E aĆ­, amor, vendeu muito hoje?

Quais sĆ£o os profissionais de vendas que irĆ£o se manter em pĆ© diante de um mercado tĆ£o exigente

Estamos vivendo uma fase de transição em que percebemos, claramente, quais são os profissionais de vendas que irão se manter em pé diante de um mercado cada vez mais exigente e de clientes mais preparados.

 

Como viajo muito, palestrando por diversos países, fica mais fácil perceber as tendências, e uma delas é a de que o vendedor que vai sair do jogo primeiro é aquele que insistir em vender preço. A migração de preço para valor é um fato consumado – ou você vai ou fica bem para trás. Quando falo de valor, penso se alguém pagaria alguma coisa pelo maior valor da minha vida: minha família.

 

Acho que não, porque, além da despesa de manutenção e investimentos serem bastante representativos, só eu percebo esse valor. E, para mim, minha família não tem preço. E para você? Quanto vale sua família? Costumo dizer que existem duas coisas perfeitas no mundo: Deus e mãe. E digo também que o maior valor que você pode construir e usufruir na vida é sua família.

 

Lembro-me de quando ainda era vendedor de pasta na mão, morava com meus pais e, ao chegar de viagem, a primeira pergunta que minha mãe fazia era: “E aí, meu filho, vendeu muito?”. O tempo passou, estava como diretor comercial, e, dessa vez, minha esposa implacavelmente me perguntava todos os dias: “E aí, amor, vendeu muito hoje?”.

 

Se você perguntar ao meu filho de sete anos, o Diego, o que ele vai ser quando crescer, responde de bate-pronto: “Um vendedor Pit Bull!”. E minha filha de 19 anos que mora na Itália, a Alessandra, toda semana me conta que passa nas livrarias e, sempre que não encontra a edição italiana Il venditore Pit Bull, reclama com a vendedora e pede a reposição.

 

Família é comprometimento e envolvimento total e, o mais importante, o retorno esperado é sempre o seu sucesso. Família é mais que laço sanguíneo, é laço de amor e amizade que, mesmo na discussão de quem vai fazer o que na ceia de Natal, tem sempre o mesmo objetivo: o melhor para todos.

 

A importância de sua família é tão grande que posso assegurar que ela capacita e fortalece você emocionalmente para os ganhos e perdas inevitáveis de nossa maravilhosa profissão.

 

Meu irmão, por exemplo, é aquele cara preocupado com tudo que me cerca e sempre – eu disse sempre – está pronto para incentivar, criticar e, fundamentalmente, construir.

 

Caso você ainda goze do privilégio de conviver diariamente com seus pais, aproveite cada minuto do instinto materno e do ritmo “cobrador” de seu pai, que certamente será o melhor gerente de sua vida. Se você casou e tem filhos, inspire-se neles. Nos momentos difíceis, em que fraquejar, feche os olhos e pense neles, ou melhor, busque em seu celular a foto deles e redobre suas energias. Se achar que não vale a pena a luta naquele momento por você, faça por eles. Eu tenho certeza de que concorda que seus filhos merecem.

 

Dizem que sou pai “fresco”, porque meu filho Matheus nasceu no último dia 9 de agosto. O que você acha que acontece após o nascimento de um filho, seja ele o primeiro ou o terceiro? A gente renasce, recarrega as baterias, o instinto de desafios aflora e tudo que parecia impossível ganha uma extraordinária dose de extremamente possível.

 

Família cobra, reclama, dá palpite, faz cara feia e, se deixar, até faz planos em seu nome. Mas o que seria de nós sem essa turma para intervir com um único propósito: o nosso sucesso!

 

Mande um beijo para sua família e, desde já, deixo o meu muito obrigado por tudo que já fizeram e fazem por você. Como exercício de fim de semana, mostre este artigo para seus familiares e fique aguardando a reação deles. Você vai se surpreender.

 

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