Muitos empresários, tanto da indústria, comercio ou serviços, reclamam do governo, da crise, mas será que ela existe mesmo? É claro que existe menos dinheiro no mercado, mas o grande desafio é fazer com que o pouco dinheiro que está no mercado seja gasto com você, sua empresa, seus produtos/serviços, seu negócio. Afinal de contas, se o cliente precisa de algo, ele terá que comprar de você ou de seu concorrente. Mas como atraí-lo?
Passo constantemente em determinadas lojas, empresas, etc., e observo que a maioria dos empresários está esperando o cliente entrar pela porta ou fazer um pedido por fax ou telefone, mas sem fazer nenhuma ação efetiva. Precisamos entender que o cliente mudou, evoluiu. Ele está mais esclarecido e não aceita mais que lhe “empurrem” produtos que ele não quer. Você deve atraí-lo e procurar saber sua necessidade, oferecendo-lhe um produto ou serviço personalizado. Muitas das empresas que estão reclamando dos resultados poderiam perfeitamente fazer isso, utilizando database marketing e marketing de relacionamento, mas em vez disso preferem colocar culpa no governo e em seus representantes.
E o que a Internet tem a ver com isso? Tudo! Pois é nesse momento que alguém diz para o empresário que ele deve ir para a Internet, que as pessoas não estão mais comprando no mundo real, que no futuro, só vão comprar pela web. Será mesmo? De nada adianta você transportar seu negócio para a Internet se não passar a desenvolver ações efetivas de marketing para obter os resultados esperados. Se você não faz direito no mundo real e está com dificuldades, a Internet não vai salvar seu negócio.
Portanto, antes de colocar sua empresa na web, observe o seguinte:
• Se seu negócio no mundo real vai bem, ótimo. Pode até ser que ele funcione na Internet, mas se está mal, esqueça, não é a Internet que o salvará.
• Se seu negócio vai mal no mundo real ou virtual, tente identificar os motivos. Pergunte-se o seguinte: O que estou fazendo para atrair os clientes? Se demorar muito a responder a resposta é: nada! Procure implementar (mesmo de forma precária) um marketing de relacionamento com seus clientes já cadastrados. Assim que os resultados melhorarem, faça de forma profissional com sistemas e recursos apropriados ao seu negócio.
• Cliente em 2º lugar. Atenda bem seu cliente, ele precisa e deseja atenção, carinho, sorriso, muito mais do que comprar um produto.
• Funcionário em 1º lugar. Atenda bem seu funcionário. Ele é a chave de seu sucesso. Você não pode exigir que seu cliente seja bem atendido por seu funcionário, se este não está satisfeito com sua empresa.
• Faça um pós venda personalizado. Se já está fazendo, ótimo, mas se não está, comece hoje mesmo. Tanto no mundo real como na Internet, é uma experiência muito gratificante para o cliente saber que sua empresa se preocupa com ele.
As dicas acima são válidas se seu negócio vai mal, mas com possibilidades e viabilidades já confirmadas. Se não foi realizada uma pesquisa anterior, pode ser complicado resolver seu problema. Caso você ainda não tenha um negócio, lembre-se: a primeira coisa a ser feita é uma pesquisa para saber se seu produto/serviço é viável no local escolhido por você.
Uma outra pergunta é se seu público alvo realmente se interessa por seu produto/serviço. Após isso, você deverá saber se seu cliente está disposto a pagar pelo preço que você pretende comercializá-lo. Após tudo confirmado, ainda será necessário fazer uma comunicação efetiva para seu público e que benefícios seu produto/serviço trará para ele.