Pense fora da caixa

Como usar a criatividade para diferenciar sua empresa e vender mais?

Por Daiane Schmitt e Cristiane Dias

Como seria se a tecnologia não tivesse evoluído a ponto de termos o que hoje conhecemos como internet? E se a Motorola não tivesse inventado o celular, em 1973? Imagine o mundo hoje sem o Google. Parece que essas invenções fariam falta, não? Mas, com certeza, outras empresas criativas teriam tomado a iniciativa e estariam, hoje, dominando o mercado, talvez com outras ideias, mas certamente inovadoras também. Na agilidade em que tudo acontece, as organizações, para atingir um patamar melhor no mercado, devem conhecer o seu posicionamento estratégico, seus clientes, produtos e, é claro, a concorrência. Além desses fatores, é fundamental abusar da criatividade e questionar o nível de inovação da empresa. Ele ajudará a construir o diferencial dela no mercado.

 

Empresas que fazem sempre tudo igual não podem exigir resultados diferentes do esperado. É como um ciclo, ou você tenta mudar ou então está fadado à mesmice, que pode até significar o fracasso a longo prazo.

 

Mas como ser criativo? Como incentivar a criatividade na sua empresa? É preciso pensar além das barreiras, como na expressão em inglês “thinking outside the box”, que, numa tradução fiel, significa “pensar fora da caixa”.

 

O palestrante, consultor e professor de estratégias de comunicação e marketing Mário Persona acredita que o primeiro passo para incentivar a criatividade nas empresas é criar canais de comunicação e interatividade. “Apesar da criatividade ser uma qualidade pessoal e as grandes ideias surgirem de uma mente, às vezes, é preciso um conjunto de pessoas para transformar uma grande ideia em algo prático. Alguém pode ter inventado o televisor, mas essa pessoa só conseguiu fazer isso juntando centenas de outras invenções”, afirma o professor. E ele continua: “A integração da equipe e a troca de informações são, portanto, essenciais à inovação, que é a criatividade colocada em prática. Se antigamente a ordem nas empresas era: ‘Parem de conversar e voltem a trabalhar’, hoje é: ‘Conversem e trabalhem’”.

 

Criatividade é, portanto, o processo de geração de ideias, o qual deve sempre ser seguido da inovação, que, segundo Persona, são as ideias colocadas em prática. Ele lembra que, para gerar inovação, as ideias devem trazer benefícios à empresa.

 

Nesta matéria, reunimos alguns casos de criatividade que geraram bons resultados às empresas. São ideias diferentes, algumas simples e que só precisam de papel, caneta, tesoura e um mural bem grande na parede. Outras, talvez, exijam um pouco mais de investimento, mas, com certeza, os resultados valem a pena. 2010 chegou e você precisa tirar o melhor proveito dele. Então, inspire-se em nossos casos e tente inovar na sua empresa também.

 

1. Farol da criatividade fideliza alunos      

Preocupada com a evasão dos alunos, a Escola Seven Idiomas, de Tatuapé, SP, criou um novo sistema de retenção que aumentou o número de estudantes em 260% em cinco anos. O Farol, como é chamado o sistema, é resultado de um projeto simples, porém muito criativo, desenvolvido pela franqueada Lúcia Alves em parceria com os professores, que são o canal direto de comunicação entre a escola e os estudantes. Tudo começou quando Lúcia percebeu que alguns alunos sofrem com problemas que afetam o aprendizado e, consequentemente, fazem com que desistam de estudar línguas. Os problemas mais comuns são dificuldade em aprender idiomas, faltas excessivas por motivos de trabalho, falta de tempo para se dedicar aos estudos fora do horário da aula e inadimplência.

 

A ideia do Farol surgiu para classificar os estudantes de acordo com o seu problema e, assim, facilitar o atendimento e acompanhamento de cada caso pelos professores e equipe pedagógica. Diante disso, a sala dos professores ganhou um farol, com as cores verde, amarelo e vermelho. Cada cor sinaliza uma situação dos alunos:

 

Verde – Aluno teve um problema, mas a solução está em andamento.

Amarelo – Aluno teve um problema, houve uma proposta de solução, mas o caso ainda não foi trabalhado.

Vermelho – Casos mais graves, em que não é possível visualizar uma solução imediata dos problemas ou a solução não é tão simples.

