Vender mais ficando atento aos nichos do mercado – CV n. 55

Índice

 

Nesta edição aprenda como:

Aumentar seu faturamento através do auto-serviço

Vender mais ficando atento aos nichos do mercado

Surpreender seus clientes

Potencializar a produtividade da sua equipe

 

 

1.  Aumente seu faturamento através do auto-serviço!

 

Muitas vezes, o que o cliente procura, antes mesmo dos produtos ou serviços, é um ambiente agradável em que se sinta bem e não perca tempo. Por isso e por ser altamente lucrativo, o conceito de auto-serviço vem crescendo no mundo todo.

 

Um exemplo claro dessa prática foi o que fez a rede varejista Fresh and Easy dos Estados Unidos. Ao entrar no supermercado, você verifica coisas comuns como produtos expostos em prateleiras, carrinhos e promoções. Mas, ao sair, algo inusitado: não existem funcionários registrando as compras nos caixas. Os próprios clientes passam os produtos por leitores de códigos de barras e pagam as compras com cartões de débito ou crédito.

 

Além de agradar os clientes que estão cada vez mais ocupados, o conceito de auto-serviço mostra o novo caminho global da substituição de atendentes humanos por máquinas. Começou com os bancos ao adotarem caixas eletrônicos, trazendo redução nos custos operacionais e no tempo de atendimento, e logo se estendeu para diversas áreas. As companhias aéreas, por exemplo, ao implantarem o sistema de check-in automatizado, conseguem em média cortar os custos de cada operação em 95%. Cada passageiro atendido no balcão por um funcionário custa três dólares. Já nos terminais de auto-atendimento, esse valor cai para apenas 14 centavos de dólar.

 

Dica prática

Perceba que ao implantar o auto-serviço na sua loja, você não precisará alterar sua equipe de venda. O que mudará vai ser o processo burocrático das filas dos caixas que será substituído pela automatização. Com isso, os vendedores ­­– que muitas vezes precisam parar de vender para ajudar o outro setor a finalizar os trâmites – podem se dedicar única e exclusivamente aos clientes, que, por sua vez, darão mais tempo aos vendedores para explanarem seus produtos. Afinal, saberão que haverá ganho de tempo no fechamento da venda. Auto-serviço, pense nisso! 

 

Fonte: www.portalexame.abril.com.br

 

 

2.  Fique atento ao “novo luxo”!

 

Certamente, você já ouviu falar em mercado de luxo, mas e no termo “novo luxo”?

O montante movimentado pelo segmento luxo é de cerca de 210 bilhões de dólares em todo o mundo, pertencendo ao Brasil apenas 1% desse faturamento.

 

Entre 2006 e 2007, o Brasil apontou um aumento de 17% nessa área. Com o aumento do poder aquisitivo da população brasileira, estima-se que esse crescimento passe a ser maior. As gigantes China e Rússia, no mesmo período, registraram 92% e 68% , respectivamente, de aumento no consumo de luxo – dados realmente animadores para o setor. Segundo a MCF Consultoria e Conhecimento, de Carlos Ferreirinha, as empresas têm demonstrado o vigor do crescimento tanto no Brasil como no exterior. Praticamente, todos os grandes grupos de luxo do mundo – de diversas atividades empresariais como automóveis, alimentação, bebidas, hotelaria, jóias e relógios entre outras – têm apresentado excelentes resultados de faturamento e lucratividade.

 

Para Ferreirinha, o que vem impulsionando esse segmento, entre uma série de razões, é a profissionalização empresarial aliada ao processo de democratização do acesso ao luxo. A atividade altamente exclusiva e elitista do passado ganha cada vez mais ares contemporâneos de acessibilidade e influencia várias novas atividades, originando assim o chamado “novo luxo”.

 

Dica prática

Podemos citar o mercado de automóveis no Brasil como um setor que não apenas se atentou a esse movimento como tem realizado ações para fomentar essa tendência. O que antes só era possível usufruir a partir da aquisição de veículos de cem mil reais, hoje, tornou-se realidade a partir de 65 mil. Exemplos disso são as marcas Honda com seu modelo Civic, Citroën com o C4 Pallas, Kia com o Magentis e por aí vai. E você, já pensou em democratizar sua linha de luxo? Ah, você não tem? Talvez seja uma boa hora de criar uma.

 

Fonte: www.hsm.com.br – julho/agosto de 2008.

 

3.  Atualize-se e surpreenda seus clientes!

 

Imagine que você precise ir a um salão de beleza para utilizar o serviço de pedicure, mas em vez de encontrar uma pessoa para executar a tarefa, é atendido por vários peixinhos. Além de muito estranho, seria no mínimo surpreendente, não?

