Blockchain: um novo modelo econômico vem surgindo

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Você já ouviu falar em blockchain? Não? Mas talvez você já conheça a bitcoin, uma espécie de moeda digital que é controlada pelos próprios usuários ao redor do globo – e não por instituições bancárias –, não é mesmo? Pois Blockchain é o esquema de armazenamento e compartilhamento de informações que permite que a bitcoin funcione!

Resumidamente, podemos dizer que o blockchain funciona como um fichário global em que cada transação fica registrada digitalmente. “É uma base de dados descentralizada que armazena um registro de ativos e transações numa rede ponto a ponto. É basicamente um registro público de quem possui o que e de quem negocia o quê”, explica a pesquisadora na área de política e tecnologia Bettina Warburg.

Bettina defende que essa descentralização pode dar mais autonomia às pessoas por meio da redução de incertezas. Por meio da tecnologia blockchain, ao comprar algo de alguém na internet, por exemplo, seria possível confirmar a credibilidade do vendedor, analisando os registros das transações já efetuadas por ele. E as possibilidades dessa tecnologia vão muito além da moeda digital, já que ela pode ser utilizada para realizar transações de todos os tipos no mundo inteiro.

Mais informações, menos incertezas

Para ajudar a entender a ideia dessa tecnologia, a pesquisadora faz uma comparação com a Wikipédia – uma plataforma que armazena informações que são publicadas e compartilhadas coletivamente e estão em constante transformação. No entanto, enquanto a Wikipédia “guarda” apenas palavras e imagens, a tecnologia blockchain permite armazenar qualquer tipo de ativo digital – bitcoins, contratos, objetos do mundo real e até mesmo informações pessoais.

Bettina destaca que o que faz essa tecnologia ter alto potencial de transformar a economia é o fato de que ela tira o poder centralizador de instituições e o coloca na mão dos usuários. Com o blockchain seria possível, por exemplo, transferir dinheiro para qualquer lugar do mundo sem ter que pagar taxas e depender de bancos. “As instituições são ferramentas criadas para reduzir incertezas de modo a podermos nos conectar e trocar todo tipo de valor em sociedade. Acredito que estejamos entrando agora numa revolução maior e mais radical na maneira como interagimos e fazemos negócios, pois, pela primeira vez, podemos não apenas reduzir incertezas com relação a instituições políticas e econômicas, como bancos, corporações ou governos, mas também fazê-lo por meio da tecnologia”, esclarece.

Assista à palestra de Bettina no TED para entender melhor essa novidade que pode revolucionar a economia – e, consequentemente, a forma como fazemos negócios: bit.ly/blockchain-palestra

5 grandes tendências de consumo para 2017

A Trendwatching, uma das principais empresas de pesquisa de tendências no mundo, indica que estes serão os principais movimentos e características dos consumidores neste ano:

  1. Economia da experiência virtual – As infinitas possibilidades do mundo digital devem se destacar perante as limitações do mundo físico. O consumidor usará essas experiências virtuais para definir sua identidade e reafirmar seu status – as experiências que ele vive dirão muito sobre quem ele é.

  2. Mundos separados – O mundo nunca esteve tão globalizado e tão dividido ao mesmo tempo. As marcas que ajudarem seus consumidores a encontrar sua identidade, suas raízes e sua individualidade e, ao mesmo tempo, passarem uma mensagem de união global ganharão destaque nesse cenário.

  3. Indivíduos incógnitos – Cada vez mais as empresas têm moldado seus produtos, seus serviços e sua comunicação de acordo com os perfis dos clientes. No entanto, em 2017, devemos ver os consumidores querendo agir de forma incógnita – seja para evitar discriminações (de raça, sexo, religião etc.) ou para encontrar novas identidades.

  4. Novas capacidades – Os consumidores atuais já esperam que os processos, produtos e serviços das empresas com que eles se relacionam sejam sustentáveis. A tendência, agora, é que as organizações não sejam apenas eco-friendly, mas também encontrem novas formas de valorizar seus recursos e novos caminhos para eliminar desperdícios.

  5. Marcas big brother A utilização de seus dados pelas empresas já não é novidade. Em 2017, a Trendwatching prevê que as pessoas estarão cada vez mais predispostas a compartilhar suas informações em troca de conveniência, personalização e rapidez.

Quer saber mais sobre cada uma dessas tendências e conferir exemplos de marcas que já embarcaram nesses movimentos? Acesse: bit.ly/tendencias-consumo-2017


A influência do mundo digital nas compras do mundo físico

De acordo com o relatório Navigating the new digital divide – Capitalizing on digital influence in retail (Navegando na divisão digital – Capitalizando a influência digital no varejo, em uma tradução livre), desenvolvido pela consultoria Delloite, aproximadamente 64 centavos de cada dólar gasto no varejo são resultado de influências provocadas pela interação digital. O estudo descobriu que:

  • Consumidores influenciados digitalmente compram e gastam mais. Clientes que usam ferramentas digitais convertem 20% a mais do que os que não usam tecnologias digitais em seu processo de compra.

  • Cerca de oito em cada dez consumidores fazem contato com marcas e produtos antes de ir a uma loja física. Dessa forma, eles são influenciados digitalmente muito antes do processo de compra em si.

Você tem aproveitado esses números a seu favor? Não? Pois está na hora. Mãos à obra!

Saiba mais em: bit.ly/relatorio-consumidor-digital

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