Dividendos

Quais as melhores pagadoras?

Empresas abertas pagam a seus acionistas uma parcela do lucro conhecida como dividendo. Esse pagamento é proporcional a sua parte da propriedade da organização, ou seja, o número de ações que você possui. Analisar o quanto uma companhia paga de dividendos é importante na hora de fazer uma escolha, já que são interessantes de se ter na carteira. De acordo com Anderson Lueders, advogado e investidor, as empresas que mais distribuem dividendos em relação a cotação atual e que têm maior probabilidade de manutenção da lucratividade estão nos segmentos de energia elétrica, bancos médios e telefonia fixa. Boa parte das companhias bem geridas do segmento elétrico e telefonia está em uma fase mais madura, de colher os investimentos realizados previamente. Há empresas de outros setores, como o industrial, que também distribuíram bons proventos, mas terão maior dificuldade para manter a lucratividade.

 

Entre as companhias de energia elétrica, são boas alternativas:

 

  • Companhia Energética do Ceará – Coelce (COCE5), que distribuiu R$3,37 por ação em dividendos nos últimos 12 meses. Com a cotação de suas ações em torno de R$23,70 (22/05), isso equivale a 15,55%.
  • Eletropaulo (ELPL6) – Com a ação a R$29,81 (22/05), distribuiu R$1,90 por ação, representando 11,67% de retorno em dividendos.
  • Equatorial (EQTL3) – Distribuiu R$1,79 por ação em 12 meses, o que significa aproximadamente 13% sobre a cotação de 22/05.

 

Todas têm como vantagem a manutenção de boa parte da demanda a despeito da forte queda da atividade econômica de alguns segmentos. Isso traz previsibilidade de receitas e lucros. Já realizaram parte substancial dos investimentos e, por essa razão, podem distribuir uma quantia significativa a título de proventos. Clodoir Vieira, analista da Corretora Souza Barros, lembra também da Light S.A. (LIGT3), que distribuiu R$2,45 por ação em dividendos nos últimos 12 meses. Com a cotação de suas ações a R$24,50 (22/05), isso equivale a 15%.

 

Entre as financeiras médias, uma alternativa interessante é o Banco Pine (PINE4), que distribuiu em 12 meses o equivalente a R$0,14 por ação, aproximadamente 10% da cotação do dia 22/05. Apesar do segmento como um todo sofrer com o aumento da inadimplência, o patamar atual das cotações produz um ótimo nível de dividendo.

 

Entre as empresas de telefonia, uma boa opção é a Telesp (TLPP3), que, com a ação a R$40,00, pagou R$0,87 de proventos sobre a cotação de fechamento de 22/05. Com grande parcela da receita oriunda de telefonia fixa, essa empresa já realizou parte significativa de seus investimentos. Vieira indica também a Telemig Participações S.A. (TMCP4). Com a ação a R$51,00 em 22/05, a organização distribuiu R$6,35 em proventos em um ano, equivalente a 13,18% sobre a cotação de mesma data. Outra companhia citada pelo executivo é a Telemar Norte Leste (TMAR5), cuja ação esteve a R$55,25 (22/05) e o retorno de dividendos em 21,42%.

 

Lueders ressalta que, se o investidor for mais conservador e preferir uma companhia com fluxo de caixa extremamente previsível e que não terá revisão tarifária no curto prazo, a Coelce é uma ótima alternativa: “Até porque, em seus balanços, não constam resultados não operacionais muito significativos e houve reajuste da tarifa superior a 10% no fim de abril deste ano”.

 

Já a opção de maior risco é o Banco Pine, uma vez que seus resultados acabam sendo mais afetados pela crise por meio das provisões para devedores duvidosos. No entanto, junto a esse risco um pouco mais elevado também está o maior potencial de valorização quando a crise for assunto do passado e não afetar mais o balanço por meio das provisões.

 

Em se tratando de dividendos, a maior vantagem está naquelas companhias que têm a melhor relação entre o valor distribuído e a cotação de mercado e em que há sinais de possibilidade de manutenção dos lucros. Existem muitas empresas que pagam substanciais dividendos, como é o caso da Petrobras e Vale do Rio Doce. Mas quando esses valores são comparados ao do mercado que elas possuem, a relação não é tão atrativa.

