Qual é o melhor produto?

Muitas empresas investem verdadeiras fortunas em campanhas de marketing para lançar novos produtos e para recuperar as vendas de alguns já existentes. Até aí, tudo bem.

Agora pergunto: do que adianta uma excelente campanha, que provoca no consumidor uma enorme vontade de adquirir tal produto, se ele não está nas gôndolas ou nos estabelecimentos comerciais correspondentes?

Temos vários exemplos de empresas líderes de mercado – até mundial – que ao detectarem perda de share de seus produtos, adotaram campanhas “suicidas” de preços, achando que assim iriam conseguir recuperar o terreno perdido. Enganaram-se profundamente, pois num primeiro momento, aumentaram o giro de seus produtos nos estabelecimentos que tinham seus produtos. Mas fizeram com que os produtos terminassem mais rápido e, conseqüentemente, geraram uma falta maior para os consumidores. Não pensaram no principal: a distribuição.

Distribuição sempre foi e continuará sendo o grande diferencial das empresas. Cada vez mais os produtos ficam similares, e os preços também. Venderá mais o produto que estiver lá.

A cada dia me convenço que o melhor produto é o bem distribuído. O que está ao alcance do consumidor.

Mesmo que num primeiro momento o consumidor leve um produto nunca consumido, a empresa fornecedora terá a grande oportunidade de mostrar que seu produto tem qualidade, “correndo o excelente risco” de ganhar mais um consumidor. Pois, com certeza, esse consumidor não aceitará ficar correndo atrás de um produto difícil de se encontrar.

Mesmo no comércio eletrônico estamos tendo exemplos de empresas que estão tendo resultados negativos. Pois só pensaram em fazer belos sites ao invés de preocuparem-se em fazer com que seus produtos chegassem rápido às mãos dos consumidores.

Portanto, precisamos mais do que nunca rever nossos sistemas de distribuição, pois sem dúvida alguma, será um grande diferencial num mercado altamente competitivo.

Conteúdos Relacionados

Todo bom vendedor é um Masterchef

Todo bom vendedor é um Masterchef

Recentemente, num cruzeiro que fizemos pelo Caribe, tivemos a chance de participar de um “mini programa” do MasterChef no navio.

Algumas pessoas da plateia são escolhidas, recebem uma lista de ingredientes e precisam criar pratos com os ingredientes, apresentando-os depois para serem avaliados pelo júri (no caso, o capitão do navio e dois de seus assistentes).

Continuar lendo

Pin It on Pinterest

Rolar para cima