O segredo da felicidade

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Amo muito o esporte e hoje fico feliz em poder aprender e partilhar as grandes lições, práticas e conceitos aplicados nele com as pessoas e empresas do mercado de uma forma geral. Amo muito o esporte e hoje fico feliz em poder aprender e partilhar as grandes lições, práticas e conceitos aplicados nele com as pessoas e empresas do mercado de uma forma geral. É lógico que as lições por vezes são duras e inesquecíveis. Aprendi com a derrota da memorável seleção de oitenta e dois, e muito mais com a transformação dos domingos em datas especiais, graças as inesquecíveis e incríveis vitórias do nosso Ayrton Sena. Ele colocava um tempero especial no almoço de família.

Falo sempre para os meus filhos, jovens, estudantes e empresários que participam das palestras e cursos que ministro, sobre a vitoriosa geração de campeões que pude ter o prazer de acompanhar. Foram tempos memoráveis e que me ensinaram muito, pois constatei que as derrotas muito nos ensinam, mas são as vitórias que nos elevam a condição de alta performance e excelência em busca da felicidade.

Gostaria de falar um pouco sobre grandes nomes do esporte que nos ensinaram e ensinam, a cada atuação, mas, felizmente, teria que escrever uma enciclopédia, pois são muitos os campeões que transformaram seus exemplos em lições de gestão de carreiras. Falo felizmente pois o esporte brinda-nos com muitas personalidades, verdadeiros “gurus” e mestres que são hoje grandes referências de excelência em gestão de equipes e, conseqüentemente, do segmento dos seus mercados de atuação.

Poderia falar de muitos, mas hoje vou me referir a apenas um, o “Bernardinho”. Aprendi e aprendo muito com ele, mas uma lição em especial, levo sempre nas minhas palestras, cursos e consultorias: o modelo de obstinação e busca da excelência de sua equipe. Este é um dos temas mais comentados no meio empresarial e no mercado de uma forma geral. O Bernardinho além de quebrar o paradigma que em “time que ganha não se mexe” criou uma nova visão de mercado, absolutamente atual e condizente com a realidade mundial de qualquer segmento que é: “em time que ganha mexe-se”.

Várias são as lições que tiramos das suas performances: ousadia, planejamento, objetivos e metas, trabalho em equipe, união, sincronismo, doação, humildade, e muitas outras que certamente fazem parte da cartilha de qualquer grande profissional. O que ele nos mostra na prática é que para se atingir a excelência não se pode acomodar, é necessário trabalhar continuamente e buscar incessantemente a alta performance individual, pois esta certamente nos levará a excelência do todo, da equipe. Será que este é o segredo da felicidade?

Não é preciso ser inteligente para conseguir certificar-se deste novo padrão de comportamento atestado e certificado pelo Bernardinho. É preciso sim ter sensibilidade para extrair ensinamentos das derrotas e vitórias, mas necessariamente é preciso muito mais do que isso, pois só isso não tiraria da inércia todos os que acham que já fizeram o que podiam e o que deveriam ter feito. É preciso ter garra e determinação para sair da fatal “zona de conforto” e ir além. Enfim, encontrar o tão procurado segredo da felicidade.

O velho sonho de dar aos nossos filhos o que não tivemos é um discurso ultrapassado, antigo e irreal. Isto é muito pouco. Precisamos ensiná-los que não basta chegar e se manter lá, tem que se superar, buscar o “algo mais” e saber que, quando conquistarmos isto, existirá uma nova posição que estará a espera dos homens e organizações que ousam ir além e desafiar os limites. Então será que este é o segredo da felicidade?

O que seria do mercado se não existissem empresas ousando desafiar as líderes de mercado? O que seria dos atletas se parassem diante das quebras dos recordes que tanto buscaram? O que seria dos times que conquistam um título se já não tivessem em mente um novo campeonato? O que seria dos sonhadores acomodando-se diante dos obstáculos e de todas as pessoas que disseram “não” ou tentaram persuadi-los a desistir dos seus intentos, dos seus sonhos?