 

Com essas informações, foi possível acompanhar os casos de cada aluno individualmente, evitando que desistissem de aprender línguas e, o melhor, que saíssem da Seven Idiomas. O método deu tão certo que será expandido para toda a rede por determinação da franqueadora.

 

Outra ideia criativa que a escola está utilizando é o uso de florzinhas para a rematrícula: uma espécie de jardim de flores de papel colado na parede da sala dos professores que serve para indicar o número de rematrículas efetuadas na escola. A ação surgiu porque a direção considerava crucial para a sobrevivência da escola no futuro que os professores soubessem o número de alunos matriculados. Ela não tinha ideia de como avisar constantemente os professores sobre esse processo, mas sabia da importância da ação. Diante disso, pediu para que seus colaboradores dessem uma ideia, e eles criaram um jardim na parede da sala dos professores no qual cada aluno rematriculado representa uma pétala de rosa. Para atingir a meta de rematrícula, os professores sabem que é preciso ter 340 pétalas nas 23 florzinhas do jardim. Dessa forma, eles podem acompanhar o processo diariamente. “Foi uma maneira de engajá-los que está dando muito certo. É divertido, e a ideia veio deles mesmos”, complementa.

 

Para incentivar a criatividade em sua escola, Lúcia procura sempre começar suas reuniões com perguntas, e não com respostas prontas. “A gente tem mania de achar que possui todas as ideias e soluções. Mas os colaboradores, que estão no dia a dia vivendo o problema, também conseguem ter boas ideias. O segredo é sempre começar perguntando, ter a cabeça aberta, dar espaço para as respostas e saber descartar as ideias ruins de forma que o colaborador não se sinta mal e continue motivado a dar outras sugestões”, ensina Lúcia.

 

2. Muito mais que um sex shop

Pensando sempre no bem-estar das mulheres, Andreia Berté e, sua sócia Fernanda Pauliv, resolveram inovar o mercado feminino da cidade de Curitiba, PR. Há seis anos, elas perceberam que as mulheres sempre que queriam comprar algo ou participar de cursos para alimentar a sua sensualidade tinham de ir a vários lugares para suprir uma única necessidade. Por exemplo: a mulher que queria comprar uma lingerie diferente precisava ir a uma loja específica, se queria aprender danças sensuais, procurava uma escola de dança e por aí vai. Depois de muita pesquisa e um projeto bem analisado, Andreia fez a proposta para a sua sócia de abrir o Joanah Pink – Centro Integrado da Mulher. “O projeto tinha como objetivo reunir em um único lugar tudo o que as mulheres precisam saber sobre sensualidade, relacionamento, autoestima, feminilidade, etc.”, explica Andreia.

 

Desde o nome até a venda dos produtos, algo que predomina para o crescimento e o sucesso desse empreendimento é a criatividade. O Joanah Pink é a simbologia de um inseto mensageiro de boas notícias, que é a joaninha, e a cor pink representa poesia, amor e sedução. Além do nome, as ideias criativas também estão relacionadas às vendas. “Sempre buscamos informações de tudo o que está acontecendo no mercado, tentamos aplicá-las na empresa e oferecer o que há de mais diferente para as nossas clientes”, comenta Andreia.

 

Quem frequenta o local, além de comprar o produto, seja ele curso, palestras, aulas sensuais e outros artigos específicos, já sai com a prestação de serviço inclusa no pacote. Um exemplo disso é a Academia de Malhação Sensual, em que as mulheres que querem perder uns quilinhos podem fazer isso de uma forma sexy, sem perder o charme e a feminilidade. De acordo com Andreia, o objetivo é realmente fazer com que a cliente saia satisfeita com a compra que ela fez, não apenas com o produto em si, mas com todo o conhecimento que foi passado para ela.

 

Inovação na hora de atender o cliente também conta pontos para o Joanah Pink ser um diferencial no mercado. Quem trabalha lá sabe da importância de ter as “anteninhas” ligadas em tudo, desde o atendimento até o fechamento da venda. Para que esse ritmo de criatividade cresça constantemente, o investimento mensal nessas ações gira em torno de 10% do faturamento da empresa. Outro dado importante é que, em apenas um ano, elas já conseguiram crescer 138% – e a resposta para esse crescimento está ligada realmente à criatividade das empreendedoras.

