Manual do Vendedor

“Só cresce aquele que tenta fazer algo além das capacidades que já domina”

Osborn

 

“Os bons exemplos funcionam mais do que as melhores ordens”

Peter Drucker

7 dicas para se tornar um apaixonado por vendas

  1. Encare a profissão de vendas como uma carreira, só assim se tornará um especialista reconhecido na área.
  2. Procure, diariamente, renovar as suas energias, defina metas que levem você para o sucesso.
  3. Mantenha-se atualizado, estude muito e o seu entusiasmo sempre estará em alta.
  4. Vibre a cada venda realizada, comemore e sinta a felicidade de conquistar um novo cliente.
  5. No final do dia, faça uma análise das visitas realizadas e do aproveitamento de cada uma delas, isso vai motivá-lo para o próximo dia.
  6. Ajude o cliente a obter sucesso com o seu produto/serviço, ele vai perceber o seu interesse e, sempre que precisar de algum produto, vai se lembrar de você.
  7. Aprecie a oportunidade de conhecer novas pessoas todos os dias e aproveite para crescer profissionalmente, é sempre importante enriquecer os nossos conhecimentos.

André Silva é palestrante de motivação e vendas.

E-mail: [email protected]

Site: www.palestranteandresilva.com.br

Metas definidas, resultados potencializados

O vendedor que quer crescer e enriquecer precisa encontrar maneiras de tornar suas ações mais efetivas. Quanto mais claras forem suas metas, mais condições terá de definir estratégias eficazes para alcançá-las.

 

Metas genéricas como “vender o máximo possível” são difíceis de serem cobradas. Você pode dizer simplesmente: “Bem, neste mês fiz o máximo possível” e encerrar a questão. Em vez disso, escreva no papel: No mês “tal”, meu objetivo é vender “tanto”. No mês seguinte, “tanto”. E assim por diante.

 

Comece com metas realistas e, aos poucos, vá ampliando seus objetivos. Estabelecer metas irrealizáveis é a melhor maneira de se frustrar e desistir. Por outro lado, se começar com objetivos possíveis, os resultados positivos lhe darão o ânimo e a confiança necessários para expandir seus desafios.

 

Extraído e adaptado do livro Você é sua melhor marca, de Jussier Ramalho (Editora Campus/Elsevier).

 

“Aceitamos reclamações”

Reclamações, mesmo construtivas, raramente são bem-vindas nas empresas em que não há uma cultura ética de respeito ao cidadão: qualquer manifestação contrária à qualidade dos produtos, natural nas relações comerciais, é levada para o terreno pessoal e não é atendida.

 

Quem reclama, além de prestar um favor à empresa, está dando um recado sutil de que ainda tem esperança de que as coisas possam melhorar. Pior é aquele que não fala nada, mas muda de fornecedor e nunca mais volta.

 

Lembre-se: você trabalha para o cliente, nada mais justo do que ouvi-lo com a devida consideração e respeito.

 

Extraído e adaptado do livro Os segredos da loja que vende: como se tornar um campeão no fantástico mundo do varejo, de Moacir Moura (Negócio Editora).

 

Relação pessoal

Um assunto que inicia uma relação pessoal pode ser algo que você preparou para dizer ou desencadeado por uma pista presente no ambiente do consumidor. Uma das melhores formas de construir uma relação pessoal é fazer uma pergunta ou afirmação que convide a pessoa a responder. Veja alguns exemplos:

 

— Li que você está presidindo o evento para a Câmara. Parece ser um evento incrível! Como você se envolveu?

— O que você está achando…?

— Vi uma foto do time de seu filho no jornal. Há quanto tempo ele está jogando?

— Entrei em seu site. Vi que você adicionou animação… (supondo que esse não seja o assunto de sua visita de vendas). Está genial! Como você pensou em…?

— Que coleção maravilhosa! Quando você começou a colecionar?

— Então, como foi a festa de aniversário da “Jane”?

— Li a respeito da cerimônia no próximo sábado. Vai ser de arrasar. Você deve estar muito orgulhoso.

— Há algum tempo já ouvi falar em seu nome. Como você entrou no setor?

— Há quanto tempo você conhece Bill (fonte de referência)?

 

Evidentemente, há vários tópicos para se estabelecer uma relação, inclusive comentários sobre a área, o tempo ou outras observações ou opiniões (evite falar sobre sexo, política e religião), mas quase nada funciona mais do que mostrar interesse pelo cliente fazendo-lhe perguntas para conhecê-lo.

 

Extraído e adaptado do livro Venda perfeita: vencendo crises, de Linda Richardson (MBooks).

 

Emboscada

Alguma vez você já foi surpreendido por um telefonema de seu cunhado e logo se viu concordando em cuidar do filhote de São Bernardo enquanto ele e sua irmã saíam para duas semanas de férias? Propositadamente ou não, seu cunhado estava usando uma técnica de negociação mais do que desgastada: a emboscada com um telefonema inesperado. Ele estava preparado. Você não – e caiu na armadilha.

 

Para situações assim, serve o conselho de uma redatora autônoma chamada Martha. Quando alguém liga para falar de negócios, ela sempre faz questão de ligar de volta: “Digo que estou saindo do chuveiro, que o cachorro pegou meu sapato. Aí, posso ligar de volta na hora que for melhor para mim, quando estiver calma, concentrada, já sabendo o que quero dizer”.

 

Se você sabe que enfrenta um adversário agressivo, tome a iniciativa de retornar a ligação. Mantenha sempre um bloco de notas ao lado do telefone para anotar o que for preciso. Agora, você está em posição de vantagem.

 

Extraído e adaptado do livro Guia de negociação para mulheres: como conseguir o que se quer com inteligência e sem perder o charme, de Leslie Whitaker & Elizabeth Austin (Editora Sextante).

 

3 dicas para melhorar o atendimento ao cliente por telefone

  1. Sorria ao falar, transmita ao cliente alegria e disposição – Nada pior do que má vontade e descaso ao telefone. Procure lembrar que cada ligação é um cliente diferente que merece a devida atenção e respeito.
  2. Mantenha uma postura correta – Dessa forma, sua voz terá maior vigor e impostação.
  3. Anote o nome do cliente – Seja no bloco de notas do computador ou em um papel, o nome é a primeira coisa que ganhamos ao nascer, sempre trate o cliente pelo nome e evite a pergunta: “Qual é seu nome mesmo?”.

 

Wanderley Cintra Júnior é empresário e consultor especializado em atendimento e vendas. Visite o site: www.evoluirsempre.com.br

 

Seção Troféu Abacaxi

Mais barato

Para esta edição, selecionamos o caso de Eliane, uma leitora de Americana, SP, que contou uma situação real de julgamento sumário em vendas. Acompanhe:

 

“Estava em uma livraria muito tradicional, instalada em um shopping. Pedi um apontador para minha filha de três anos e disse ao vendedor: ‘Por favor, pegue o mais barato que você tiver’. Ele respondeu: ‘Aqui nada é barato’. Fiquei desconsertada, mas isso ajudou nas minhas vendas. Ele podia apenas ter dito: ‘O mais em conta que temos é este’. Ele não sabia o valor que eu estava disposta a pagar. Não devemos julgar o poder aquisitivo das pessoas, o caro ou barato não tem o mesmo valor para todos”.

 

Participe você também, envie seu case negativo para: [email protected] e ajude a melhorar o padrão do atendimento ao cliente em nosso país.

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