo com seu grau de importância, como exemplifica a imagem abaixo:

capa quadroNo que diz respeito às tarefas da vida profissional, em Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes, Stephen Covey define essa divisão da seguinte maneira:

Urgente/Importante – Quadrante do estresse
Entram aí as atividades mais críticas, os projetos que estão próximos de acontecer ou finalizar e até mesmo as situações de imprevisto (sim, você deve ter em mente que elas podem acontecer e, por isso, precisam ser “planejadas”).

Não urgente/Importante – Quadrante da qualidade
As atividades não urgentes, mas importantes, são aquelas que vão melhorar e inovar seus processos e procedimentos. Mas não é porque elas não são urgentes que você pode procrastinar sua execução. Muito pelo contrário. Cuide delas antes que se transformem em urgentes, pois não faz bem ter atividades demais no quadrante do estresse (isso é sinal de que você vive para apagar incêndios).

Urgente/Não importante – Quadrante da ilusão
Encaixam-se nesse quadrante todas as atividades que apesar de serem urgentes, não são importantes – pelo menos não para você. Talvez a melhor opção seja terceirizá-las – ou nem deixar que entrem no seu cronograma, dizendo simplesmente “não posso”.

Não urgente/Não importante – Quadrante do desperdício
Todo mundo sabe que se manter focado 100% do tempo é algo quase impossível de se conquistar. Em nossos momentos ociosos no trabalho, são as atividades do quadrante do desperdício que ocupam nosso tempo. Mas elas são normais e até mesmo necessárias para o cérebro oxigenar. O importante é que você não deixe que elas interfiram nos resultados das outras tarefas – que têm maior grau de urgência e importância.

Mais do que simplesmente encaixar as atividades aqui e ali, aproveite o momento para refletir sobre elas e incluir outras que podem ajudá-lo a atuar melhor em determinadas áreas da sua vida e buscar o equilíbrio. Você vai ver como o simples fato de ter mais tempo para cuidar de si mesmo e das relações pessoais vai ser útil também para que seu “eu profissional” seja mais produtivo.

Provavelmente, encaixar as atividades das outras áreas de sua vida (que não a profissional) nesses quadrantes pode parecer uma missão mais difícil, mas é importante que você faça esse exercício para, depois, poder desenvolver sua agenda de cada área.

A etapa seguinte desse processo é o seu comprometimento para com a execução das atividades listadas e devidamente priorizadas. Não dá para achar que 24 horas por dia são insuficientes para tudo que você precisa e quer fazer, mas é possível se organizar para dar conta de um bom número de atividades e manter seu cérebro saudável e seus dias produtivos e felizes.

Comece, então, limitando suas horas de trabalho. Depois, divida o restante das horas entre as outras áreas da sua vida e preocupe-se em, de fato, realizar as atividades a que se propôs. O verdadeiro sucesso está nesse equilíbrio.

3 dicas para administrar melhor seu tempo

Inevitavelmente, depois de desacelerar, repensar suas prioridades e organizá-las em uma matriz de priorização, você vai acabar se encontrando em mais uma encruzilhada: como organizar melhor o tempo para dar conta de todas as áreas importantes da vida. Nesse sentido, estas dicas podem ajudar bastante:

  1. Planeje suas ações antes de executá-las. Ter um planejamento diário, semanal, mensal e anual é fundamental para não se perder. Se você ainda não faz isso, comece se preocupando com a agenda diária de tarefas. Depois de se acostumar com essa atividade, passe a planejar sua agenda semanalmente. Aos poucos, preocupe-se com o planejamento mensal de suas atividade e, por fim, faça planejamentos anuais de suas ações – sempre mantendo os planejamentos “menores”, claro.
  2. Tenha foco. – Planejou sua agenda diária? Tenha foco para executar o máximo de atividades planejadas. Claro que alguns imprevistos podem prejudicar a realização da agenda completa, mas o foco vai lhe ajudar a melhorar cada vez mais o índice de execução. Outra coisa que ajuda nesse sentido é incluir momentos de “pausa” na sua agenda diária. Seu cérebro precisa de descanso, e ao planejar pequenas pausas durante o dia, você planeja uma agenda mais realista.
  3. Utilize um sistema de organização. Por mais que você confie na sua memória, depender apenas dela para executar seu planejamento pode lhe custar preciosos minutos diariamente. Registre o que você tem que fazer em uma agenda (física ou virtual) e mantenha essas informações sempre acessíveis para poder controlar o andamento do planejamento.

