Quando um membro da equipe, por mais que se tente, não acompanha o ritmo ou prejudica os outros, é substituído. Dói, dá peso na consciência, é complicado, mas ele é demitido. Quando um membro da equipe, por mais que se tente, não acompanha o ritmo ou prejudica os outros, é substituído. Dói, dá peso na consciência, é complicado, mas ele é demitido. E quanto mais alto essa pessoa estiver na hierarquia, mais difícil é para os líderes colocarem os números na mesa e evitar que ela continue a atrapalhar os negócios.
E o que fazer quando quem atrapalha é o sócio majoritário? Foi essa a situação pela qual passou a Batávia, terceira maior fabricante de iogurte do Brasil, que tinha a Parmalat como proprietária de 51% de suas ações. Quando o grupo italiano anunciou que iria parar de pagar bancos e fornecedores, os outros acionistas tomaram duas ações imediatas:
1 – Entraram em contato com todos os bancos e fornecedores, explicando que toda a operação de caixa, gerenciamento, etc., da Batávia era própria, não tendo nada a ver com a Parmalat.
2 – Por meio de uma ação judicial, os sócios minoritários excluíram a Parmalat da gestão da empresa, evitando assim maiores contaminações de imagem.
Com isso, enquanto o faturamento da Parmalat chegou a cair 80% nos primeiros meses desse ano, as vendas da Batávia aumentaram em 10% de janeiro a março.
Um líder sabe identificar onde está o problema e resolvê-lo. Mesmo que isso, à primeira vista, pareça impossível.