Sua empresa ainda torce o nariz para as mídias sociais?

“Ter uma pu00e1gina no Facebook, um perfil no Twitter e vu00eddeos no Youtube nu00e3o u00e9 mais visto pelas empresas como experiu00eancias”

Ter uma página no Facebook, um perfil no Twitter e vídeos no Youtube não é mais visto pelas empresas como experiências “para ver no que vai dar”. As mídias sociais já estão integradas nas estratégias de marketing de 90% das maiores empresas brasileiras e na maioria dos pequenos negócios.

Apesar da grande presença que vem ocupando nos debates e artigos de negócios, muitos empresários ainda veem as mídias sociais com preconceito ou medo. Se esse é o caso da sua empresa, convido você a refletir sobre alguns fatos que contestam as principais resistências.

Redes sociais são coisas de adolescentes.

O Brasil tem 94 milhões de pessoas com acesso à internet. Dessas, 73 milhões (78%!) são usuários do Facebook. Somente 27% têm entre 15 e 24 anos.

Minha empresa é séria. Isso não é para nós.

A página da HP Brasil no Facebook tem 67 mil curtidores. A concessionária Chevrolet AutoGerais, 21 mil. O perfil do FBDE, uma consultoria de vendas,  no Twitter tem 82 mil seguidores e o do Valor Econômico, 201 mil. Empresas de todos os segmentos já marcam presença, consolidam suas marcas e atraem novos clientes nas mídias sociais. Inclusive no mercado corporativo.

As empresas estão queimando sua imagem nas mídias sociais.

Sim, há casos esparsos de empresas que xingaram clientes, como o atendimento da loja virtual de moda Visou, de fanpages, como a Gina Indelicada, que acabaram em parceria, e de postagens de extremo mal gosto, como a que a Halls fez (“Pegaria muito a namorada do meu amigo”). Os problemas mais comuns são erros grosseiros de português nas postagens. Como isso pode acontecer? Descuido na gestão do canal. Não se deve deixar um canal de comunicação que tem o poder de construir e destruir marcas nas mãos de funcionários despreparados.  É preciso prévia pesquisa de mercado, definição de estratégia, treinamento e constante monitoramento.

Isso foge do controle. As críticas acabam sendo de conhecimento geral.

Tendo ou não páginas e perfis nas redes sociais, os consumidores insatisfeitos vão continuar compartilhando os problemas que enfrentam com sua empresa. Detectar o quanto antes e dar uma solução adequada é a melhor atitude a ser adotada. Para isso, é essencial monitorar a menção das suas marcas nas redes – há diversas ferramentas gratuitas disponíveis para isso – e garantir presença nas principais redes.

Não dá para vender pelas mídias sociais.

O número de lojas virtuais no Facebook vem crescendo rapidamente e a adesão dos consumidores está sinalizando que essa é uma tendência que deve ser levada a sério. A loja Ana Hickmann tem 113 mil curtidores que recebem posts com ofertas de vestuário e acessórios. A Picolino, de moda gestante/bebê tem 30 mil. A Voe Gol já registra 50 mil. Outras empresas, como as Lojas Renner, utilizam as mídias sociais para a divulgação de seus lançamentos.

A WAP, a Samsung e inúmeras empresas utilizam o Facebook como um dos canais de Serviço de Atendimento ao Cliente.

Muitas empresas de varejo estão explorando a agilidade das redes sociais para testar a aceitação de seus lançamentos, antes de dimensionar estoques.

As redes sociais representam hoje o principal canal de compartilhamento de opiniões entre consumidores sobre marcas. Deixar de estar presente é fechar os ouvidos para o mercado e abrir espaço para a concorrência.

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