Todos sabem que os CEOs (Chief Executive Officers) e altos executivos são quase sempre líderes empresariais brilhantes, inteligentes e altamente experientes, muitas vezes, com um grande histórico de realizações. Mas o tempo médio dos CEOs em grandes empresas está ficando cada vez menor. E você sabe por que os CEOs fracassam? Todos sabem que os CEOs (Chief Executive Officers) e altos executivos são quase sempre líderes empresariais brilhantes, inteligentes e altamente experientes, muitas vezes, com um grande histórico de realizações. Mas o tempo médio dos CEOs em grandes empresas está ficando cada vez menor. E você sabe por que os CEOs fracassam?
David Dotlich e Peter Cairo, instrutores de vários programas de liderança descobriram que líderes claramente talentosos também tomam decisões ruins, alienam pessoas-chave, perdem oportunidades e desconsideram tendências e desdobramentos óbvios. Recentemente lançaram o livro Por que os Executivos Falham? – 11 pecados que podem comprometer sua ascensão e como evitá-los (Editora Campus), no qual os autores falam sobre traços de personalidade profundamente enraizados que afetam o estilo de liderança.
Ao todo, são 11 os tipos de comportamento mais comuns de grandes executivos cujas carreiras saíram dos trilhos descritos por Dotlich e Cairo. E um dos principais avisos dados pelos autores do livro é “você não precisa ser um grande executivo para cometer esses pecados, pois todos temos um lado negativo, que ataca líderes em todos os níveis”. Acompanhe:
Arrogante. Você acha que está sempre certo e os demais estão errados.
Melodramático. Você precisa ser o centro das atenções e não compartilha o sucesso com sua equipe. Temperamental. Você é “de lua” e seu pessoal nunca sabe como estará no momento seguinte.
Cauteloso. Você tem medo de tomar decisões. Sempre falta mais “aquele” dado.
Cético. Você se concentra só no pior cenário e retarda decisões que acabam complicando a realidade ainda mais. Reservado. Você se afasta e se isola quando o circo está pegando fogo.
Ardiloso. Você testa os limites organizacionais às últimas conseqüências.
Excêntrico. Você tenta ser diferente somente pelo fato de ser diferente.
Passivo Resistente. Você dá a impressão de que concorda com um plano de ação, mas depois reage agressivamente quando é cobrado por sua posição.
Perfeccionista. Você se concentra nos mínimos detalhes e esquece da visão macro que mais importa.
Obsequioso. Você se esforça para ganhar o concurso de popularidade… Principalmente com seu chefe!
Veja também essas dicas para começar um processo de mudanças, com o objetivo de corrigir esses comportamentos antes que seja tarde demais:
- A origem é quase sempre a mesma – Os fatores, chamados por Dotlich e Cairo de “descarriladores de carreiras”, surgem mais comumente sob estresse. Lembrando ainda que esse é um conceito bastante relativo, pois situações estressantes podem envolver qualquer coisa, desde tentar tirar vantagem de uma grande oportunidade como uma aquisição, até mudar de emprego e adaptar-se a uma nova cultura. O fundamental é descobrir a que tipo de situação estressante você é mais vulnerável e o que desencadeia seus descarriladores.
- Não relute em dar um passeio pelo lado da sombra – Embora seja natural querermos saber sobre nossos impulsos negativos como líderes, investigar por que agimos de modo a prejudicar os outros, nós mesmos e as empresas em que trabalhamos, ao mesmo tempo trata-se de um tabu. Vivemos em uma cultura de celebridades na qual se espera que elas sejam perfeitas. É essencial parar de pensar dessa forma. Em vez de negar suas falhas, você, como líder, precisa aceitá-las e entendê-las.
Lembre-se: quando você aprende a administrar seus traços autodestrutivos, consegue fazer com que seus pontos fortes apareçam.
Para Saber Mais: Extraído e adaptado do livro Por Que os Executivos Falham?, de David L. Dotlich e Peter C. Cairo (Editora Campus).
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