Numa sociedade de consumo de tantas oportunidades e apelos, a marca consagrada acaba sendo um diferencial de anĂĄlise comparativa para os consumidores na hora da decisĂŁo. Muito embora na virada de milĂȘnio (mercados recessivos, desemprego e pouco dinheiro circulante) haja o fenĂŽmeno da venda dos ?sem marca? ou marcas de loja, projetando-se a infidelidade de relação do consumidor que prefere o mais barato ao tradicional, a marca continua sendo o grande ativo das organizaçÔes, pela sua diferenciação em relação aos similares.
Num mundo extremamente competitivo, onde a cada dia temos que reinventar o negĂłcio, agregar valor atravĂ©s da preferĂȘncia pela marca, pelo status da marca ou ainda pela confiabilidade que a marca confere Ă© algo que passa como necessidade imperiosa.
Numa simples reflexĂŁo, a NestlĂ© seria tĂŁo poderosa sem a sua marca consagrada? E uma Shell? E um McDonalds? E, mesmo entre nĂłs, uma Sadia? Ou ainda mais perto, a Romi, sĂmbolo de mĂĄquinas-ferramenta de tecnologia atualizada e qualidade?
Praticamente em todos os ramos de negócios, seja de fabricação, serviços, comércio ou mesmo numa ONG, toda aquela simbologia que vai se arquitetando na cabeça das pessoas acaba constituindo a verdadeira identidade da organização, ?marca? decisiva de sucesso.
Em reforço à tese, quanto valeria a marca Coca-Cola, por exemplo? Ou Brahma? E outras famosas que acabaram se confundindo como produto, como Gillete, Bombril e Xerox. Quanto tempo, pesquisas e marketing para consolidar tão positiva mensagem na cabeça de milhÔes de pessoas.
Sabemos tambĂ©m que existem determinados produtos que nĂŁo exigem a fidelidade da marca como determinante de sua aquisição. MĂłveis sĂŁo um exemplo. Pesquisas indicam que o consumidor nĂŁo Ă© atraĂdo pela marca ao procurar aquele mĂłvel que melhor combina com sua casa. Mas, ainda assim, fica a reflexĂŁo: nĂŁo serĂĄ atraĂdo atĂ© quando? AtĂ© uma ou duas marcas conseguirem se consagrar no imaginĂĄrio dos consumidores.
Nesta complexa sociedade de consumo, de tantas oportunidades e apelos, a marca consagrada acaba sendo um conforto psicolĂłgico para nĂłs, consumidores, na hora da decisĂŁo. Ela serĂĄ sempre um diferencial de anĂĄlise comparativa.
O adequado gerenciamento da marca é requerido não apenas para fora das organizaçÔes. A construção da imagem precisa começar no dia-a-dia empresarial, no cérebro dos próprios colaboradores de cada organização, do porteiro ao presidente, sendo um desafio a construção da marca, missão, visão de futuro, identidade e reputação empresarial.