Os 7 princĂ­pios que guiam a nova economia

Um amigo sempre me diz que há inúmeras desvantagens em estar no Brasil, mas uma vantagem é inegável: tudo acontece primeiro nos Estados Unidos, assim, como consequência, temos a chance de nos preparar para o futuro.

O que está acontecendo agora nos Estados Unidos? Empresas estão deixando de existir e cadeias inteiras de empregos estão sumindo. Isso, inevitavelmente, faz com que os norte-americanos fiquem desesperados.

As principais causas desse desespero são a velocidade com que o dinheiro e os negócios estão mudando de mãos e a consciência de que todo mundo está sob ameaça.

A ameaça a que me refiro é a nova economia, com inúmeras startups de fundo de garagem e laboratórios de universidades que aparecem do dia para noite aos milhares. Essas novas empresas, por sua vez, estão desafiando o status quo, todos os negócios e empregos tradicionais.

E aqui no Brasil?

Isso já é realidade em vários setores em nosso país. No mercado bancário, por exemplo, um número incontável de fintechs avança como um exército de formiguinhas, cada uma delas com o objetivo de colocar em cheque os bancos tradicionais.

O caso mais emblemático é o do NuBank, que tem como objetivo dominar o setor de cartões de crédito, e depois expandir em outros serviços.

Se esse novo cenário atingisse o seu mercado hoje, você estaria preparado para lidar com ele?

Provavelmente, nĂŁo.

Mas a boa notícia é que dá tempo de se preparar. Para isso, não espere que as coisas realmente fiquem caóticas e desesperadoras para agir. Seja o primeiro a destruir seu negócio. Se você não fizer, alguém o fará – em, no máximo, um ano.

A cara da nova economia

A diferença básica entre a velha e a nova economia é quem tem o poder da relação entre corporação e cliente.

Na antiga, as corporações ditavam como se dariam as relações de consumo. Hoje, quem tem o poder são as pessoas, que querem apertar um botão e ter sua dor resolvida naquele segundo, enquanto a empresa deve se virar para fazer a mágica acontecer.

Além disso, como os objetivos mudaram – e o mundo também –, o mindset se transformou. O que era linear e fabril se tornou orgânico e com mudanças o tempo todo. Essa evolução exponencial é baseada em sete princípios:

  1. Cultura do cliente. Detentor do poder, o cliente vai escolher ficar com quem resolver seu problema imediatamente – e com o menor atrito possível (ou seja, com a melhor experiência).

  2. Sim, Ă© possĂ­vel. As startups acreditam em seus propĂłsitos e que Ă© possĂ­vel fazer diferente. Lembre-se: sim, Ă© possĂ­vel! VocĂŞ nĂŁo sabe quantas vezes eu escutei que era impossĂ­vel vender tĂŞnis pela internet.

  3. O novo vem. O mundo está em constante transformação. Se você não estiver atento e buscando o novo, poderá perder tudo do dia para a noite.

  4. Vamos errar. Essa é uma grande mudança de paradigma, pois errar sempre foi visto como um grande problema. Mas a verdade é que se testamos para descobrir, vamos errar. Erre rápido e aprenda rápido e tudo ficará bem.

  5. Postura de dono. Em empresas da nova economia, responsabilidade Ă© algo fundamental. Ter postura de dono significa se responsabilizar e se comprometer pelo sucesso da empresa, nĂŁo apenas de si prĂłprio.

  6. Viver bem no desconforto. Ficou para trás o tempo em que bastava fazer uma boa faculdade e conseguir um bom emprego para “vencer”. Hoje, o desenvolvimento precisa ser constante.

  7. Obsessivo e focado. Como muitas oportunidades vĂŁo aparecer, tenha foco e seja obsessivo, saiba dizer nĂŁo ao que vai desviar vocĂŞ de seu propĂłsito.

Desperte hoje e, daqui um ano, esteja na frente de todos no seu mercado.

Sucesso!


Roni Bueno é CEO e fundador da aceleradora de negócios Organica, foi VP do Terra e já esteve entre os 10 profissionais mais inovadores do mundo digital brasileiro pelo Grupo M&M.

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