No início da revolução digital, muitos varejistas se questionavam se as lojas virtuais iriam substituir as lojas físicas. O que aconteceu, na verdade, foi uma fusão dos dois mundos. Atualmente, o consumidor não vê distinção entre o processo de compra na web e fora dela – para ele, está tudo interligado.
Nesse sentido, não só as lojas físicas passaram a também atuar nos canais on-line, como as ferramentas digitais estão cada vez mais presentes nas operações de vendas off-line. Aliás, essa fusão do digital com o físico é importante para proporcionar uma experiência de compra alinhada ao perfil do novo consumidor, que compra em multicanais.
Um dos exemplos que comprovam o potencial da utilização de ferramentas digitais no varejo físico são as vitrines virtuais. Segundo um levantamento feito pela empresa Luqy Tecnologia, desenvolvedora de sistemas para vitrines digitais, a utilização dessa ferramenta na loja pode aumentar em até 30% o volume de vendas.
A empresa indica ainda que:
- Em média, 48% dos clientes que passam em frente a um estabelecimento com vitrine digital se interessam e entram para conferir.
- A cada cinco pessoas que observam os displays digitais, uma compra.
- Cerca de 75% dos consumidores lembram de ter visto mensagens em painéis digitais.
“O varejista procura sempre soluções que tragam economia e facilidade na comunicação direcionada ao seu PDV.O uso de displays digitais para apresentar campanhas publicitárias, produtos e ofertas, economizando tempo e materiais impressos, vem se configurando como uma tendência global”, afirma Rodolfo Lopes, sócio-diretor da Luqy Tecnologia.
Em quais ações de marketing as pessoas mais confiam?
Um dos grandes desafios dos profissionais de marketing na hora de criar anúncios que tragam resultados efetivos é saber como conquistar a confiança dos consumidores por meio de imagens e palavras.
Com o intuito de resolver esse dilema, pesquisadores da Kellogg School of Management (de Illinois, EUA) realizaram um estudo com consumidores para entender como eles reagem a diferentes tipos de propagandas. Veja a seguir o que eles descobriram.
Os clientes confiam mais em anúncios com as seguintes táticas:
- Adicionar resultados de um relatório desenvolvido por outra organização que mostra o alto nível de confiabilidade e satisfação dos clientes da empresa.
- Dar ao cliente a chance testar o produto/serviço por um determinado tempo e, caso não esteja satisfeito, poder retornar e ter reembolso completo.
- Mostrar o ranking de satisfação dos clientes em sites de terceiros, como a Amazon.
- Anúncios que mostram o preço normal e o preço da promoção atual.
Estas são as táticas que passam menos credibilidade para os clientes:
- Ser enfático dizendo que o preço da promoção vale apenas por um tempo limitado.
- Dizer que determinada celebridade usa ou aprova o produto/serviço.
- Fazer comparação com itens não relacionados. Por exemplo: dizer que é o sistema é “como uma joia”.
- Anúncios com atores pagos que interpretam consumidores fazendo uma avaliação positiva em relação ao produto/serviço.
Leve isso em consideração nas suas próximas ações de marketing e faça seus prospects e clientes confiarem mais em sua marca!
Informações: http://bit.ly/anuncios-credibilidade
Como as empresas estão utilizando inteligência artificial
Com a constante evolução da tecnologia e o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial (IA), muitos profissionais se questionam se, no futuro, eles serão substituídos por robôs ou outras tecnologias.
Um estudo da Oxford University (Inglaterra) prevê que, até 2033, 47% dos trabalhos serão automatizados. Já um relatório desenvolvido pelo McKinsey Global Institute indica que cerca de 5% dos empregos atuais poderão ser totalmente substituídos por automação e que 60% poderão ter até 30% das atividades automatizadas.
No entanto, a tendência é que as empresas utilizem IA mais do sentido de aumentar a produtividade e a segurança das operações do que para eliminar empregos. É o que indica uma pesquisa global realizada pela Tata Consultancy Services (saiba mais em: sites.tcs.com/artificial-intelligence).
Segundo a análise, grande parte das organizações que utilizam sistemas de IA está aplicando mais frequentemente a automação em processos digitais, de “computador para computador” – e muito menos para automatizar atividades humanas.
Os pesquisadores também descobriram que a área de tecnologia da informação (TI) é destaque no uso de inteligência artificial, especialmente para estas funções:
- Identificar e tomar ações de defesa contra invasões nos computadores (44%).
- Resolver problemas de suporte aos usuários (41%).
- Facilitar o trabalho de gestão automatizando processos (34%).
Para as empresas que estão pensando em adotar a inteligência artificial em seus processos, Satya Ramaswamy, vice-presidente da Tata Consultancy Services, aconselha:
- Inclua IA em atividades que tenham impacto imediato para aumentar o lucro e/ou diminuir os custos.
- Procure saber de que forma a IA poderia ajudar sua empresa a produzir mais com o mesmo número de funcionários que possui hoje.
- Comece aplicando em processos internos antes de partir para automatizações externas.
Trazer “o futuro” para o presente pode ajudar a sua empresa a se destacar em tempos tão concorridos como o que vivemos.
Informações: http://bit.ly/inteligencia-artificial-vm