Por Helmuth Hofstatter
O termo inteligência artificial (IA) foi criado pelo professor universitário, John MacCarthy, em 1965, para descrever uma realidade onde as máquinas poderiam “resolver os problemas direcionados para humanos”. Entendemos este conceito como o objetivo de capacitar as máquinas a pensarem como seres humanos, a fim de que elas possam aprender, raciocinar, aprender, deliberar e decidir de formas racional.
Para tanto, os computadores devem passar por alguns aspectos de evolução:
- Modelos de dados bons para classificar, processar e analisar dados de forma inteligente.
- Disponibilidade de uma quantidade ampla de dados não processados para alimentar os modelos, e assim continuar se aprimorando.
- Computação de grande potência e com custo acessível para um processamento rápido e eficiente.
Inteligência artificial na atualidade
Hoje, a inteligência artificial já é real e acontece através de uma combinação entre big data, computação em nuvem e bons modelos de dados. De acordo com uma pesquisa realizada pelo MIT Technology Review, encomendada pela Pure Storage, 80% dos líderes de negócios de TI afirmam que os dados são a base para tomadas de decisões de negócios, e 87% diz que é fundamental na obtenção de resultados para os clientes.
Para oferecer melhores resultados para os clientes e para as operações e alavancar o desempenho dos negócios, a Inteligência Artificial traduz uma oportunidade sem precedentes para as organizações. Dentro da IA é possível obter uma combinação entre áreas da computação como machine learning, máquinas capacitadas a aprender sozinhas a partir de volume de dados; deep learning, troca entre computadores e dispositivos conectados; processamento de linguagem natural, análises de textos a partir de computadores. A junção desses conceitos compõe a Inteligência Artificial e apontam para plataformas e sistemas inteligentes o suficiente para aprender com interação de dados.
Ainda segundo a pesquisa, 82% dos entrevistados acreditam que a IA terá impacto positivo no desenvolvimento dos serviços que estão por vir.
Podemos entender que este modelo de serviço trará grandes mudanças e inovações para todos os setores tanto de negócios, quanto para o cotidiano pessoal da nossa sociedade. Mas vale pensar também que o futuro já é agora. Temos máquinas pensando e trabalhando por nós, auxiliando na agilidade e otimização da cadeia de produção de grandes empresas. Quantos passos já demos desde 1965! A pergunta que fica é: até onde podemos chegar?
—
Helmuth Hofstatter é empreendedor apaixonado por tecnologia e inovação. Possui mais de 12 anos de experiência no segmento de logística internacional, fundador da LogComex, startup de big data, inteligência e automação para logística internacional. É especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior. Para saber mais, acesse: www.logcomex.com