Parabéns

JB Vilhena parabeniza os vendedores e divide sua experiĂŞncia de mais de 30 anos de profissĂŁo

Há alguns anos li um delicioso artigo do Max Gehringer cujo título era “Valdemar, com v de vendedor”. Nele, o articulista contava a estória de um vendedor que jamais quis ser promovido a supervisor, gerente ou diretor, pois estava muito satisfeito com aquilo que fazia (por isso se apresentava a todos os clientes dizendo que era o Valdemar, com v de vendedor).

Sinceramente espero que você se pareça com o personagem criado pelo Max. Mas neste mês do vendedor quero compartilhar contigo umas duas ou três coisinhas que os meus mais de 30 anos de profissão acabaram me ensinando.

Em primeiro lugar, jamais tente enganar um cliente.

Muita gente pode rir quando ler essa minha primeira dica. É uma pena.  Mas uma coisa eu te garanto: cliente enganado nunca mais compra. Caso esteja convencido que para vender precisa mentir e iludir, perdoe-me, mas o iludido é você. Da mesma forma que gato escaldado tem medo de água fria, cliente enganado tem medo de vendedor mentiroso. Minha vivência me leva a pensar sempre que é melhor perder um bom negócio do que fazer um mau negócio. E não há negócio que seja bom se for baseado em mentiras.

Outra dica importante, jamais deixe de estudar. Tem gente que pensa que vendedor só precisa de muito músculo, para poder enfrentar sua extenuante rotina de trabalho. Nada mais equivocado. Vender hoje requer muito mais cérebro do que músculo, o que significa que se não estivermos permanentemente nos aperfeiçoando, rapidamente seremos ultrapassados por colegas que se esforçaram mais do que nós. Acredito que as organizações estejam bobeando um pouco nesta questão, na medida em que vejo caírem (no Brasil e em todo o mundo) os investimentos em treinamento e desenvolvimento da força de vendas. Por outro lado me animo muito ao verificar que temos cada vez mais turmas do MBA em Gestão Comercial da FGV, além de ver surgir em várias cidades cursos profissionalizantes na área comercial. Isso evidencia que há muita gente descobrindo que se a empresa não investe, nós não podemos nos dar ao luxo de ficar de braços cruzados. Tenhamos em mente que nosso conhecimento aumenta em muito a empregabilidade e, consequentemente, o nosso salário.

Por último, nunca abra mão de ser feliz. Sou de uma época em que era comum ouvir coisas do tipo “fulano não deu para nada, acabou sendo vendedor”. Felizmente essa é uma frase cada vez menos comum.

Para ter sucesso nesta – e em qualquer outra profissão – antes de tudo é preciso gostar do que se faz. É a paixão que define o empenho. É o tesão que diferencia os vencedores dos perdedores.

Espero que neste mês em que se comemora o dia do vendedor você possa estar tão orgulhoso e motivado quanto o personagem criado pelo Max Gehringer e tenha o prazer de se apresentar como vendedor, com muito orgulho e muita honra.

Parabéns.

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