VocĂŞ sabe como diferenciar um bom de um mau gerente? E como identificar se todo gerente Ă© um bom lĂder? Confira as respostas. Esta semana, trago para vocĂŞ um resumo da apresentação de Marcus Buckingham, autor de A Ăšnica Coisa que VocĂŞ Precisa Saber (Editora Campus), que participou recentemente de um encontro sobre liderança na renomada faculdade de Administração Wharton.
De acordo com Buckingham, os melhores lĂderes compartilham uma caracterĂstica: a habilidade de encontrar e depois desenvolver os talentos da sua equipe. Grandes lĂderes sĂŁo guiados por este grande princĂpio: ?Como posso transformar o talento desta pessoa em performance? Somente assim terei sucesso?. Parece simples, mas nĂŁo Ă©. Tendo passado os Ăşltimos dez anos entrevistando os maiores lĂderes de negĂłcios dos EUA e Europa, Buckingham Ă© categĂłrico ao afirmar: ?Gerentes extraordinários e lĂderes inspiradores sĂŁo muito mais raros do que imaginamos?.
Damas X xadrez ? EntĂŁo, como diferenciar um bom de um mau gerente? De acordo com Buckingham, Ă© simples: maus gerentes jogam damas. Bons gerentes jogam xadrez. Ou seja, um bom gerente entende que nem todos na equipe trabalham da mesma forma. Sabem que, para ter sucesso, precisam colocar as pessoas da sua equipe em posições que possam usar suas habilidades da maneira mais eficaz. Um bom gerente de vendas, por exemplo, sabe que nĂŁo tem uma força de vendas de dez pessoas, mas sim dez vendedores diferentes, com caracterĂsticas pessoais Ăşnicas. Bons gerentes sĂŁo brilhantes ao identificar pontos Ăşnicos de cada membro da equipe, para depois poderem capitalizar sobre isso.
Então, como um bom gerente pode utilizar o talento escondido dentro da empresa? O melhor lugar para começar é determinando o que as pessoas sabem fazer bem: as tarefas que aprendem rapidamente, as habilidades naturais exibidas em momentos de pressão e as rotinas que trazem prazer são bons indicativos sobre os talentos de uma pessoa. Uma vez descobertos, um bom gerente vai transformar esse talento em algo palpável. ?Você só pode ter sucesso como empresa se sua equipe preocupar-se com os números positivos, não apenas com os negativos?, comenta Buckingham.
Otimismo e ego ? Gerenciar uma equipe Ă© um talento raro. Mais raro ainda, diz Buckingham, Ă© ter a habilidade de liderar. E sabemos que nem todo gerente Ă© um bom lĂder. Existe uma grande diferença entre os dois, diz o autor. Um bom lĂder deve motivar para um futuro melhor. Se vocĂŞ Ă© um lĂder, deve ser incansavelmente otimista. Por pior que seja a situação, um lĂder acredita que as coisas podem e vĂŁo melhorar, dependendo apenas da sua competĂŞncia e da sua equipe, para virar o jogo. E isso as pessoas tĂŞm ou nĂŁo ? nĂŁo aprendem na escola ou fazendo um curso sobre liderança.
O outro lado da moeda Ă© que, junto de todo esse otimismo, grandes lĂderes trazem consigo, tambĂ©m, grandes egos ? e isso nĂŁo quer dizer necessariamente uma coisa ruim. Os grandes escândalos do mundo corporativo nĂŁo ocorrem por culpa dos egos, mas por falta de Ă©tica. Se vocĂŞ parar para pensar na função do lĂder ? motivar para um futuro melhor ?, obviamente precisaremos de gente com grandes egos para cumprir a tarefa. Ética e respeito sĂŁo essenciais.
O texto completo sobre gerentes extraordinários e lĂderes inspiradores Ă© exclusivo para os assinantes do GestĂŁo em Vendas. Se vocĂŞ ainda nĂŁo tem a assinatura, poderá fazĂŞ-la atravĂ©s do site: www.gestaoemvendas.com.br e começar a receber, já na prĂłxima semana, as edições completas.