Um ano sabático e quatro observações

Aos 40 anos, o publicitário britânico Nigel Marsh parou para refletir sobre sua vida e os caminhos que estava seguindo e concluiu que estava comendo demais, bebendo demais, trabalhando demais e dando atenção de menos à sua família – esposa e quatro filhos. Foi então que ele decidiu fazer uma pausa na carreira e passar um ano inteiro se dedicando a cuidar de suas relações pessoais e da sua saúde.

No fim do período sabático, Marsh percebeu que é muito fácil equilibrar vida pessoal e profissional quando não se tem um trabalho. Como essa não era uma opção (e não deve ser para você também, certo?), ele voltou ao trabalho disposto a descobrir o caminho para o verdadeiro equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Para isso, passou os anos seguintes pesquisando sobre o tema e escreveu seu primeiro livro: Fat, forty and fired (Gordo, quarentão e demitido, inédito no Brasil). Das conclusões de Marsh, as quatro que ele apresenta em sua palestra no TED* merecem destaque:

1. É preciso reconhecer a situação.

Como bem destaca Nigel Marsh, “existem milhares de milhares de pessoas vivendo vidas de um gritante e silencioso desespero, trabalhando longas e pesadas horas em empregos que odeiam, a fim de que possam comprar coisas de que não precisam, para impressionar pessoas de que não gostam”. Porém, muitas dessas pessoas não assumem que isso acontece com elas. O primeiro passo para buscar o equilíbrio é reconhecer que a situação está ruim.

2. É nosso dever mudar esse panorama.

“Governo e empresas não vão tomar atitudes por nós. Nós é que temos que ser responsáveis por estabelecer e impor as barreiras que queremos em nossas vidas.” Segundo Marsh, não é a sexta-feira casual (em que todo mundo pode ir de jeans e camiseta para o trabalho), a jornada de trabalho flexível ou a creche para os filhos dentro da empresa que vai mudar a sua rotina acelerada de trabalho. Pelo contrário, isso, muitas vezes, apenas mascara os grandes problemas da vida profissional a 160 km/h o ano todo. É nosso dever estabelecer e impor as barreiras que queremos em nossas vidas. Claro que, às vezes, essa não é uma tarefa fácil, mas cabe a você trabalhar para tornar isso possível num futuro próximo. Existem diversas barreiras, algumas são possíveis na sua realidade e outras, não. Exemplos: esquema de trabalho home office, carga horária de trabalho reduzida, um dia de trabalho por semana fora do escritório e assim por diante. Tentar negociar uma dessas possibilidades pode ser interessante para quem busca o equilíbrio.

3. Precisamos ter cuidado com o tempo que escolhemos para julgar nosso equilíbrio.

Um dos caminhos encontrados pelo ex-gordo-quarentão-desempregado para assumir as rédeas de sua vida foi criar uma lista de atividades que fariam, na visão dele, um dia perfeito. Você pode fazer o mesmo. Porém, precisa ser realista na criação dessa lista e entender que um dia pode ser pouco, mas deixar tudo para “depois da aposentadoria” ou “depois que os filhos saírem de casa” é um grande erro. Você pode realizar seus sonhos e vontades ao longo da vida. Basta saber organizá-los.

4. O equilíbrio precisa ser abordado de maneira equilibrada.

Marsh encerra sua palestra no TED falando sobre a visão equivocada que temos de “sucesso”. Para ele, a pessoa de mais sucesso não deveria ser aquela que, ao morrer, tem mais dinheiro acumulado, mas, sim, a que valoriza as pequenas coisas e que destina tempo para elas. “Com pequenos investimentos nos lugares certos, você pode melhorar dramaticamente a qualidade das suas relações e sua qualidade de vida”, conclui o agora-em-forma-cinquentão-energizado (de acordo com seu mais recente livro, também inédito no Brasil, Fit, fifty and fired-up).