 

3. Se nosso cliente tem dúvidas, vamos oferecer as respostas!

Uma empresa que começou no quartinho da empregada e que hoje vale mais de 20 milhões de reais. Kauê Linden, sócio-fundador da Hostnet, tem hoje 27 anos, mas criou a empresa quando tinha apenas 17. Ao longo desses dez anos, cresceu e inovou e, com certeza, criatividade e muito trabalho fizeram parte desse processo. A empresa oferece hospedagem de sites e todo tipo de suporte e estrutura para que seus clientes estejam presentes na internet, seja por meio de sites, blogs ou lojas virtuais como também por ferramentas para administrar empresas, para ensino a distância, etc. “Oferecemos soluções para que as pessoas façam cada vez mais suas atividades on-line e possam trabalhar de qualquer lugar”, explica Kauê.

 

A Hostnet começou revendendo os serviços de hospedagem de uma empresa americana, mas hoje toda a estrutura administrativa, de engenharia e de desenvolvimento de sistemas é feita no Brasil. No início, a empresa firmou parcerias, trocando hospedagem por anúncios, com o objetivo de divulgar seus serviços e crescer. Com o tempo, foi criando outras táticas para atrair clientes. Kauê percebeu que vários provedores exigiam taxa de inscrição e um mês adiantado pelos serviços de hospedagem. A Hostnet, então, passou a oferecer um mês gratuito de hospedagem aos clientes, ou seja, qualquer pessoa podia usar os serviços da empresa por 30 dias sem compromisso e sem pagar nada. Os resultados foram imediatos, e a promoção permanece no ar há cinco anos. A Hostnet obtém cerca de 200 cadastros novos por dia por meio dessa ação.

 

A última sacada da empresa para conseguir novos clientes foi usar a produção de conteúdo. Ela notou que as pessoas procuravam na própria internet as respostas para as dúvidas quanto à configuração e criação de um site. Com isso, resolveu criar o site: www.comocriarmeusite.com.br, que traz vídeos explicativos sobre o assunto. O site é estritamente informativo, oferece conteúdo gratuito e recebe 1,5 mil visitas por dia. Kauê Linden explica que o site é importante para a empresa porque os visitantes acabam se dando conta de que a própria Hostnet oferece todo tipo de suporte necessário para a criação de um website. Com isso, muitos deles decidem se tornar novos clientes.

 

Mas a criatividade da Hostnet vai além das ações de marketing, como os dois exemplos citados. Há quatro anos, a empresa percebeu que estava com dificuldades para recrutar profissionais especializados em programação e, por meio de uma parceria com escolas técnicas, passou a organizar a maior competição de programação do Brasil. Com a Olimpíada de Algorítimo, a Hostnet capta cerca de 15 novos estagiários por ano entre os alunos que mais se destacam na competição. Segundo Kauê, eles não precisam saber tudo sobre programação, mas devem ter potencial. Depois, a própria Hostnet oferece cursos de programação dentro da empresa e forma os profissionais.

 

4. Excelência e criatividade na hora do almoço

Após passar por várias experiências como funcionário, Roberto Oliveira resolveu seguir outro rumo, o de empreendedor. Em 1992, ele comprou uma empresa que estava falida, reestruturou-a e fez com que a Exal – Excelência em Alimentação se tornasse um diferencial no mercado. A Exal atua no segmento de alimentação coletiva e visa oferecer aos clientes uma forma diferente de vender o produto e proporcionar o bem-estar e a qualidade de vida a todos. E uma forma criativa de atrair mais clientes é o programa Mais Saúde, Mais Vida.

 

De acordo com Roberto, o programa funciona assim: em vez de ter uma tabela com as calorias de cada prato, eles usaram um “sinaleiro” classificando os pratos de acordo com o valor calórico. “As pessoas não tinham o costume de ver aqueles números e, por isso, não percebiam a quantidade de calorias que estavam consumindo. Como nos preocupamos com isso, resolvemos criar uma nova forma”, explica o diretor. 

 

No restaurante, há um display informando o nome do prato, a preparação detalhada dele e uma cor representativa. Por exemplo: o sinal verde significa que a comida está liberada para um consumo maior, o amarelo já pede um pouco mais de atenção com a quantidade e consumo e o vermelho exige parcimônia. O resultado dessa diferenciação para a empresa: “Ganhamos fidelidade e os clientes acreditam ainda mais no nosso trabalho”, afirma Roberto.