 

Segundo Lueders, uma das principais características que torna uma companhia boa pagadora de dividendos é a possibilidade ou não de ela realizar novos investimentos para o crescimento. Organizações em fase de forte desenvolvimento costumam reinvestir os lucros na própria atividade, não distribuindo tantos dividendos. “Isso se torna benéfico ao investidor quando o retorno sobre o patrimônio líquido supera o custo de capital. No futuro, o investimento em maior capacidade produtiva poderá se traduzir em mais proventos a serem distribuídos aos acionistas.”

 

Além disso, de acordo com o analista da corretora, empresas que pagam bons dividendos são consideradas “defensivas”. Costumam cair menos nas oscilações negativas do mercado ao custo de subir em menor amplitude nas altas. “O dividendo serve como um grande atrativo e quanto mais a cotação cai, maior fica o indicador do provento em relação a ela. Isso serve como um ‘piso’ natural no declínio das ações.

 

Atualmente, com a tendência de queda dos juros reais no País, as companhias que agraciam os investidores com bons proventos ficam ainda mais atrativas. É possível que os juros reais venham para a casa dos 5% ao mesmo tempo em que há muitas organizações pagando mais de 10% da cotação atual a título de proventos. Ou seja, quanto mais os juros caírem, mais atraentes essas empresas ficarão”, explica Lueders.

 

Vale lembrar que o pagamento de proventos é um importante indicador de saúde financeira da empresa quando realizado de forma sistemática ao longo dos anos. Afinal, a companhia que não tem bons resultados, não pode ficar anos seguidos pagando proventos.

 

Setor de Telecom

O bom momento desse ramo impulsiona as empresas. O presidente da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) e da Telefônica, Antonio Valente, anunciou que a receita operacional bruta do setor de telecomunicações foi de R$177,7 bilhões em 2008, o que corresponde a 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O resultado representou uma arrecadação superior a R$41 bilhões em tributos para o governo. Segundo Valente, esse foi o valor mais alto já alcançado na história do setor. Em comparação com a receita bruta registrada em 2007 (R$157,3 milhões), houve um crescimento de 12,96%.

 

A Telebrasil levou em consideração os serviços de comunicação de voz, dados e vídeo. O presidente informou que eles atingiram, no ano passado, o total de 208,3 milhões de assinantes no País. Em 2008, o mercado de telefonia fixa esteve à frente ao contabilizar a receita bruta de R$76,2 bilhões. Em seguida, as operadoras de serviços móveis, com R$68,4 bilhões; a indústria de aparelhos, com R$21,5 bilhões; as empresas de TV por assinatura, com R$9 bilhões e, por último, o nicho de trunking – como ficou conhecido o Serviço Móvel Especializado (SME) –, formado por companhias como a Nextel, com R$2,6 bilhões.

 

Ao contrário das empresas de telefonia fixa que têm um perfil mais defensivo, as operadoras de serviços móveis são mais agressivas. Para disputarem a preferência do consumidor, terão de investir pesado em tecnologias 3G e, em breve, 4G. Mas, mesmo diante de um desempenho crescente, a base de clientes deve aumentar menos que no ano passado. Além da estabilidade da telefonia fixa, a taxa de penetração da móvel, 78,11%, também já está alta.

 

Energia elétrica

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor de energia elétrica deverão somar, este ano, mais de R$13 bilhões. Em 2008, foram liberados recursos para ele no total de R$8,5 bilhões, a maior parte para geração hídrica, seguindo-se a distribuição, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e transmissão. As aprovações, por sua vez, atingiram R$16,7 bilhões no ano passado e representam desembolsos que serão efetuados até 2012. O total previsto para 2009, cerca de 70%, será para a área de geração hídrica. Em 2006, os recursos do BNDES para o setor elétrico somaram R$3 bilhões, em 2007 foram R$6,2 bilhões, em 2008 alcançaram R$8,5 bilhões e este ano deverão somar R$13 bilhões.