 

Na verdade, essa cena se repete diariamente em um salão de beleza da Virgínia, nos Estados Unidos, que utiliza uma técnica muito inusitada que consiste em colocar os pés das clientes em uma banheira povoada por pequenos peixes. As pequenas criaturas são conhecidas como “garra rufa” e são consideradas uma alternativa higiênica para a tarefa de limpeza dos pés. O tratamento de 30 minutos custa 50 dólares, e as mulheres se dizem satisfeitas. Além de diferente, o serviço tem se mostrado muito eficiente.

 

Dica prática

Você deve estar se perguntando: “O que esses peixinhos têm a ver com o meu negócio?”. A resposta é simples: tudo. Eles representam que é possível oferecer o mesmo serviço de forma diferente e até divertida através da implementação de novas técnicas. Sua empresa já está há vários anos no mercado? Ótimo, envelhecer não é negativo. O perigo está na desatualização.

 

Foto:Jacquelyn Martin/AP

Fonte: www.g1.globo.com/noticias

 

 

4.  Potencialize a produtividade da sua equipe!

 

A maioria das empresas sonha em ter uma equipe extremamente produtiva e integrada. Mas qual delas realmente paga o preço para obter esse retorno? Veja o exemplo da Google que faturou no ano de 2007 cerca de 16,6 bilhões de dólares.

 

Em 1995, Larry Page e Sergey Brin – que futuramente fundariam a Google – se conheceram em um curso de graduação da universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Após grandes discussões devido a diferentes pontos de vista, eles acabaram chegando a idéias em comum sobre a criação de um sistema capaz de realizar buscas.

 

Em 1998, por se tratar de um modelo de negócio baseado no conceito de serviço gratuito, os dois amigos estavam endividados – mas encorajados por David Filo, fundador do portal Yahoo! –  e continuaram seus trabalhos até fundarem a Google, que no ano 2000 tornou-se o maior portal de buscas da web, ao atingir a marca de um bilhão de sites em seu índice. Gradualmente, foi infundindo uma cultura única de trabalho. A organização não possuía paredes – como ocorre ainda hoje – e o clima de informalidade favorecia a troca de idéias entre os empregados. No mesmo ano, foi criado um sistema revolucionário de anúncios denominado AdWords, originando os primeiros lucros da empresa.

 

Observe como funciona atualmente a oficina da Google em Zurich, na Suíça.

 

Através de um tobogã, os funcionários se conectam da zona de oficinas do primeiro andar com a cafeteria e academia. Para malhar e comer, não é preciso esperar o elevador. Os recém-chegados têm de descer por ele para se apresentar a todos.

 

Em cada andar, há ao menos duas áreas de descanso com comida e bebida. Detalhe: tudo de graça – refrescos, sucos e cafés, além de cereais, chocolates, sorvetes, batatas fritas, frutas e uma vasta seleção de lanches saudáveis para tentar compensar o excesso de carboidratos e açúcar.

 

O Salão da Água é uma área de paz e relaxamento no prédio. Há poltronas de massagens e a iluminação é mínima, tendo diversos aquários embutidos na parede. O lugar é ideal para um descanso após o almoço.

 

Existe uma barra, similar a de uma estação de bombeiros, ligando o segundo andar à sala de jogos.

 

As salas de reuniões do prédio têm nomes inspirados em séries de TV e filmes famosos. A área do Star Wars, por exemplo, é composta por iglus de autênticos refúgios que foram utilizados em missões científicas na Antártida.

 

Cada um administra seu tempo e trabalho como bem entende. Nas horas de descanso, é permitido jogar uma partida de Guitar Hero, sinuca ou jogo de mesa. Os prazos de entrega e produção, esses sim, precisam ser cumpridos. Como se não bastasse, os funcionários podem utilizar 20% do tempo de trabalho para realizar projetos pessoais e 10% para fazer o que quiserem. Os colaboradores passam pouquíssimo tempo nas mesas de trabalho. Quase sempre, trabalham com seus notebooks nas áreas de descanso em pequenos grupos. Isso favorece a criatividade e harmoniza a equipe.

 

Você deve estar pensando: “Minha empresa está longe de ser uma Google ou ainda não é tão grande quanto ela”. Tudo bem, mas não se engane. Qualquer organização pode aplicar esse mesmo conceito sem precisar gastar muito. Quanto custaria alguns jogos de mesa, notebooks, pufes e/ou redes artesanais? E quanto isso representaria para sua equipe?

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