TODO POMBO TEM SEU DIA DE ESTÁTUA!

Bem, abrimos espaço e agora o negócio é dar continuidade ao diálogo com todos os assinantes desta e-zine. Dá trabalho, mas é muito gratificante. De qualquer forma, gostaria de agradecer a grande quantidade de e-mails recebidos com mensagens de leitores interessados em interagir com nosso canal de Webmarketing. Um deles, o Cid Castello, do Mato Grosso do Sul, enviou até um artigo que está figurando na atualização desta semana. Participe você também. Envie seu material para [email protected].

Em seguida, pediria um pouco de sua atenção para que eu pudesse comentar a opinião do nosso amigo e colaborador Luciano Pinheiro, da Dinâmica Digital (Belém-PA), que fez algumas considerações interessantes sobre o fim do Amelia.com, tema da última e-zine. Veja o que ele disse (em uma versão resumida, é claro):

“Acho 3 coisas:

1. Existem publicitários inteligentes o suficiente para criar um produto de alcance nacional ou mundial do dia pra noite (em poucos meses) e mantê-lo, com muito jogo de cintura, na mídia. O empecilho aí não poderia ser técnico (criativo).

2. Deve-se definir exatamente o que é "deu errado". No plano, eles devem ter traçado metas para atingir. Não alcançaram as metas e disseram: "não deu certo. vamos fechar. estamos tendo prejuízo". Não esquecer de que a amazon.com até hoje não deu lucro (algumas seções sim, mas o projeto como um todo, nunca), mas é considerado um campeão.

3. Moro em Belém. Por isso, nunca utilizei o serviço, mas acho que a marca era muito forte e não devia acabar assim. Foi investido muito dinheiro na marca, tanto que nem dá mais pra olhar para o site com aquela cara de "ih, que nome estranho. não tem nada a ver nem com o site nem com o projeto que fazíamos no início”. 🙂

Me parece que essa foi simplesmente uma decisão arbitrária da diretoria. Talvez pra seguir o efeito pingüim, tão conhecido na NET: quando um entra de barriga na água, vai todo mundo atrás.”

Achei por bem responder assim:

“Caro Luciano, fiquei superfeliz com seus comentários. Concordo plenamente com o fato de que a equipe responsável pelo projeto Amélia.com fez um trabalho fantástico. Levantaram um Empire State Building do nada, com serviços diferenciados e tudo mais.

O problema – e é aí que a porca torce o rabo – é que eles acharam por bem se devincular de uma marca fortíssima no Brasil ao entrar no mundo virtual para valer. Veja que isso não desmerece o trabalho feito com o Amélia, mas esta estratégia não foi seguida por nenhuma outra empresa do ramo.

O Wal-Mart, o Carrefour e o Sonae e mantiveram suas marcas ligadas às ações de e-commerce para dar continuidade aos investimentos de anos no marketing do mundo real. Este último, o Sonae, por ter chegado há pouco tempo no Brasil e não ter tradição no mercado, optou por adotar os nomes das empresas incorporadas. Mas nem por isso inventou um site chamado EstrelaD’Alva.com.

A verdade é que exemplos como o da Amazon.com valem para empresas que nunca tiveram nada no mundo real para se orgulhar. E aí é partir para o tudo ou nada mesmo. Agora, o Pão de Açúcar, a não ser pelo nome do site mais indicado – www.paodeacucar.com.br, não teria nada a esconder. Muito pelo contrário. Um grande abraço.”

Para finalizar (Eba! Agora você sentiu firmeza – também, depois de um editorial deste tamanho. Mas pense bem, vai ser o último do ano… OK, vamos ao que interessa), queria agradecer ao Ronan Salgueiro, da Inova Internet e Design, que após ler o comentário sobre webcards de natal para empresas, enviou-me uma proposta padrão que vale a pena ser conferida (mesmo que você já tenha resolvido o que fazer). Ele lembra que este mesmo modelo poderá ser personalizado (com logomarca e outros detalhes), ou ainda, você tem a opção de desenvolver algo bem exclusivo. Dê uma olhada nesta animação em Flash ou entre em contato com a Inova.

Um Feliz Natal, Boas Festas e Férias e nos vemos em 2002.

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