FRANK WILLIAMS

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Sua empresa até nem seria considerada tão grande para os padrões usuais – uma vez que sua equipe é composta por 500 pessoas – não fosse o fato de seu orçamento para o ano girar em torno de 150 milhões de dólares. Sua empresa até nem seria considerada tão grande para os padrões usuais – uma vez que sua equipe é composta por 500 pessoas – não fosse o fato de seu orçamento para o ano girar em torno de 150 milhões de dólares. Fora o pessoal e o investimento de fornecedores-parceiros como BMW, Petrobras e Michelin. Sua atuação é mundial, mas seu objetivo é único: vencer.

Filho de um oficial da Força Aérea Britânica, Frank Williams cresceu apaixonado pela velocidade. Começou sua carreira dirigindo seu próprio Austin em 1961. Realizou muitos contatos e em 1969 percebeu que era melhor se concentrar nos negócios, deixando de lado seu talento como piloto de corridas. Nesse mesmo ano, comprou uma fábrica de Fórmula 1 da Brabham e entrou para o seleto mundo dos empresários das Fórmulas 2 e 3.

Sir Frank Williams, dono da Williams F1, acaba de comemorar 25 anos da primeira vitória da escuderia na Fórmula 1. Daquele longínquo 1979 para cá, muita coisa mudou em sua equipe e com ele mesmo. Mas uma coisa continua a mesma: Frank é um obstinado. Além disso, é tão rigoroso em suas regras que tentou impedir sua filha, Claire, de trabalhar no departamento de imprensa da equipe. Foi preciso o diretor de RP gastar muita saliva para convencer Frank que ela era, realmente, a melhor candidata à posição. Frank Williams cedeu, mas exigiu que seu contato com ela fosse o menor possível ? ele não queria dar nenhuma margem a fofocas sobre nepotismo.

Veja algumas lições de liderança de Frank Williams:

1. Ninguém é insubstituível. Clay Regazonni venceu a primeira corrida para a Williams. Foi demitido no final da temporada. Piquet foi campeão em 87 com um carro de Frank Williams. Em 88, já pilotava para outra equipe. O mesmo aconteceu com Damon Hill, em 96. Este ano, ele troca seus dois pilotos de uma vez, algo que tem um impacto enorme em qualquer empresa. Mas a próxima troca será a maior de todas: Frank Williams quer demitir a si próprio. ?Existem pessoas que podem dirigir a companhia melhor do que eu. Então, estou procurando esse substituto. Não é nada além de bom senso?, diz.

2. Planeje à frente. A temporada de 2006 será a última em que o patrocínio de empresas de cigarro na Fórmula 1 será aceito. Frank Williams se antecipou a isso. Não apenas baniu o cigarro de seus carros, como buscou o patrocínio de uma empresa de produtos para parar de fumar. Com isso, ele evita sair desesperado à procura de patrocinadores, como seus concorrentes farão daqui a dois anos.

3. Gerencie os egos. Uma coisa tem que ser dita sobre Frank Williams: ele não tem medo de colocar, lado a lado, para trabalhar juntas, pessoas que se odeiam. Foi assim com Alan Jones e Carlos Reutmann, com Nelson Piquet e Nigel Mansell, e recentemente, com Montoya e Ralf Schumacher. A Williams sempre teve uma posição muito clara: oficialmente, não há primeiro ou segundo pilotos na equipe. Isso já fez com que ela perdesse títulos de pilotos, mas ajudou na construção de imagem e na negociação com novos membros da equipe, uma vez que todos sabem que as regras serão respeitadas na hora.

?Quando um piloto bate em outro no pista, isso não parece coisa de amigo. Por outro lado, eles estão lá para competir e não para fazer amor. Um pouco de rivalidade é esperado? – Frank Williams, no início da temporada de 98, comentando sobre Villeneuve e Schumacher.

Para Saber Mais: Frank Williams ? The Inside Story of the Man Behind Williams-Renault, de Maurice Hamilton (MacMillan UK). Onde encontrar: www.amazon.com

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