*Assista à palestra de Nigel Marsh no TED acessando http://bit.ly/ted-nigelmarsh

Seus valores e sua missão de vida definem suas metas e seus objetivos

Se analisarmos as motivações de Marsh para mudar de vida e os motivos que fizeram com que o personagem de Adam Sandler ficasse aliviado ao perceber que sua vida no modo acelerado era apenas um sonho, perceberemos que há, por trás de ambas as histórias, uma mesma preocupação: o erro de trocar a missão de vida e os valores pessoais por uma busca equivocada por sucesso e dinheiro.

Esse é, provavelmente, o maior erro que a vida acelerada causa para nós. Não podemos deixar de ser quem queremos ser na ânsia de conquistar objetivos profissionais e financeiros. Pelo contrário, são nossos valores e nossa missão pessoal de vida que deveriam definir e orientar o caminho que nossa carreira e nossa ambição financeira irá seguir.

Raúl Candeloro falará sobre isso em seu novo curso, intitulado Metas, que será lançado no início de 2015. Segundo ele, se sua energia e suas prioridades não estiverem alinhadas aos seus valores, você nunca vai sentir que está realmente progredindo. “Pode até realizar muitas tarefas, fazer muitas coisas, mas terá uma eterna sensação de insatisfação”, revela.
Assim, segundo Candeloro, a sequência correta para estabelecer objetivos de alta performance é:

  1. Valores
  2. Crenças
  3. Aspirações
  4. Metas
  5. Plano de ação

Definindo suas metas e seu plano de ação com base em seus valores, suas crenças e aspirações, atingir os objetivos será muito mais fácil e prazeroso.

Atitudes

Mas é claro que desacelerar, mudar seu hábito de trabalhar 12 horas por dia e ter apenas uma ou duas horas para você e para sua família e priorizar valores e missão de vida ao invés de sucesso profissional e financeiro não é fácil. Aí entra outro tópico importante para que isso seja possível: suas atitudes.
Em seu curso Metas, Raúl defende as seguintes atitudes e questionamentos para a busca da alta performance de maneira equilibrada, sustentável, saudável e feliz:

  1. Motivação: Sinto-me energizado e motivado quando penso nas minhas metas e nos desafios para atingi-las?
  2. Foco: Tenho definido claramente minhas metas mensais e o que preciso fazer para atingi-las?
  3. Comprometimento: Estou 100% comprometido não apenas a atingir minhas metas pessoais e da empresa, mas a realizar diariamente todas as tarefas necessárias para atingi-las?
  4. Iniciativa: Tenho esperado que me digam o que precisa ser feito ou eu mesmo tenho a iniciativa de fazer o necessário, o que foi planejado e até mesmo o que não foi, com o objetivo de atingir as metas?
  5. Criatividade: Tenho buscado novas formas de superar desafios e resolver problemas ou estou basicamente sempre repetindo as mesmas coisas?
  6. Resiliência: Tenho conseguido não me alterar emocionalmente (ou, se me altero, voltar rapidamente ao meu estado emocional natural) quando surgem contratempos?
  7. Ética: Tenho sido correto e seguido meus valores pessoais, respeitando as coisas nas quais acredito, ao tomar decisões de trabalho?
  8. Autodesenvolvimento: Este mês que passou, procurei me desenvolver e aprender algo novo, lendo um livro ou fazendo um curso ou treinamento?
  9. Persistência: Tenho tido a persistência e a perseverança necessárias para superar dificuldades e desafios no atingimento de metas, ou tenho desistido antes da hora em alguns momentos?
  10. Energia positiva: Estou cuidando de todas as coisas que influenciam meu nível de energia? Comer saudavelmente, dormir bem, hidratar-se, exercitar-se, procurar estar sempre alegre e de bom humor?

Todas essas atitudes são importantes para o sucesso como um todo. Aproveite o momento de reflexão para responder as perguntas de Raúl Candeloro e desenvolver-se em todas essas áreas.

Exercício de revisão e planejamento

Uma boa forma de aproveitar o fim da leitura desta reportagem para iniciar o processo de desaceleração de fim de ano é fazendo o que Raúl Candeloro propôs em seu Editorial: um exercício de revisão de ano e de planejamento para o ano que vem. Além dos tópicos sugeridos por Candeloro em seu artigo, adicionamos outros que são úteis não apenas para a revisão de 2014 e o planejamento para 2015, mas também para a sua desaceleração agora em dezembro. Vamos lá?

