Você sabe o que é vina? O gaúcho Rodrigo Miranda também não sabia

Você está explorando todas as oportunidades de seu mercado?

Nascido em Porto Alegre, RS, e há nove anos radicado em Curitiba, PR, Rodrigo Miranda ficou intrigado com a expressão curitibana que lhe chamava atenção. Ele nunca havia escutado o termo “vina” e, portanto, não fazia ideia do que significava. Após uma breve pesquisa, Rodrigo fez dessa palavra o balão de ensaio para o sucesso de seu novo projeto.

Origem do termo
A wiener, assim grafada pelos alemães e que ganhou dos curitibanos o apelido de “vina”, quer dizer, em português, “Viena” e define um tipo de salsicha consumida pelos imigrantes alemães, muito utilizado em cachorros-quentes.

Rodrigo criou a marca Vininha, em 2002, com o objetivo de vender pequenos hot dogs desenvolvidos por ele mesmo, o carro-chefe de seu novo negócio. O foco inicial era a venda desses salgados por meio de delivery (entrega) para reuniões de empresas, festas em escolas, encontro com os amigos, etc., já que o alimento vem em uma simpática caixa que aguça o interesse e o paladar de qualquer idade.

 

Rodrigo sempre teve em mente três conceitos: qualidade, preço baixo e, principalmente, praticidade. “É o tipo de lanche que funciona, por exemplo, muito bem para um grupo de colegas de trabalho. Não precisa de talheres, preparar a mesa, nada disso. Quando você pede uma pizza em casa ou no escritório, vai sempre fazer muita sujeira. As vininhas são muito mais práticas. Não dá trabalho nem para limpar depois”, diz.
 

O pedido mínimo para entrega em casa é de 20 unidades (aproximadamente R$15). Daí para cima, não há limite – o pedido recorde, por enquanto, foi de 3 mil salgadinhos. O empresário garante que o Vininha entrega encomendas de até 500 unidades em qualquer lugar de Curitiba, em até 45 minutos.

 

Outros produtos
Além do vininha, há outros tipos de salgadinhos: as “esfihinhas”, “calabresinhas”, “vininha peru” (salsicha de peito de peru), “petit croissant” (folheado de mussarela com tomate)  e “burguinhos”(um mini-hambúrguer). Também existem doces no menu da casa, como: nega maluca (bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro), beijinhos e brigadeiros.

 

O Vininha detém hoje 20% de seu mercado potencial e tem uma meta ambiciosa para chegar aos outros 80%. O crescimento é um objetivo para a marca curitibana, que já conta com duas lojas em Curitiba, pretende inaugurar mais duas em 2009 e quer chegar entre oito e dez pontos de venda até o fim de 2010.
 

Vendendo mais de 200 mil unidades de seus produtos por mês, Rodrigo conta que a crise econômica chegou a desaquecer os negócios e provocou uma redução na demanda de 15% no primeiro semestre de 2009. O fato negativo, para o comerciante, representa uma página virada. Para crescer, segundo ele, “é preciso sempre apostar na excelência da gestão dos negócios”.
 

E você, está explorando todas as oportunidades de seu mercado? O que tem feito para se diferenciar e não vender preço baixo?

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