Dinheiro não é tudo – agosto de 2006

“A mensagem que passamos para nossos empregados é que eles são responsáveis pelo desenvolvimento de suas próprias carreiras, mas que nós os ajudaremos a descobrir que caminhos são os mais adequados para eles trilharem” Adele DiGiorgio

Apple Computers

Fundo próprio

Uma empresa de telecomunicações norte-americana realiza pequenos leilões entre empregados, e todo o dinheiro conseguido vai para um fundo chamado Ajudando Nosso Pessoal. O dinheiro é usado para ajudar os empregados envolvidos em emergências médicas, cobrindo as áreas deixadas de lado pelo seguro (ajuda às famílias, determinados tipos de transporte, etc.). Assim, a empresa consegue manter as despesas de seguro a um nível baixo, pois contrata apenas os planos básicos; as famílias têm certeza de que serão bem atendidas; e os funcionários sentem que participam ativamente de algo positivo, de maneira bem mais palpável do que apenas ver um desconto em folha de pagamento.

Todos presentes

Para eliminar o absenteísmo, uma seguradora de Nova York promove loterias das quais só podem participar os funcionários com 100% de presença no período. Assim, a cada trimestre são sorteados bônus de cem dólares e cinco ou mais (depende do número de participantes) vales, que dão direito a um dia de folga. No final do ano, há um grande sorteio. Quem não faltou um dia sequer no ano concorre ao grande prêmio de mil dólares em bônus (conforme o resultado da empresa no ano e o número de concorrentes, a empresa pode oferecer dois ou três desses bônus, aumentando o número de ganhadores) e uma semana extra remunerada na próxima vez que o ganhador tirar férias.

Futebol e algo mais

1.440 funcionários do McDonald?s no Brasil participaram da primeira Copa de Futebol Society, promovida pela rede de lanchonetes. Foram 258 jogos, nas categorias masculina e feminina, com direito a participação de olheiros de times profissionais, que puderam analisar os talentos e selecionar um ou outro jogador promissor para seus times.

Além disso, uma parceria com a ONG ?Daqui pra fora? permitiu que participantes concorressem a bolsas de estudo na Universidade de Michigan, Estados Unidos. Mesmo um torneio de pelada entre seus funcionários pode ser atrelado ao crescimento e valorização pessoal deles.

Em pé

Todos os líderes de equipes em uma consultoria norte-americana conduzem pequenas reuniões no começo de cada semana. Os encontros não duram mais do que dez minutos e são feitos em pé, no corredor. O único propósito é dar espaço para que cada funcionário diga no que está trabalhando e que progressos fez na semana. Ter uma platéia cativa para seus sucessos é uma ótima maneira de começar a semana motivado, e ninguém quer enfrentar os colegas sem nada de bom ou novo para contar, estimulando todos a fazer algo de bom e lucrativo durante a semana.

Desenvolvimento

Uma pesquisa do norte-americano Centro de Liderança Criativa apontou cinco experiências que fazem com que o funcionário queira se desenvolver e crescer dentro da empresa:

1. Trabalhos desafiadores.

2. Interação com outras pessoas, especialmente líderes e chefes.

3. Pressão por resultados.

4. Treinamento constante.

5. Experiências que os tirem da rotina.

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