E se…

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E se um dia decidíssemos que todo candidato a cargo executivo ou legislativo teria seu sigilo bancário quebrado, provando ao povo que quem não deve não teme? E se um dia decidíssemos que todo candidato a cargo executivo ou legislativo teria seu sigilo bancário quebrado, provando ao povo que quem não deve não teme? E se durante seu mandato suas contas também fossem devidamente monitoradas, transparentes aos olhos daqueles que lhe confiaram seu voto? E se além desse monitoramento, ao sair, ele também tivesse seu sigilo bancário aberto para um confronto com o do início de mandato, na busca de irregularidades? Uma conta simples, de calculadora manual mesmo, seria suficiente para dizer se houve alguma movimentação fora do normal, a compra de um imóvel em Miami ou qualquer outro bem impossível de se adquirir em tão curto espaço de tempo com um salário de senador, deputado, governador, prefeito ou vereador.

Qual seria a reação de todos aqueles que hoje ocupam uma destas cadeiras? Ou então daqueles que a cada 4 anos saem desesperados em busca de votos, trazendo no bolso as mesmas panacéias de sempre contra os males da vida pública? Será que haveria tantos candidatos? Seria preciso tantas e tão lentas CPI””s para apurar desvios de recursos anteriormente destinados à manutenção do bem estar do cidadão?

A proposta é simples: você pretende ficar 4 anos representando a parcela da população que lhe rendeu votos? Então faremos um levantamento de seus bens e a abertura oficial do seu sigilo bancário. Após dois anos, ou melhor, a cada ano de seu mandato, uma nova prestação de contas, feita não por você, mas por alguma auditoria intocável. Final de mandato? Nova auditoria. Nada constatado? Parabéns! Você provou que não é corrupto, e talvez até tenha trabalhado de verdade em nome do povo. Ah! Andou fazendo o que não devia? Além de se tornar inelegível, responderá a processo público e terá seus bens bloqueados, até que sua dívida com a sociedade seja quitada. Por que é que quando se fala em quebra de sigilo nos meios políticos, é um pega pra capar onde todos são contra? Inventaram até mesmo uma palavra nova:

– Isso é “denuncismo”!

Será que quem defende com tanto afinco a manutenção do sigilo tem algo a esconder? Se a intenção de alguém que ingressa na vida pública é trabalhar em nome do público, nada mais justo que sua prestação de contas também seja pública. Uma lógica simples e cartesiana. E que reduziria bem a quantidade de vagões e a alegria desse trem.

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