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“Toda venda tem cinco obstáculos básicos: falta de necessidade, falta de dinheiro, falta de pressa, falta de desejo e falta de confiança”
Zig Ziglar
E-commerce
No Brasil, o comércio eletrônico vem crescendo a passos largos. Segundo o Ibope Mídia, o número de brasileiros que veem a internet como o local preferido para fazer compras aumentou de 5% em 2007 para 7% em 2008. Para atender a essa demanda, muitas empresas estão investindo nesse mercado, que teve um crescimento de 25% em vendas on-line no Natal do ano passado se comparado ao de 2007. Sua companhia já está preparada para aproveitar essa onda neste Natal? Ainda dá tempo!
“Tweetteie”
O grande número de acessos e a rapidez com que se propagam informações têm despertado o interesse de várias empresas para o Twitter. De acordo com a revista norte-americana Fortune, 36 das 100 maiores companhias do mundo já estavam usando esse programa de comunicação no início deste ano. No Brasil, a ferramenta já é a segunda maior rede social do País.
Para o consultor e palestrante Claudio Torres, o Twitter tem uma mistura “de sistema de comunicação, microblogging e rede social”, o que abre possibilidades para infinitas aplicações no marketing digital. Para quem pretende começar a aproveitar a rede, Torres aconselha:
- Faça com que o conteúdo do blog de sua empresa gere tweets (forma de comunicação que permite textos de até 140 caracteres). É essa objetividade dos tweets que tem despertado a atenção dos internautas.
- Sempre que enviar uma newsletter, gere tweets. Isso irá estimular os indivíduos a lerem sua newsletter e trará novos cadastros para seu e-mail marketing.
- Use o menu de busca do Twitter para fazer pesquisas on-line e descubra o que as pessoas estão falando de sua empresa e de seus concorrentes – e, porque não, de seus clientes?.
- Divulgue promoções criativas para seus seguidores. Isso irá atraí-los ainda mais e também melhorar suas ações.
- Utilize sua rede de seguidores para iniciar campanhas virais, pois, dessa forma, a comunicação será feita para um público naturalmente já selecionado e que tem interesse em receber suas informações.
Raios X da classe C
A agência de publicidade NovaS/B realizou um estudo em profundidade sobre os hábitos de consumo da classe C brasileira. O trabalho cruzou análises quantitativas e qualitativas a partir da questão: “Que uso um domicílio da classe C faria de R$100 adicionais em seu orçamento mensal?”. A pesquisa, conduzida pelo Ibope Inteligência, mostrou que o consumidor da classe C tende a pulverizar, e não concentrar seus gastos. Em geral, o dinheiro é utilizado para comprar itens mais imediatos, como: alimentos, artigos de beleza, roupas, acessórios, entre outros produtos ligados à autoestima. Por outro lado, evidenciou-se a dificuldade na concentração de recursos para as compras de produtos desejados de maior valor, como: eletrodomésticos, máquinas fotográficas e aparelhos eletrônicos.
Para João Roberto Vieira da Costa, sócio-diretor da NovaS/B e idealizador do estudo, “as empresas precisam entender melhor essa dinâmica e desenvolver estratégias de negócios e comunicação que levem o consumidor a buscar, para além do crediário e com segurança, seus sonhos e desejos de consumo, e não apenas a satisfação imediata”. A forma de consumo da classe C brasileira influencia diretamente a economia do País como um todo, já que 53,8% da população pertence a essa categoria, nada menos que 99 milhões de brasileiros, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV). Essas informações são do site do Ibope.