Nesta edição você vai ler sobre a Bristol-Myers Squibb, que foi por muito tempo, apontada como empresa modelo, ganhando vários prêmios. O que não a impediu de amargar quatro anos de prejuízo e depender de uma liderança ousada para se colocar de volta nos trilhos, melhor do que era. Também verá uma matéria sobre Frank Williams, cuja equipe chegou a dominar a Fórmula 1 e que, para voltar a vencer, tomou recentemente a decisão mais difícil que um líder pode tomar: substituir a si mesmo.
Na posição de líder, você nunca – nunca – pode parar de se preocupar. Aqueles que acham que já sabem tudo, que já viram tudo, merecem o pior – e vão acabar conseguindo. É só ler os jornais e revistas de negócios – todos os dias, empresas com 50, 100 anos de história são vendidas ou fecham as portas. É um fato: não existem mais garantias. “Eu estou quase chegando ao ponto de poder relaxar”, disse um empresário de sucesso. O que ele está contando na verdade é que ele não agüenta mais a pressão necessária para manter uma empresa de sucesso. Ficar no topo (ou simplesmente sobreviver) exige estar permanentemente por dentro de novas idéias e conceitos. Essa é a intensidade de hoje em dia. Aqueles que acham que já alcançaram o topo na verdade estão no começo da queda.
É preciso assumir a responsabilidade. Não apenas em relação à sua carreira, mas à sua equipe e à sua empresa e seus consumidores. Por eles, você não pode se permitir parar de procurar. Sempre.
Um abraço e boa leitura,
Raúl Candeloro