Parte 1: Revisão 2014

1. De zero a dez, que nota você daria para 2014 em cada uma destas áreas?

  • Trabalho
  • Família
  • Amigos
  • Saúde
  • Desenvolvimento e aprimoramento pessoal
  • Finanças pessoais
  • Hobbies e lazer
  •  ____________________ (área livre para você incluir itens que considera importantes e que por ventura não estejam na lista).

2. Revendo essa lista e as notas que você se deu, o que mudou de importante na sua vida desde o começo do ano em cada uma dessas áreas?

3. Revendo essa lista e as notas que você se deu, o que você aprendeu de novo (ou relembrou) sobre você mesmo este ano?

4. Em quais dessas áreas da sua vida você superou suas próprias expectativas?

5. Em quais dessas áreas da sua vida você acha que precisa claramente melhorar?

6. Das áreas que precisam de melhoria, qual é a que mais precisa de foco e atenção (prioridade) para uma transformação séria?

7. Das áreas que foram destaques positivos, o que você precisa:

  • Continuar fazendo?
  • Começar a fazer para melhorar ainda mais?

8. Quais objetivos e metas específicos você alcançou em 2014?

9. Quais objetivos e metas não conseguiu alcançar?

10. Além dos objetivos e metas alcançados, do que mais se orgulha em 2014?

11. Quais foram as grandes lições e os grandes aprendizados de 2014?

12. A quem você tem que agradecer pelos seus resultados em 2014?

13. O que você vai fazer para essas pessoas saberem como foram importantes para você?

14. Revisão rápida das atitudes: de zero a dez, que nota você daria para cada uma destas áreas de alta performance em 2014?

  • Motivação
  • Foco
  • Disciplina
  • Iniciativa
  • Criatividade
  • Resiliência
  • Ética
  • Autodesenvolvimento
  • Persistência
  • Energia física/saúde

15. Há pontos positivos na análise acima? O que foi bem?

16. Há pontos a melhorar?

Parte 2: Planejamento 2015

17. Imagine que você está no dia 31/12/2015, analisando o ano de 2015 que acabou de passar. Olhando para trás, o que teria que ter acontecido para você dizer que 2015 foi um ano nota dez? Procure estabelecer três objetivos para cada uma das principais áreas da sua vida:

  • Trabalho
  • Família
  • Amigos
  • Saúde
  • Desenvolvimento e aprimoramento pessoal
  • Finanças pessoais
  • Hobbies e lazer
  • ____________________ (área livre para você incluir itens que considera importantes e que não estejam na lista).

18. Quais são as ATITUDES e os VALORES pessoais que você vai praticar em 2015?

19. Por que você escolheu essas atitudes? Escreva um parágrafo curto falando sobre a importância de cada uma delas.

20. Quais projetos/metas precisam da sua atenção especial em 2015?

21. O que você precisa continuar fazendo, de maneira concreta, prática e objetiva, para realizar suas metas em 2015?

22. O que você precisa parar de fazer, de maneira concreta, prática e objetiva, para realizar suas metas em 2015?

23. O que você precisa começar a fazer, de maneira concreta, prática e objetiva, para realizar suas metas em 2015?

24. Quais três grandes objetivos ou projetos você tem para 2015? Seja o mais específico possível.

  • ___________________
  • ___________________
  • ___________________

25. Quais conhecimentos e habilidades precisa aprimorar e desenvolver em 2015 se quiser atingir seus objetivos?

26. Quais os primeiros passos que você pode dar para avançar seus projetos prioritários? O que pode fazer agora mesmo, por mais simples que seja?

27. Se 2015 fosse ter um “grande tema”, qual seria? 2015 vai ser o ano do quê, exatamente?

28. Quais são os próximos passos?

Se o que você busca é a alta performance em vendas desacelerar é necessário. Queremos que você venda mais, por muito mais tempo, por isso nossa recomendação para o fim deste ano é esta: pise no freio. Seu próximo ano será muito melhor se você fizer isso agora.

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