 

5. Samba preferido no serviço que o cliente gosta

Em apenas um ano de existência, o Bossa Nova Bar já ganhou espaço no mercado de bares de Curitiba, PR. O empreendimento surgiu da necessidade de encontrar na cidade um bar que retratasse exclusivamente os estilos musicais bossa nova e samba de raiz. A ideia surgiu de um projeto dos empreendedores Gláucio Gonzaga e Márcio Pereira.

 

A fidelização acontece já na fila de espera para a entrada no bar. “Não podemos deixar eles irem embora, então sempre os agradamos com alguma coisa. Pedimos para os nossos garçons levarem chopes ou algum aperitivo do bar. Já chegamos a ter mágico na fila para divertir o pessoal enquanto esperavam para entrar no Bossa”, lembra Gláucio.

 

Outra forma criativa de conquistar mais clientes e oferecer vantagens a eles é o cartão fidelidade. A cada compra dentro do bar, acumulam-se pontos que podem ser trocados, depois, por algum outro produto. Com esse cartão, também é possível ter um atendimento diferenciado, como não enfrentar filas. Quem já é fiel ao bar sabe que pode ter muitas vantagens. “Um dia, levamos um cliente para conhecer o Rio de Janeiro. Pagamos tudo para ele e ainda oferecemos um par de ingressos para curtir o Maracanã”, conta Gláucio.

 

Para ele, não existe empresa que se destaque da concorrência se não apostar na criatividade e pensar sempre em uma nova maneira de atender e fidelizar o cliente. “Para ter sucesso, é preciso se preocupar com o bom funcionamento da empresa, procurar sempre novas formas de vender o seu produto e investir na inovação do empreendimento”, aconselha Gláucio.  

 

6. O vinho ideal para você

Na intenção de melhorar o relacionamento com os clientes e, com isso, aumentar as vendas, a Total Vinhos, loja importadora de vinhos em São Paulo, resolveu inovar ao oferecer um novo serviço: o personal wine, especialista que vai até a casa do cliente e organiza sua adega particular. O serviço é gratuito e tem a intenção de oferecer atendimento personalizado. Com isso, o personal wine conhece exatamente quais são as necessidades do cliente e pode indicar o vinho certo, aumentando a possibilidade de acertos na hora da venda.

 

O sócio-proprietário da loja, Amilton Rogério do Amaral, explica que o profissional faz o mapeamento dos vinhos que o cliente tem em sua casa de acordo com o país de origem, com o produtor, o ano de fabricação e o tipo. A partir daí, ele verifica o que está faltando na adega para que ela fique mais completa. O personal wine também está habilitado a recomendar o melhor vinho para combinar com cada refeição ou situação, seja para tomar na beira da piscina, em um jantar com massas, num almoço com peixe ou em um momento mais informal, com aperitivos.

 

Amilton destaca que vale muito a pena para a empresa proporcionar aos clientes o personal wine. “Vinho todo mundo vende, mas nós vendemos serviços”, destaca. Por isso a importância de colocar a criatividade nos negócios. “O mercado está sempre muito igual. Eu procuro inovar para ter destaque”, conta. Segundo Amilton, muitas lojas especializadas em vinhos complicam o momento da venda. Ele explica o porquê: “A pessoa não quer saber se o vinho foi produzido na temperatura X, ela quer saber se combina ou não com o prato que está preparando, quer saber o lado prático”. Por isso, a Total Vinhos faz treinamentos frequentes com os funcionários. Eles participam de degustação duas vezes por semana para saber exatamente o que estão oferecendo ao público e prestar um atendimento de excelência.

 

Dicas dos especialistas

A concorrência no mercado exige que as empresas conquistem clientes frequentemente, e é preciso apostar na criatividade organizacional para ganhar espaço e ser lembrada. Para Rodrigo Rodrigues, que é diretor de planejamento da OpusMúltipla, agência de comunicação integrada, a criatividade é a maneira mais barata de um empreendedor conseguir uma abordagem diferente, atender seus clientes e se relacionar com os funcionários. “Quando tudo parece não dar mais dinheiro e a empresa não se destaca no mercado, uma nova ideia pode mudar tudo”, afirma.