 

Nelson Siffert, chefe do departamento de infraestrutura do BNDES, afirmou que o setor de energia e infraestrutura não sofre o impacto imediato da crise por se tratar de uma área que “pensa no longo prazo”. No segmento de transmissão, considerado o mais relevante na carteira do banco este ano, Siffert informou que os projetos já leiloados e com processos de concessão somam R$10 bilhões em financiamentos. No período de 2003 a 2008, o BNDES apoiou 230 projetos no setor de energia elétrica, que somaram financiamentos de R$45 bilhões, representando investimentos de R$78 bilhões. Dos 230 projetos, 155 foram na área de geração de energia, equivalendo a cerca de 20 mil megawatts (MW) de capacidade.

 

O contexto atual, representado pela estagnação da economia mundial e queda no preço da energia no mercado à vista (spot), poderia ser alarmante. Mas o cenário não traz riscos ao bom desempenho do setor, apesar de que os próximos trimestres não terão os mesmos patamares do ano passado. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a sobra de energia no período será de apenas 204 MW médios para um consumo que vinha sendo, até então, de 60 mil MW médio. A energia contratada até mais ou menos 2012 garante às companhias preços melhores que os atuais R$28,00 por MW/h. E o aumento do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) – um dos índices que baliza as tarifas aos consumidores – deve garantir novos reajustes às empresas do setor.

 

Segundo André Henrique Trein, analista da Fundamenta Administração de Carteiras de Valores Mobiliários Ltda., o primeiro trimestre de 2009 deve ser pior que os anteriores, devido ao aumento de chuvas no início do ano, a um crescimento do PIB menor e à possível queda na demanda de energia. No entanto, o setor, que demonstra ser menos volátil no mercado financeiro, não deve ser muito afetado. As transmissoras têm receitas fixas e as comercializadoras não possuem exposição ao preço spot, pois compram e vendem energia através de contratos de longo prazo. O segmento não representa muito dos resultados das integradas, como é o caso da CPFL Energia e da Energias do Brasil. As distribuidoras até poderiam ser impactadas, mas elas repassam o preço para os consumidores. E as geradoras, teoricamente também sofreriam influência, mas todas as empresas já estão com a energia contratada para os próximos anos.

 

O preço mais baixo da energia é outro fator que vai impactar mais no segmento de comercialização, assim como a redução no volume de energia consumida, que traduz em receitas menores. No entanto, isso deve ser minimizado por reajustes tarifários pelos quais o setor deve passar. A não redução do consumo de energia, mesmo diante de uma desaceleração da economia brasileira, a provável correção das tarifas das companhias ao longo de 2009 e o histórico de bons caixas e dividendos reforçam a recomendação para o investimento no setor.

 

Perfis de algumas das melhores pagadoras de dividendos

 

Coelce (COCE5)

 

Valor da ação: R$23,75

Máxima em 12 meses: R$24,00

Mínima em 12 meses: R$12,55

Retorno em dividendos: 15,58%

Valor de mercado: R$1.860.593

Dividend yield: 14,23%

 

Fontes: ADVFN e Central do Investidor do Portal Exame.

25/05/09

 

É controlada pela Investluz S.A. (91,66% ações ON) e tem como principal atividade a distribuição de energia elétrica no estado do Ceará, atendendo 184 municípios. Em 2007, distribuiu 7,2 mil GW/h para cerca de 2,7 milhões de clientes. O investidor que busca segurança em um setor defensivo encontra na Coelce uma excelente alternativa. Apesar da crise, a companhia apresentou um ótimo resultado no primeiro trimestre deste ano.

 

Ela teve reajuste tarifário de pouco mais de 11% em abril, o que aumenta significativamente a possibilidade de lucros crescentes até o fim de 2009. O dividendo de 2010, relativo a 2009, mantida a tradição da empresa em destinar ao acionista todo o lucro líquido que pode ser distribuído, tem grande probabilidade de superar os fartos dividendos já distribuídos neste ano. A próxima revisão tarifária acontecerá apenas em 2011. Na operação, tem uma das menores perdas de energia, que é um item gerenciável do balanço e que permite o aumento do lucro.

