Hoje abri o jornal Gazeta Mercantil e me deparei com uma ótima notícia: “Lucro da Gol alça vôo e chega a 113 milhões”.

Impossível não lembrar o assunto da nossa última e-zine: benchmark. Afinal a idéia de uma companhia aérea de baixo custo já havia sido aplicada nos Estados Unidos com a Jet Blue, West Jet e South West e na Europa com a Irlandesa Ryanair, um resultado financeiro também muito bom. Mas, alguém, um dia resolveu ousar, assimilar o modelo e aplicar aqui no Brasil. Simples né, mas muitas vezes as empresas tentam reinventar a roda, o resultado está escrito acima.

Hoje as outras empresas já começam a fazer benchmark com a Gol, afinal tão importante quanto assimilar um modelo é evoluir sempre, buscando novas tecnologias e, no caso da Gol, idéias simples que ajudem a reduzir seu custo operacional sem comprometer a qualidade do atendimento. Como foi o caso dos vôos corujões que a companhia abraçou para que seus aviões ficassem mais tempo no ar, auxiliando assim no aumento da lucratividade. Tudo fica mais fácil quando a missão é clara.

Outro aprendizado que essa história nos fornece, que também já abordamos nessa e-zine, é: não há mais espaços para a mesmice. É preciso fazer diferente dos seus concorrentes, visualizar novos mercados e modelos. Quantos produtos iguais estão sendo lançados a cada dia no mercado, para daqui a dez anos ou menos descobrir que os que ficaram, foram o líder e seu principal concorrente e quem ousou fazer diferente, seja trabalhando os custos seja com idéias simples, mas que os tornam diferentes.

Outra opção é gastar milhões em comunicação, mas como isso é para pouquíssimos, prefiro insistir na constante procura das novas idéias, ainda que elas sejam copiadas de outros lugares, ou de outros mercados. Quantas companhias aéreas surgiram nesse período, aqui mesmo no Brasil, debaixo dos nossos olhos, sempre que chegamos em algum aeroporto encontramos um novo nome. Espero que todas decolem, mas para isso suas turbinas devem trabalhar a toda potência no mundo das idéias.