Quais são as 9 dicas essenciais para negociar por e-mail?
O e-mail foi entrando vagarosamente em nossas vidas até se tornar algo insubstituível, quase um vício. Nem por isso negociar por e-mail é sempre uma boa opção. Seguem nove dicas essenciais para saber como e quando utilizar essa ferramenta nos negócios:
- Qual é a mensagem? –O e-mail é perfeito para mensagens positivas ou afirmativas. Por ser mais fácil dizer um “não” ou endurecer por meio do computador, é largamente utilizado nesse sentido, porém com grande probabilidade de causar um constrangimento, mal-entendido ou sentimento ruim que vai precisar de muito empenho para ser dissolvido depois. Por isso, evite mensagens negativas.
- É um documento? –Aproveite a mensagem para documentar todos os pormenores da negociação de forma clara e objetiva, como datas de pagamento, entrega, preços, quantidades, condições financeiras, características técnicas, etc. Guarde de forma organizada esses e-mails, evitando assim problemas futuros, já que essas mensagens são consideradas como documentos válidos para casos de litígios, processos advocatícios, etc.
- De que geração é? –Jovens geralmente têm facilidade para se comunicar e, consequentemente, negociar via e-mail. Mas, se você perceber que o seu cliente é mais velho ou notar que, quando ele recebe sua mensagem, responde por telefone e quando lhe manda um e-mail, liga para perguntar se o recebeu, será mais eficiente voltar “à moda antiga”, com o telefone e/ou visitas.
- Como escrever? –Pela informalidade do e-mail, muitas vezes escrevemos de forma direta e nossas palavras acabam sendo lidas de forma rude e seca. Para que isso não aconteça, seja objetivo e educado quando negociar por e-mail, ou seja, escreva com humanidade e delicadeza, mas, ao mesmo tempo, de forma organizada e direta.
- Quer uma resposta? –Que sensação nos traz uma mensagem não respondida? Ruim, não é mesmo? Ficamos na dúvida se não foi recebida, talvez deletada, se foi para a caixa de spam ou a pessoa não quis responder. Por isso, sugiro que finalize seu e-mail com uma pergunta simples de ser respondida e aproveitar para colher informações.
- Formal ou informal? –Com a disponibilidade das “caretinhas” nos navegadores, sua mensagem pode ter um tom mais divertido e descontraído, quebrando o gelo em momentos de dificuldade. Só não exagere, o e-mail não pode perder a conotação profissional.
- Em quanto tempo responder?– Quando me perguntam qual é o tempo ideal para responder um e-mail, eu defendo o período que vai de 6 a 48 horas. Nesse período, você não vai parecer desesperado nem desinteressado.
- Será que alguém percebe? –Evite utilizar seu e-mail pessoal para assuntos profissionais. Caso precise, informe-se como transformar uma conta do Gmail (outras como Hotmail, Yahoo, etc. talvez também tenham essa possibilidade) em corporativa. E-mails corporativos com uma assinatura rica em dados transmitem credibilidade, além de divulgar sua empresa.
- Está nervoso ou com pressa? –Então, calma! Deixe o e-mail (e você!) descansar, assim evita erros. Nada pior que enviar uma mensagem para a pessoa errada ou escrever um texto com informações incompletas, dúbias e até mesmo erros de digitação ou português. Depois que apertar o “Enviar”, não tem mais volta. Por isso, releia sua mensagem, verifique se o(s) destinatário(s) está(ão) correto(s) e se o assunto estimula a pessoa a abrir seu e-mail.
Viva a internet! Quando utilizada de forma correta, traz grande ajuda. Bons negócios!