 

Rentabilidade

Eletropaulo (ELPL6)

 

Valor da ação: R$30,17

Máxima em 12 meses: R$35,21

Mínima em 12 meses: R$16,92

Retorno em dividendos: 11,81%

Valor de mercado: R$5.199.962

Dividend yield: 21,41%

 

Fontes: ADVFN e Central do Investidor do Portal Exame.

25/05/09

 

É controlada pela AES Elpa (77,81% ações ON). A empresa atua no fornecimento de energia elétrica para 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, incluindo a capital paulista, atendendo 16 milhões de habitantes. Suas ações PNB integram o Ibovespa e o Nível 2 IGC da Bovespa. A Eletropaulo tem múltiplos fundamentalistas atrativos e paga ótimos dividendos, inclusive com periodicidade semestral. No entanto, é importante considerar que parte dos sólidos resultados obtidos em 2008 estão inflados por questões não recorrentes. Ou seja, o desempenho e os lucros distribuídos relativos àquele ano têm grande probabilidade de ser menores em 2009. Neste primeiro trimestre, a Eletropaulo apresentou um lucro próximo ao do ano passado, apesar da queda na venda de energia para o setor industrial. Ela negocia no Nível 2 de governança corporativa, garantindo tag along de 100% às ações PNB em caso de alienação do controle.

 

 

Rentabilidade

Equatorial Energia (EQTL3)

 

Valor da ação: R$14,40

Máxima em 12 meses: R$15,60

Mínima em 12 meses: R$7,09

Retorno em dividendos: 13,48%

Valor de mercado: R$1.523.534

P/L: 18,96  

P/VP: 5,09

PSR: 2,29

EV/Ebitda: 140.567 k

Dívida/Patrimônio: 148,02%

 

Fontes: ADVFN e Central do Investidor do Portal Exame.

25/05/09

 

É controlada pela Brasil Energia I LLC e PCP Latin America Power Fund. Com atuação no setor elétrico, a Equatorial Energia é uma holding com presença nos estados do Maranhão (Cemar), do Rio de Janeiro (Light) e atualmente comprou participação na Geranorte. Tanto a Cemar como a Light têm apresentado resultados com evolução e se saíram bem no primeiro trimestre deste ano, o que comprova mais uma vez a tese do caráter defensivo do setor elétrico. A companhia integra o Novo Mercado da Bovespa, garantindo também ao acionista o direito a receber o mesmo valor que o controlador no caso de alienação do controle (tag along). Além disso, ela possui múltiplos fundamentalistas atrativos e paga um alto índice de dividendos. Por isso tudo, a Equatorial Energia é interessante investimento para quem quer ao mesmo tempo comprar ações de uma companhia que paga bons dividendos e almeja o crescimento.

 

Rentabilidade

 

 

Light S.A. (LIGT3)

 

Valor da ação: R$24,70

Máxima em 12 meses: R$25,31

Mínima em 12 meses: R$13,51

Retorno em dividendos: 15,89%

Valor de mercado: R$5.037.170

P/L: 4,08

P/VP: 1,69

PSR: 0,91

Dividend yield: 16,88% 

EV/Ebitda: 273.212 k

Dívida/Patrimônio: 72,65%

 

Fontes: ADVFN e Central do Investidor do Portal Exame.

25/05/09

 

Controlada pela Rio Minas Energia Participações (49,50% ações ON), atua na participação em sociedades prestadoras de serviços de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica. Distribui energia para 3,8 milhões de clientes. Suas ações ON integram o NM IGC e o Ibovespa. A Light também tem conquistado evoluções operacionais importantes no tocante aos gastos gerenciáveis, o que contribui para elevar seu lucro líquido recorrente. Parte dos resultados dos últimos 12 meses deriva daqueles não recorrentes, o que também se refletiu no balanço da Equatorial Energia, que detém participação na companhia.

 

Rentabilidade

 

 

 

Banco Pine (PINE4)

 

Valor da ação: R$7,60

Máxima em 12 meses: R$12,33

Mínima em 12 meses: R$2,60

Retorno em dividendos: 5,17%

Valor de mercado: R$649.108

P/L: 12,07

P/VP: 0,79

Dividend yield: 10,72%

 

Fontes: ADVFN e Central do Investidor do Portal Exame.

