Porque há mais vagas para mulheres e menos para os homens? De início poderíamos imaginar, diante deste título, a existência de um enorme paradoxo. Numa interpretação literal, nada a discutir. Todavia, na interpretação mercadológica atualizada e globalizada não existe nada de paradoxo.
Porque há mais vagas para mulheres e menos para os homens?
A qualquer informação a respeito do potencial das mulheres nos deparamos com uma avalanche de dados que comprova o avanço delas no mercado de trabalho.
Não só nos Estados Unidos, mas também na Austrália, Canadá, França, Japão e Espanha, há mais mulheres do que homens, entre 25 e 34 anos, com diploma universitário e pelo menos um curso de pós-graduação.
Mais estudiosas, sensíveis, determinadas estas meninas estão bem mais preparadas para enfrentar esse mercado avassalador já que detém as características fundamentais às oportunidades existentes, ou seja, são empáticas; não colocam obstáculos; apóiam o tempo todo a busca da meta; desenvolvem sem perder a paciência o projeto ideal; constroem com facilidade relacionamentos; não são egocentristas (utilizam comumente o “nós” e desprezam o “eu”) e demonstram aptidão e coragem no compartilhamento de informações.
Ainda pode-se acrescentar que a valorização do “VISUAL ESTRATÉGICO”, aquele que aparece num piscar de olhos, originou-se na ambigüidade de sua imaginação perceptiva.
É incrível como rapidamente aprenderam que para concorrer com os homens não podiam contar com a força física por uma questão óbvia, ou seja, biológica. Por isso, em 40 anos conseguiram deter já 40% do mercado e 24% do gerenciamento de ponta, sabem por que? Porque utilizaram a mente (o computador do momento) como solução. É através do conhecimento, da informação e da inteligência que elas não param de encontrar lugar no mercado.
Adoram dizer: “DEIXA COMIGO, EU FAÇO!”
Adoram fazer: “VÁRIAS COISAS AO MESMO TEMPO!”
Adoram amar: “A FAMÍLIA”
Em seu livro “Marketing to Woman”, Martha Barletta resume em quatro as principais diferenças entre o agir e pensar dos homens e das mulheres:
1. As mulheres valorizam mais as pessoas e o time, enquanto os homens procuram destacar-se individualmente.
2. Mulheres conseguem pensar em várias coisas ao mesmo tempo e são integradoras, enquanto os homens são mais focados e só conseguem pensar em uma coisa de cada vez.
3. Mulheres sintetizam melhor, juntando as diferentes partes do quebra-cabeça, enquanto homens analisam as partes separadamente.
4. Mulheres querem conhecer toda a história, enquanto os homens preferem se resumir às manchetes para posteriormente pedir mais informações. O tempo do especialista passou, hoje vivemos o tempo delas – das multi -especialistas. Na intuição encontram o espaço necessário no crescimento. Como disse Robert Grad, presidente da Hill and Know How Brasil: “INFELIZMENTE NÃO HÁ MBA QUE FALE SOBRE INTUIÇÃO FEMININA”.