O que realmente importa

Dê valor ao que considera importante, não apenas ao que lhe é imposto. Tenha atitude e imponha suas decisões. Talvez você já tenha feito esta pergunta: ?O que realmente importa em minha vida? Quem realmente importa?? Sei que esse parece ser um questionamento muito simples, mas quando mergulhamos profundamente na questão, descobrimos que nem sempre vivemos a partir daquilo que realmente tem importância para nós!

Somos incitados, quase que hipnotizados, diariamente, a engolir verdades que não são nossas, regras impostas por quem não sabe nada sobre nosso coração, leis inventadas sem levar em conta delicadezas como uma alma, um sentimento. Apenas determinações na tentativa de nos manipular, de nos julgar, de nos imprimir rótulos que nada dizem sobre nossas dores nem tampouco sobre nossos amores.

E assim vamos nos esquecendo do que realmente importa! Noções sobre ?certo? e ?errado? ou ?bom? e ?ruim? ganham cunhos políticos. E daí para a demagogia, a hipocrisia e o ridículo, a distância é praticamente nenhuma! Mas aceitamos e até nos esforçamos, quase nos sentindo culpados se não o fizermos, para digerir essas medidas engessadas e, tantas vezes, estúpidas.

Nem notamos mais a sutil diferença entre o raso e o profundo, o divino e o insano, o belo e o patético.

Outro dia, eu estava passeando pelo trânsito de Belo Horizonte e um rapaz fantasiado aproximou-se da janela, com os cabelos arrepiados, cantarolando sem parar e dançando entre os carros. Entregava panfletos. Trabalhava pelo seu pão de cada dia. Impossível não achar graça de sua absoluta espontaneidade diante de um cenário aparentemente fora do normal.

Então, pensei por um instante: como é linda a loucura que a alegria de viver nos provoca. Que vivam os loucos de amor, estejam onde estiverem, façam o que fizerem!

Pois é isso que desejo para mim e para você: a loucura da alegria de viver pautada naquilo que realmente tem importância.

Porque mais do que obedecer às regras e leis, mais do que se encaixar nos conceitos que definem extremismos vazios, mais do que seguir o fluxo feito bicho que nada pode fazer para escapar de seu destino sórdido, desejo que eu e você tenhamos apenas uma linha de conduta: a de atos inspirados em bons sentimentos. E apenas um tipo de caráter: aquele comprometido em fazer o bem (considerando sempre nossa sublime imperfeição).

E isso, em minha opinião, nada tem a ver com pertencimento a esta ou aquela conceituação. Religião, cor, opção sexual, sexo, classe social, aparência física, nacionalidade, profissão ou simbologia adotada são escolhas ou contingências pessoais, mas não revelam a grandeza de um espírito. É a sua conduta aliada ao seu caráter que o faz digno de um amor autêntico.

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