25/05/09

 

O banco é controlado por Noberto Nogueira Pinheiro. É um banco múltiplo atuando no segmento de crédito pessoal com consignação e crédito para empresas de médio porte. Pertence ao Nível 1 da Bovespa, integrando ainda o IGC. Negocia ainda abaixo do seu valor patrimonial, apesar das recentes valorizações. O lucro líquido tem sido corroído pelas elevadas provisões para devedores duvidosos que vêm sendo constituídas, dada a nova realidade da inadimplência no País. Esse cenário pode durar mais um ou dois trimestres, mas quando finalizar, o lucro deve voltar a crescer de forma consistente. Apesar de ser provável que o índice de lucratividade obtido antes da crise não se repita sem que antes os ativos bancários voltem a se elevar, o nível de preço mais depreciado que aquela época torna o investimento atrativo.

 

Rentabilidade

 

 

Telesp – Atual (TLPP3)

 

Valor da ação: R$39,75

Máxima em 12 meses: R$41,20

Mínima em 12 meses: R$30,17

Retorno em dividendos: 10,57%

Valor de mercado: R$21.877.489

P/L: 8,34

P/VP: 2,16

PSR: 1,41

Dividend yield: 8,62%

EV/Ebitda: 837.718 k 

Dívida/Patrimônio: 33%

 

Fontes: ADVFN e Central do Investidor do Portal Exame.

25/05/09

 

É controlada pela SP Telecomunicações Holding Ltda. (49,19% ações ON). A empresa atua na prestação de serviços de telefonia fixa em 622 municípios do estado de São Paulo. Suas ações PN integram o Ibovespa, além de possuir ADRs. A Telesp tem apresentado crescimento modesto, focando fortemente a distribuição de dividendos. A dívida líquida da companhia é bastante baixa quando comparada às demais do segmento e seu nível de lucro operacional. Isso traz bastante segurança para o investidor, possibilitando atravessar bem a crise atual.

 

Rentabilidade

 

 

Telemar (TMAR5)

 

Valor da ação: R$54,70

Máxima em 12 meses: R$72,22

Mínima em 12 meses: R$40,54

Retorno em dividendos: 21,21%

Valor de mercado: R$14.635.648 P/L: 13,86

P/VP: 1,30

PSR: 0,60

Dividend yield: 36,46%

EV/Ebitda: 1.268 k

Dívida/Patrimônio: 251,14%

 

Fontes: ADVFN e Central do Investidor do Portal Exame.

25/05/09

 

É controlada pela Telemar Norte Leste (97,23% ações ON). Entre outros serviços, destaca-se como principal prestadora de telefonia fixa na Região I e suas ações PNA integram o Ibovespa. A Telemar torna-se atrativa ao investidor que considera que a companhia será competente para extrair boas sinergias da aquisição da Brasil Telecom, diluindo os custos e aumentando as margens. Apesar da estabilidade e leve declínio que tem sido verificado no segmento de telefonia fixa, a empresa tem conseguido crescer nos serviços de banda larga e celular. Com a recente aquisição e os altos dividendos distribuídos ao longo de 2008, é possível que a Telemar tenha de amortizar parte da dívida antes de prosseguir com sua política agressiva relativa aos proventos.

 

Rentabilidade

 

 

 

Telemig Participações (TMCP4)

 

Valor da ação: R$50,24

Máxima em 12 meses: R$53,93

Mínima em 12 meses: R$25,93

Retorno em dividendos: 13,65%

Valor de mercado: R$ 1.907.490

P/L: 11,59

P/VP: 1,06

PSR: 1,17

Dividend yield: 13,38%

EV/Ebitda: 13.170 k

Dívida/Patrimônio: 3,25%

 

Fontes: ADVFN e Central do Investidor do Portal Exame

25/05/09

 

Controlada pela Vivo Participações S.A. (53,91% ações ON), é a holding da Telemig Celular Participações, que presta serviços de telefonia móvel de GSM/Edge e TDMA em Minas Gerais, compreendendo 587 municípios. Suas ações PN integram o Ibovespa, além de possuir ADRs. A Telemig tem sólida posição de caixa e está inserida em um segmento que ainda permite aumento de receitas, o da telefonia móvel.

 

Rentabilidade

 

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