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As 10 grandes mudanças no mundo dos negócios As 10 grandes mudanças no mundo dos negócios

Você entende o que acontece no mundo dos negócios? Se o futuro não tem estradas, você vai caminhar para onde? Você tem a mente aberta e paradigmas atualizados? Vejamos dez mudanças essenciais que estão acontecendo ou tenderão a acontecer no mundo, com enfoque para a realidade no planeta dos negócios, que nos leva a ?ressignificar? nosso futuro, rever nossas estratégias, reconfigurar nossas ações e redefinir nossa cabeça:

1. Acabou o empregável. Surge o novo perfil de profissional: o clientável

Na década de 80, morreu a figura do empregado (porque o emprego acabou no mundo) e na década de 90 surgiu o empregável, isto é, o que tinha espírito empreendedor interno, o intrapreneuring. Hoje, a nova regra é: não procure emprego nem trabalho. Procure clientes. Pois morreu o empregável e o trabalhável. O novo perfil procurado é o do clientável. O recursos humanos, antigamente, dizia: contrate pessoas com talento. Hoje, contrate pessoas que gostem de ver clientes satisfeitos. Qual o novo poder, então? O poder não está mais no governo. Não está mais na empresa. Hoje, o poder está no cliente. Quando ele ficou forte, algumas empresas ficaram fracas, lembra-se? Agora, é preciso dizer: ?Cliente, você, tem várias opções e queremos ser a melhor delas?. Mas algumas empresas reativas ainda insistem em valorizar os empregáveis e os trabalháveis. Gerentes e funcionários devem pensar como times, não mais como grupos. Sempre na direção da idéia: deixar o cliente louquinho por sua empresa.

2. A empresa passa por três focos

Para crescer em uma empresa é preciso ter foco no desempenho. Não é mais! Para crescer em uma empresa é preciso ter foco no resultado. Também não é mais! De novo: para crescer é preciso ter foco no cliente. Então, a empresa pós-globalizada não terá mais departamento de controle de qualidade? É nova tendência. Controle de qualidade não será mais um departamento. Serão todos na empresa.

3. Todos estamos sob a espada do ?tendencialismo?

Sim. Antigamente era dito: as idéias fortes ganharão das fracas. Os projetos bons ganharão dos ruins. E o novo destruirá o velho. Mas, a partir de agora, tudo será classificado como ?está dentro da tendência? ou ?será esmagado pela tendência?. Tomar decisões é trabalhar em cima da certeza subjetiva dos fatos, ensinavam alguns mestres do passado. Hoje, tomar decisões é transformar certeza subjetiva em incerteza objetiva. É melhor você trabalhar com o incerto possível do que com o certo improvável.

4. A valorização do peopleware

A idolatria dos sistemas e processos não derrubou a idéia de que humanware é a alma do software, do hardware e do knoware. Gostar de gente e lutar pela felicidade dos colegas é a diferença que faz a diferença. Mas é preciso ter pessoas motivadas corretamente, pois se você pega um incompetente e o motiva, terá um incompetente motivado. Então, a burocracia jurássica está em fase terminal? Sim. Já a mercadocracia virtual, isto é, um mercado informatizado, tão temido por alguns, ainda está em fase inicial. A empresa deixa de ser burocrata e passa a ser ideocrata (voltada para idéias) e consumocrata (voltada para o consumidor). Se você não tiver espírito empreendedor voltado para o cliente, um MBA, por exemplo, ajudará você a ser aquele que apenas segue os rastros dos leões, e não o que deixa trilhas. É melhor ser um original ruim do que uma cópia excelente. O Silvio Santos tem MBA? O dono da sua empresa tem MBA? Fazer um MBA deve ser o alvo de quem quer progredir no mundo dos negócios, mas ele só terá valor se aumentar seu conhecimento, não sua informação e se fizer você crescer em sabedoria, não em saber.

5. A nova fórmula de ganhar

Quem sabia mais ganhava mais. A fórmula agora é: quem sabe antes, ganha mais. Outra mudança na área do ganhar: o custo do produto faz o preço? Há muito tempo que o preço do produto faz o custo. Então, o mito da empresa melhor caiu? Claro. Antigamente, se dizia: procure ser o melhor e você vencerá. Hoje é: procure ser diferente e você vencerá. Diferenciação e preço baixo são a nova cara da vantagem competitiva. Que faz ganhar. E o melhor é o mais barato? Sim. Quanto mais qualidade tinha um produto mais caro ele ficava ao consumidor final. Hoje mudou: produto com mais qualidade custa menos. O que ainda não quer dizer comprar uma Ferrari pelo preço do Fusquinha.

6. A crise que não passa nunca

A crise vai passar. Vai sim! Antes, vendia-se a esperança. Hoje a idéia é: a crise vai passar e depois vem outra pior. É preciso olhar a zona de turbulência como uma coisa natural. A transição é contínua. Alguns lhe dirão que não vivemos em um mundo globalizado, mas sim tecnologizado, só que isso é o que menos importa. O importante é fazer a melhoria contínua caminhar junto da inovação contínua.

7. O velho método insiste em não morrer

Antigamente pregava-se: o mais importante é planejar, organizar, controlar e dirigir. Hoje, o mais importante é influenciar, inspirar, facilitar, simplificar, motivar, ensinar, coordenar, comunicar, cooperar, compartilhar e liderar

8. Networking passou a ser ciência e não apenas rede de contatos

?Venda pegando cartões de clientes e telefonando?, gritava o antigo gerente de vendas. Os atuais dizem: ?Vença fazendo networking, marketing de relacionamento e crie energia e sinergia. Hoje, o importante não é o que você sabe, e sim quem você conhece?.

9. O segmento perde a coroa para o nicho que perde o trono para o supernicho

O importante é investir no segmento, pregava o velho marketing. Hoje: o importante é investir no nicho e no supernicho. Exemplo: assinantes, em geral, da revista VendaMais é segmento. Mulheres empresárias leitoras da revista VendaMais é nicho. Mulheres leitoras empresárias da área de serviços é um supernicho. Viva a customização dentro de cada nicho e supernicho. Esse é o novo raciocínio para se voltar a ganhar dinheiro. Quanto ?menor? você for maior você será.

10. Vencer no mundo dos negócios é ser do contra

?Siga os gurus da economia e os profetas da futurologia que você se dará bem?, você já ouviu isso alguma vez? Hoje: leia os gurus, ouça alguns futurólogos e, se possível, faça o contrário. É só estudar o que alguns disseram nos últimos 30 anos e você concluirá que quase nada deu certo. Bem, dez são apenas algumas das mudanças. Já dizia o velho Demócrito que a única coisa que não muda é a mudança. Releia essas dez, pense, repense e aja. Ou você quer que seu talento vire museu?

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