 

Com o intuito de ajudar as empresas a participarem de eventos que proporcionam uma troca de experiência sobre criatividade e inovação, Rodrigo e sua equipe promovem o Fórum de Ideias que Funcionam. O evento reúne as organizações que conseguiram se destacar por alguma ação criativa que tiveram e que aumentaram a lucratividade com isso. As quatro dicas do diretor para que outras empresas usem a criatividade e ganhem diferença no mercado são:

 

  1. 1.   Entender que a criatividade é estratégica – Defina um momento com a equipe para discutir novos projetos e soluções e descubra que as coisas podem ser resolvidas e feitas de forma diferente.
  2. 2.   Expor as equipes ao mundo exterior – Elas precisam viver novas experiências e conhecer outros mercados.
  3. 3.   Investir – Destine um dinheiro para aplicar em novos projetos, cursos e ideias.
  4. 4.   Não se conformar – Sempre pergunte se não há uma nova maneira de fazer, convide todos a pensarem em resolver alguma coisa e você vai perceber que novas ideias aparecerão.

 

No livro 4 C’s para competir com criatividade e inovação, a autora Maria Inês Felippe afirma que o primeiro passo para ser criativo é sair da zona de conforto e partir para mudar tudo o que já caiu na rotina. Ela sugere que as pessoas tentem melhorar a cada dia e pensem sempre na pergunta: “Se eu não fizesse assim, como faria?”. Essa é uma das melhores maneiras de olhar os fatos sob mais de um ângulo e buscar mais de uma solução para os problemas.

 

E você, como está o seu negócio no quesito criatividade? Você é um dos que tem feito tudo igual esperando resultados diferentes? Lembre-se de que as melhores ideias geralmente não são sinônimo de altos gastos. Verifique a sua empresa, analise como você se comporta dentro dela e veja como pode fazer para inovar sempre.

 

Não sabe como ser criativo em sua empresa? Veja as dicas do palestrante, professor e consultor estratégico Mário Persona:

  • Crie uma empresa de perguntas, não de respostas.
  • Estimule a criatividade, mas também recompense as soluções.
  • Crie canais de comunicação de baixo para cima, da produção para a direção.
  • Estimule a detecção, análise e correção dos erros cometidos, em vez de criar um clima de medo e uma equipe que varre os problemas para debaixo do tapete.
  • Facilite o acesso a todos os níveis da empresa.
  • Estimule os relacionamentos.
  • Incentive e promova atividades paralelas, como música e artes.
  • Crie torneios de criatividade para premiar as melhores iniciativas de novos produtos, agilização de processos ou, simplesmente, de como dobrar o papel higiênico na hora de usá-lo.
  • Lembre-se de que a criatividade nas pequenas coisas leva à inovação nas grandes.

Leia a entrevista completa com Mário Persona na seção VM Plus do site VendaMais.

 

Conheça outros cases que também trouxeram bons resultados nas vendas:

 

Danone

Inovou ao oferecer o Activia no formato de sorvete e suco. Antes, o regulador intestinal era oferecido apenas como iogurte.

Albani Matos

 

O vendedor de água de coco do Rio de Janeiro instalou brinquedos perto do seu quiosque e aumentou os lucros atraindo mães e babás como clientes.

Revista Trip

 

Conquistou clientes liberando o conteúdo completo da revista na internet mesmo para os não assinantes.

Alpargatas

 

Reinventou a sandália Havaianas, transformando um simples chinelo em artigo de moda, hoje desejado também no mercado internacional.

Arnaldo Barcelos

Peixeiro que passou a oferecer sushi e sashimi pronto em uma feira do Rio de Janeiro quando percebeu que muitos dos seus clientes compravam os peixes em sua banca para fazer comida japonesa.

     

 

Para saber mais, visite os sites:

www.sevenidiomas.com.br

www.joanahpink.com.br
www.hostnet.com.br

www.comocriarmeusite.com.br

www.exal.com.br
www.bossanovabar.com.br

www.totalvinhos.com.br

www.mariopersona.com.br

www.opusmultipla.com.br
 

Livro: 4 C’s para competir com criatividade e inovação
Autora: Maria Inês Felippe
Editora: Qualitymark

Conteúdos Relacionados

Pin It on Pinterest

Rolar para cima