O baile já começou. Entre no salão e comece a dançar!

Entenda por que Claudio Diogo defende a tese do ano de onze meses e saiba como aproveitá-lo desde já, mesmo se não tiver se planejado antecipadamente para ele.

Entenda por que Claudio Diogo defende a tese do ano de onze meses e saiba como aproveitá-lo desde já, mesmo se não tiver se planejado antecipadamente para ele

Já teve a sensação de chegar a um baile que já começou e não saber o que fazer? Pois é isso que acontece com quem inicia um novo ano sem ter feito seu planejamento.

Faz parte desse grupo? Calma, você não perdeu a festa. Ainda dá tempo de curti-la tranquilamente. Basta entender que agora o planejamento deve ser feito de forma diferente. Deve ser feito tendo em mente que o ano tem 11 meses, e não 12. Mas eu explico essa história a seguir. Antes quero apresentar uma ideia que vai orientar seu começo de ano.

Elefantes não velejam

É comum ver pessoas e empresas fazendo seu planejamento anual pensando apenas no que devem fazer e em como devem fazer, esquecendo-se que a peça mais importante nessa engrenagem diz respeito a quem vai fazer. Imagine um grupo de elefantes debatendo planos e rotas para velejar…

Pois é, basta um pouquinho de esforço mental para entender que grandes mamíferos e veleiros não formam a melhor das combinações.

Mas eu garanto: isso é mais comum do que você imagina. Muitas vezes, chego a empresas para prestar consultoria e fico admirado com toda a organização e planejamento em busca de um objetivo. Quando vou analisar o que está acontecendo para que os planos não saiam como todo mundo deseja, a resposta salta aos meus olhos: são elefantes querendo velejar.

Por isso, antes de seguir meus conselhos de planejamento, pergunte-se se você está fazendo a coisa certa para você (e não apenas se está fazendo a coisa certa), se isso traz felicidade e se te desafia.

Caso você lidere uma equipe, pergunte-se se você tem no seu time as pessoas certas para atingir os objetivos traçados, qual o tipo de perfil ideal para cada vaga… Enfim, pergunte-se quem, e não o que. As respostas para “o que” você encontra na internet. Para “quem”, não.

Planejando o ano de 11 meses

Com isso em mente você já pode planejar seu ano de onze meses (sim, porque o que você vai fazer é trabalhar pensando que na verdade o ano começa em fevereiro, usando janeiro para fazer um planejamento completo) seguindo os seguintes conselhos:

1 .  Aprenda com os erros, mas planeje-se com os acertos

Remoer o que não deu certo faz com que você queira começar a mudar atitudes que, por mais que você (ainda) não tenha percebido, são inatas – e muitas vezes nem prejudicam seu desempenho. E isso pode fazer com que você trave uma longa luta com você mesmo que pode durar o ano todo.

O importante mesmo é você verificar todos os pontos fortes do ano que passou e descobrir quem fez o que, por que deu certo, qual a melhor maneira de solucionar cada problema e definir isso como padrão. O que deu certo no ano passado deve ser a base do planejamento deste ano;

2 .  Atua no varejo? Aproveite para pensar em ações baseadas nas Faces do Varejo*

As datas comemorativas são mais importantes do que os meses do ano para o varejo. Usar janeiro para pensar em diferentes ações para cada uma das ocasiões que fazem a diferença no seu caixa é essencial para um ano de sucesso;

3. Trabalha com venda consultiva? Comece a refletir sobre as fases do seu cliente

Quando compra, por que compra, o que compra, de quem compra, o que pode motivá-lo a comprar, quem você ainda não visitou, quem ainda não te conhece… Essas são as questões fundamentais do planejamento de quem trabalha com venda consultiva. Liste as respostas e planeje ações em cima delas.

Pronto. Agora você já pode dançar. Bom baile!

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