5 razões para acreditar que 2017 será o ano da retomada

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Nos treinamentos, palestras, workshops e aulas de MBA que tenho ministrado em empresas nacionais e multinacionais, muitos vendedores, líderes de vendas e presidentes têm me questionado se a tão esperada retomada da economia está mesmo por vir. Seria infame da minha parte se eu dissesse que tenho a resposta certeira a essa “pergunta de 1 milhão de dólares”, que nem os mais brilhantes e renomados economistas conseguem prever com exatidão.

No entanto, posso dizer que vejo claramente os primeiros sinais da tão esperada e necessária retomada da economia, o que me faz vislumbrar um cenário promissor para 2017 para todos nós que somos apaixonados pelo mundo das vendas. As cinco razões que listo a seguir fortalecem minha convicção:

1) Cenário macroeconômico

Temos, hoje, no mundo todo, uma situação de bastante liquidez, o que se traduz em um bom e intenso fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil. Isso acontece devido à desvalorização e à depreciação substancial dos ao longo dos últimos trimestres, especialmente por causa da recessão econômica.

Além disso, o Brasil continua extremamente atraente para empresas multinacionais dos mais variados setores (imobiliário, farmacêutico, educação, energia, bancos e finanças etc.), o que justifica o crescente movimento de consolidação e de fusões e aquisições nesses mercados.

2) Cenário político nacional

O presidente Michel Temer (a despeito de preferências político-partidárias) teve um bom início de governo com a aprovação da PEC dos gastos públicos, o que dá a ele fôlego para seguir adiante com outras reformas. Além disso, seu conhecido traquejo político cria boas condições de lidar com um congresso hostil e pouco afeito às questões republicanas, o que dá a nós, vendedores e líderes, uma perspectiva de médio e longo prazo mais promissora.

3) Queda dos juros

Os pontos listados acima embasam a tendência de queda de juros (taxa Selic), que deve se consolidar ao longo dos próximos meses. Juros mais baixos tendem a dar maior fluidez à economia, em virtude do barateamento do crédito para empresas e indivíduos, e também deve servir como um estímulo importante à retomada da atividade econômica. Tudo isso impacta diretamente no ânimo e nas ações de empresas e consumidores.

4) Retomada da confiança

Diversas pesquisas têm trazido dados positivos referentes à retomada da confiança do empresariado e também dos consumidores. Em outubro do ano passado, por exemplo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) tinha subido 1,3 ponto entre agosto e setembro, atingindo 80,6 pontos – o maior índice desde janeiro de 2015 (81,2 pontos). Foi a quinta alta consecutiva do ICC, que atingiu seu mínimo histórico (56,9 pontos) em abril de 2015.

Se levarmos em consideração que a pior crise em que um país pode mergulhar é a da confiança, tão logo tenhamos índices melhores nessa questão, deveremos ver uma série de empresas retomando o ritmo normal de seus investimentos e os consumidores tendem a voltar a consumir e reaquecer a economia.

5) O Brasil e todos nós precisamos!

Com mais de 12 milhões de desempregados (se considerarmos apenas os números oficiais, que não levam em conta os milhões de profissionais que migraram para a chamada “economia informal”), o Brasil e todos nós precisamos seguir em frente!

E esse sentimento que ganha cada vez mais corpo de que o pior já ficou para trás é bastante positivo, pois fomenta a esperança de que todos somos responsáveis, direta e indiretamente, pela reconstrução do nosso país e da nossa economia.

Enfim, temos muitos motivos para acreditar que o “fundo do poço” ficou para trás e que a luz no fim do túnel começa a ganhar um brilho cada vez mais intenso. E diante disso tudo, tenho outra certeza: a de que somente as empresas e os profissionais bem-preparados terão condições e capacidade para brilhar nesse novo cenário. Um novo cenário de negócios, especialmente no mundo das vendas consultivas de alta performance, que será marcado de um lado por clientes extremamente exigentes, bem-informados e repletos de boas opções à sua frente e, de outro, por concorrentes cada vez melhores, mais agressivos e com produtos, serviços e soluções muito similares – quando não absolutamente iguais – aos que comercializamos em nossas empresas.

Diante disso tudo, surge o elemento mais crucial para o crescimento do país, dos negócios e dos profissionais: educação de qualidade, que, muito embora tenha sido negligenciada ao longo das últimas décadas, certamente será o fator mais preponderante de diferenciação competitiva nesse mercado em que irão brilhar os profissionais e empresas que têm paixão pelo que fazem, que têm expertise em seus respectivos mercados e que têm na crença de que somente a educação pode de fato transformar a nossa história alguns dos elementos essenciais para a busca do sucesso e de resultados e margens de vendas cada vez melhores e mais sustentáveis.

Aliás, não por acaso, a preparação é um dos temas do curso on-line Vendas Consultivas de Alta Performance, do Instituto VendaMais (institutovendamais.com.br), que Raul Candeloro e eu criamos para ajudar você a brilhar neste novo e promissor cenário!

Vamos acreditar e trabalhar de forma ainda mais inteligente, pois o Brasil, enfim, viverá o momento de retomada da economia e de crescimento das vendas nos mais diversos setores.

Será que você e seus profissionais estão prontos para surfar nessa nova, incrível e igualmente traiçoeira onda?

Boas vendas!


José Ricardo Noronha é vendedor vencedor, palestrante, professor, consultor e autor do livro Vendas! Como eu faço?
Visite: www.paixaoporvendas.com.br

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