Graças às pessoas que ousaram desafiar a inércia da acomodação é que podemos ter a nossa disposição várias tecnologias que hoje fazem parte do dia-a-dia de qualquer pessoa. O Bernardinho passou praticamente toda sua carreira, enquanto atleta, sentado no banco de reservas, sem ter a oportunidade de jogar e mostrar o seu talento, pois estava na reserva do melhor jogador do mundo naquela posição. Já imaginou se tivesse aceitado esta situação? O que para muitos poderia ser um obstáculo, para ele foi um degrau para construção de uma sólida e bem sucedida carreira de técnico. Hoje é reconhecido como o melhor do mundo, e os dados demonstram isso: de quatorze campeonatos disputados, ganhou onze.

Quantas empresas e organizações nasceram alicerçadas em um sonho e não obtiveram resultados significativos. Claro que existem as que conseguiram, e estas têm que ser referências. O que quero dizer é que temos que ter sensibilidade para aprender que o resultado negativo deve servir de degrau e não de obstáculo para transformar seu futuro, sua carreira profissional e sua vida pessoa.

O Bernardinho teve a sensibilidade necessária para transformar a condição de reserva em sua maior parceira, pois enquanto estava no banco procurava estar ao lado dos técnicos para escutar cada uma das instruções dadas as equipes. Você precisa ter a mesma sensibilidade para escutar o que a vida e o mercado estão tentando lhe falar e mostrar, pois só assim vai poder rever as suas estratégias e transformar os caminhos da sua vida e também da sua organização. É certo que isso não é uma atitude fácil, mas lhe digo com toda segurança, é extremamente necessária e só depende de você.

Precisamos levar para nossas organizações e vidas, pessoal ou profissional, estas características e sentimentos, e mais do que isto precisamos ser exemplos vivos delas. Este tipo de determinação e postura é que farão a diferença no futuro e nas conquistas dos objetivos e sonhos. Mas será que isso é o segredo da felicidade?

Talvez o segredo da felicidade esteja um pouco em cada uma das muitas características e situações que falamos, pois resumidamente não basta ser profissional, tem que se amar aquilo que se faz. Não basta ser líder do seu mercado, tem que prever o novo mercado que surge a cada novo dia e se preparar para ele. Não basta chegar lá, tem que ir além, tem que se superar. Não basta tudo isso, se não possuir dentro do coração o sentimento de gratidão e dever cumprido, pois ao final de cada dia temos que ter a certeza de ter feito pelo próximo o que gostaríamos de ter recebido.

O verdadeiro segredo da felicidade está tão próximo de nós, tão ao nosso alcance e muitas pessoas insistem em não querer enxergar. Portanto, cabe a você aceitar o desafio de propagar o segredo da felicidade com o maior número de pessoas possível e para isso vou te dar algumas dicas: A sua empresa só alcançará a verdadeira felicidade quando aprender que não basta levar soluções para os clientes, tem que fazer deles pessoas felizes. A sua organização só será verdadeiramente feliz, quando compreender que não basta cumprir com as metas, mas superá-las de uma forma tão intensa que os resultados se traduzam em sentimentos sinceros de felicidade mútua entre todos. Seu time só será realmente vencedor e feliz, quando perceber que não basta só ganhar o campeonato, mas, quando ganhar, compartilhar com os torcedores a felicidade da conquista.

O verdadeiro segredo da felicidade está na alta performance e excelência tão bem demonstrada pelo Bernardinho e por muitos e muitos outros atletas e gestores deste incrível e sedutor mundo em que vivemos, mas necessariamente está dentro de cada um de nós, é só querermos e poderemos fazer do nosso exemplo uma grande ferramenta da transformação da nossa casa, da nossa empresa, da nossa cidade… Quer ser feliz? Faça alguém feliz!

Até a próxima, sucesso e seja muuuuuuuuuuuuito FELIZ!

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