Muito temos ouvido falar sobre o novo líder. E agora então, falamos em empreendedorismo, ser empreendedor. Mas afinal das contas, o que realmente são estes adjetivos? Muito temos ouvido falar sobre o novo líder. Em um curto resumo, penso que algumas pessoas querem mesmo é o Super homem. E agora então, falamos em empreendedorismo, ser empreendedor. Mas afinal das contas, o que realmente são estes adjetivos?
Colegas, a quantidade de livros que define estes adjetivos é imensa. E muitos se propõem a tornar alguém líder ou empreendedor em alguns passos. Muito li e re-li a respeito destes tópicos, fiz pesquisas e mais pesquisas e chequei a conclusões bastante simples, e estas, gostaria de repartir com vocês.
Com o advento da globalização, a ordem passou a ser “pense globalmente e haja localmente”. Antes de tudo, um empreendedor já é um líder. E para que exista realmente sucesso, digo que esta harmonia se baseia em três alicerces:
OBS. Como podemos observar, existe uma interação total, onde um alicerce dá sustentação ao outro e vice versa. Muito se assemelhando ao ciclo do PDCA. (Método de analise e solução de problemas).
Sinergia
O que realmente é isto?
Muito simples 1 + 1 > 2. (Um mais um é maior que dois)
Todos têm que remar para o mesmo lado. Quando alguém se dispõe a fazer alguma coisa, geralmente algumas pessoas, torcem contra. E quanto mais se avança maior a torcida contra é. É aqui que realmente a sinergia entra, pois da força, da união do grupo, é que realmente irá se definir o sucesso ou insucesso do projeto. Deixar de lado os mexericos, as antipatias e os preconceitos. Em muitos momentos, desânimo e cansaço entram em ação e aí, as idéias edificantes não aparecem. Neste momento a compreensão, o saber ouvir, dar a vez ao colega é o diferencial. Deve-se saber que ninguém é igual a ninguém, devemos então respeitar as diferenças, diferenças que podem ser: mentais, emocionais, culturais e psicológicas.
Caminhar fortemente em conjunto, perseverar no objetivo, saber buscar fontes alternativas aos desafios impostos pelo projeto. Não desistir, correr atrás do prejuízo. Estar sempre pronto e atendo, ou seja, o seu “eu” interior tem que querer que aconteça, pois se for somente da boca para fora, o fracasso é eminente.
Capacitação
Como estar sempre atualizado?
Digo que se resume em: seremos eternamente aprendizes!
A humildade, a busca pelo novo, o desaprender e aprender novamente faz parte desta nova jornada. De que adiantará erguer impérios, numerosos colaboradores, se a sustentação de tudo crescer abalada. Devemos pensar que não somos máquinas, que necessitamos do nosso descanso, assim como necessitamos da sede do saber. Então dois aspectos fundamentais entram como condição sine qua non: o corpo e o espírito. O corpo necessita de descanso, sede do saber, busca de novas tecnologias, novas metodologias de produtividade e qualidade em qualquer setor. A troca de informações com colegas internos e do mundo é crucial. Já o espírito necessita da meditação, serenidade, o cultivo a algo superior a todos nós. O contato com Deus. Aqueles que se dizem ateus ou algo assim, que meditem na força externa e interna de cada um. Deveremos então buscar o que temos de mais precioso, a saúde! Quem tem saúde o restante se acrescenta.
Mudanças
“A velocidade da mudança não vai diminuir no futuro próximo. Ao contrário, a concorrência na maioria dos setores provavelmente só vai aumentar nas próximas décadas” – John P. Kotter
Temos que sair da zona de conforto. A cada dia que passa, é lançado algo novo, que quer se queira ou não canibaliza coisas já existentes. Nada é eterno, quantas empresas já desapareceram e quantas não estão indo para o mesmo caminho? Como então saber a hora de mudar? Não existe resposta mágica ou salvadora da Pátria, basta olhar os resultados do negócio e questioná-los. Poderia ser melhor? Um exemplo, que a meu ver é extraordinário é o livro: “Quem mexeu no meu queijo?” por Spencer Jonson, M.D.
O mundo gira e a cada giro uma infinidade de novidades inunda o mercado, e para muitos, isto passa despercebido. Somente se mexem quando toda a concorrência já está com a novidade implantada. Ora o resultado é obvio, a cada dia perde-se mais e mais terreno para os concorrentes, até que um dia, a casa cai. É fundamental que todos sejam agentes de mudança, e aqueles que não aderirem, infelizmente, ou felizmente para o grupo que persiste, têm que ser substituído.
Desta pequena explanação, podemos concluir que estamos em constantes mudanças, quer sejam internamente ou vindas de qualquer parte do mundo. O perfil profissional mudou e muito, todos têm que ser agentes de mudança, a liderança é participativa, aceitar o erro, reaprender. Olhar o colega como uma fonte de apoio, acabar com preconceitos. Estar sempre com seu “eu” interior disponível e aberto a sugestões. E por fim preparar o corpo e o espírito para realizar estas tarefas com o máximo de prazer possível, e não caminhar como se as mesmas fossem, um peso morto a se carregar.