Com a palavra, o autor Neder Kassem

Neder Kassem

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VendaMais – Qual a principal ideia/conceito que você defende em seu livro Vamos vender, pô? Por que ele é diferente dos outros livros disponíveis sobre o assunto?

Neder Kassem – A ideia central da obra gira em torno da ascensão profissional (CPF) e da expansão empresarial (CNPJ). Já o título foi escolhido como forma de desabafo para expressar a quantidade de ocasiões em que temos problemas com o cliente. Todos os meses, vendedores trazem aos líderes argumentos como “o cliente me enganou”, “o cliente ficou de fechar e não fechou”, “o cliente mudou de ideia” e assim por diante. Tudo bem, a gente sabe que a lida diária com o cliente não é fácil, mas cadê os planos A, B, C, D? Argumento não traz resultado! É como sempre digo ao término de minhas reuniões: Vamos vender, pô! Nesse sentido, pesquisei incontáveis obras e concluí que existia muita base teórica sobre o assunto. A maioria relata cases, mas não fala dos tombos que conduziram o autor ao sucesso. Então, fiz questão de compor um livro que narrasse tudo, pois cada insucesso se traduz, por analogia e pragmatismo, numa experiência futura mais assertiva. Se eu sofri com algo, o leitor pode aprender e escolher o caminho do êxito, em vez de optar pela rota da dor.

Quem deveria ler seu livro?

O livro foi preparado aos que desejam encontrar “prosperidade prática” nos negócios. Uma coisa é teorizar o tema “prosperidade”, e outra é provar, com fatos e histórias da vida real, como obtê-la. Logo, quem procura uma rota para consolidar negócios com grandes figuras públicas vai encontrar atalhos e caminhos completos. Eu, por exemplo, fiz isso com incontáveis jogadores, técnicos de futebol e quem pretende entender como migrar a empresa de micro para média, bem como de média para grande.

Por outro lado, quem NÃO deveria ler seu livro?

Em nenhum momento tive o objetivo de escrever para quem procura um milagre. Construir um grande patrimônio na área de vendas é possível e factível, mas é ilusão supor que a sorte ou o destino tomarão partido. Eu ofereci soluções práticas, evidenciei como estruturar grandes projetos e como expandir negócios promissores por meio do sistema de franquia. Contudo, não registrei nenhuma solução para quem considera possível crescer muito com pouco trabalho e não indico o livro para essa temerária finalidade. Vender, antes de tudo, é suor no rosto e sapato gasto, é manter-se firme ao sofrer bullying no início da carreira (como relato na obra), é abrir mão de pensar como a massa, é celebrar grandes resultados somente após muita dedicação. Se o leitor procura atalhos para evitar essas etapas, o livro não lhe serve.

Assim que uma pessoa terminar de ler seu livro, qual seria a primeira coisa que deveria fazer/colocar em prática?

Traçar um plano de recomeço, admitir que, até ali, o que fez foi pouco ou nada e colocar a mão na massa. Ainda muito jovem, no início da carreira e bem antes de galgar os degraus do sucesso empresarial, fui um vendedor preguiçoso, que não admirava a arte de vender e tampouco enxergava vendas como a “ciência dos relacionamentos”. A construção de uma sólida carreira em vendas não pode ser encarada como a dieta que terá início na segunda-feira ou a nova vida a partir de janeiro do ano seguinte. Portanto, eis a dica a executar, tão logo feche a obra: enquanto pensei no tema “vender” com preguiça e descrédito, não consegui nada além do pensionato do chulé ou do ovo de gema mole (histórias que constam na obra). Somente venci ao colocar em prática o desejo de crescer e encarar os fantasmas do insucesso, que existiam mais na minha cabeça do que na vida real e que certamente aparecem à noite para assustar os vendedores que colocam a cabeça no travesseiro e não dormem, preocupados se conseguirão ou não bater a meta no dia seguinte.

vamos vender poLivro: Vamos vender, pô!

Autor: Neder Kassem

Editora: Literare Books

Número de páginas: 176

Eu li

elogio da loucuraLivro: Elogio da loucura

Autor: Erasmo de Rotterdam

Ganhei esse livro de uma amiga teóloga quando tinha 17 anos, e há pouco tempo o li novamente. Apesar de não ser um livro de negócios, ele contribui para o desenvolvimento de qualquer pessoa, de qualquer profissão. No ensaio – que foi escrito em 1509 e publicado em 1511 –, a narradora é a loucura, e ela mostra, ao longo do texto, o quanto ela mesma está presente no mundo dos homens e que, no fundo, é quem torna a vida mais branda e suportável.

Editora: Martin Claret

Número de páginas: 128

Lido por: Anderson L.A., diretor de arte da VendaMais

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