Marketing para os clientes locais

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Em um mundo em que as empresas conseguem alcançar facilmente pessoas espalhadas pelos quatro cantos do mundo, pensar em ações de marketing para atingir um público local pode parecer até estranho. Mas, de acordo com pesquisas do Google,

  • 80% dos internautas realizam buscas no celular para encontrar informações sobre negócios na sua localidade.

  • Quatro em cada cinco consumidores gostariam de receber anúncios customizados de acordo com a região em que se encontram.

Para atender a demanda desses consumidores, existe o Local Store Marketing. Em uma tradução livre, significa “Marketing de resultado local” e diz respeito às ações com foco na comunidade em torno do negócio.

No Brasil, uma empresa que tem investido no desenvolvimento de ferramentas nessa área é a SumOne, criadora dos aplicativos Bonuz e Companion, que permitem enviar ofertas e informações para clientes em um determinado raio e mensurar a efetividade dessas ações.

Segundo Lucas Prim, fundador e CEO da SumOne, a ferramenta já está apresentando bons resultados: novos clientes a um custo pelo menos 75% menor do que em mídias tradicionais e um retorno de até 20 vezes o valor investido em campanhas de engajamento para levar clientes de volta para a loja. Uma tendência para ficar de olho!

ecommerceE-commerce cresce impulsionado pelo uso de dispositivos móveis

Todos os anos a Ebit, empresa especializada no mercado brasileiro de comércio eletrônico, realiza o estudo Webshoppers, um dos relatórios mais completos sobre esse segmento.

Na edição deste ano, a avaliação do e-commerce no Brasil em 2016 mostra que, apesar da crise econômica, o setor apresentou evolução em número de vendas e faturamento. Estes são alguns dos principais dados levantados:

  • Em 2016, o e-commerce faturou R$ 44,4 bilhões, apresentando um crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior.

  • 48 milhões de consumidores compraram no comércio eletrônico pelo menos uma vez no ano em 2016, alta de 22% ante 2015.

  • 78,5% das transações foram realizadas por meio de computador/notebook.

  • 21,5% das transações on-line foram realizadas via dispositivos móveis. Em 2015, o share do m-commerce tinha sido de 12%.

  • 21,2 milhões de consumidores gastaram US$ 2,4 bilhões em sites internacionais.

Apesar de a maioria das compras ainda serem efetuadas em computadores de mesa, os smartphones e os tablets vêm, cada vez mais, conquistando a preferência dos clientes na hora de comprar pela internet. “As compras via dispositivos móveis foram importantes para o aumento das vendas no Brasil em 2016. Muitos consumidores que não tinham acesso à internet realizaram no ano passado a sua primeira compra utilizando o smartphone. Em outros países do BRICS, como China e Índia, esse fenômeno pode ser constatado com ainda mais intensidade”, afirma Pedro Guasti, CEO da Ebit.

Expectativas para 2017

A Ebit prevê que, em 2017, o movimento de migração das vendas para o meio digital deva continuar e, dessa forma, estima um crescimento de 12% no faturamento do comércio eletrônico. “O aumento das vendas em lojas virtuais no país também se deve aos novos hábitos de consumo da população. A migração das compras do varejo físico para o comércio eletrônico é fator que contribuirá para aumento das vendas. Estimamos que em 2017 as vendas do e-commerce representarão cerca de 4,3% das vendas do varejo no brasil, ante 3,8% em 2016”, indica André Dias, COO da Ebit.

Para ter acesso ao estudo completo, visite: ebit.com.br/webshoppers

Gap digital no mercado B2B

Olhando as estatísticas da nota acima, é de se imaginar que grande parte das companhias esteja investindo seus esforços e capitais em ações para, cada vez mais, alcançar os clientes no ambiente digital. No entanto, a questão é um pouco mais complicada quando se trata de empresas B2B.

Apesar de os consumidores desse segmento também estarem migrando para o on-line, o processo de vendas na internet para negócios B2B é mais complexo. Há muito mais fatores e pessoas envolvidas na decisão de compra; o investimento é, geralmente, maior; e as especificações e características dos produtos e/ou serviços são mais extensas, exigindo uma abordagem mais profunda. Você deve concordar que é mais fácil escolher, por exemplo, qual geladeira comprar do que qual sistema de gestão, não é mesmo?

Para entender como as empresas B2B estão em relação às B2C no que diz respeito à aptidão e à eficiência na adoção de estratégias digitais, a consultoria internacional McKinsey realizou um estudo com centenas de organizações. Nessa análise, que foi divulgada em janeiro deste ano, descobriu-se que:

  • As empresas B2B estão atrás das B2C em relação ao uso de ferramentas e dados digitais para desenvolver estratégias.

  • Apenas 10% das companhias B2B avaliadas colocam o digital entre suas três principais prioridades de investimento – nas empresas B2C, esse índice é de cerca de 50%.

  • Como resultado, as estratégias adotadas pelas empresas B2B são, em geral, fragmentadas, isoladas – em vez de serem aplicadas de forma coerente e fluida nas operações.

  • Menos de 24% dos executivos B2B entendem de que forma o digital está condicionando mudanças em seus mercados de atuação.

  • Nessa era em que os consumidores cada vez mais utilizam dispositivos móveis, apenas 6% das companhias B2B analisadas têm uma estratégia mobile – em comparação, 30% das B2C investem nesse tipo de estratégia.

Como a sua empresa está se preparando para entrar no mundo digital?

O relatório completo (em inglês) está neste endereço: bit.ly/B2B-digital

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