O teste de fogo

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Conquistar, manter, fidelizar, encantar e surpreender clientes são verbos que denotam ações e intenções que poluem os textos e os temas das palestras Brasil afora. Conquistar, manter, fidelizar, encantar e surpreender clientes são verbos que denotam ações e intenções que poluem os textos e os temas das palestras Brasil afora.

Nunca se escreveu tanto sobre isso em livros, artigos, projetos, planos de marketing e em preâmbulos de teses acadêmicas. Fala-se muito de um rei sem súditos nem coroa.

Individual ou em conjunto, esses vocábulos viraram palavras chave na boca de hábeis palestrantes, tal como políticos ladinos que procuram falar o que os ouvintes gostam de ouvir.

Palavras ao vento sem compromisso com a realidade, porque não há o hábito da cobrança em nosso país, muito menos da cuidadosa análise entre o falar e o agir.

Assim, tanto na política quanto no campo corporativo, vivemos no flácido mundo do faz de contas cuja trilha sonora é aquela conhecida música de Erasmo Carlos, “Pega na mentira, pega na mentira…!”

Criou-se a falsa ilusão de que basta pronunciarmos alguns chavões e recorrermos a determinadas histórias de auto ajuda que tudo será resolvido como num passe de mágica.

Em hipótese alguma estamos aqui tentando desfazer os efeitos positivos dessas histórias motivacionais. O que estamos dizendo é que a vida é bela, mas precisa ser vivida, experimentada e realizada pela própria pessoa.

Não devemos usá-las como bengalas eletrônicas, mas como referência apenas, a faísca interior que dará a partida em nossas ações. Sem qualquer dependência.

Quanto aos chavões, estes são vazios de tudo. Principalmente quando desmembrados de iniciativas concretas. Palavras de ordem só funcionam nos quartéis, sob a lavagem cerebral daqueles sargentos que repetem as mesmas coisas sempre. O fato de sabermos certos termos e sair repetindo por aí como papagaios não vai alterar o roteiro do filme da nossa vida.

Precisamos aprender a transformar informação e conhecimento em sabedoria. Deixar de repetir exemplos alheios e passar a formar nossos próprios conceitos de gestão.

Não adotar simplesmente tudo o que ouvimos, mas adaptar as coisas à nossa realidade, ao nosso cotidiano. Os melhores sonhos coloridos dos outros podem ser terríveis pesadelos para nós.

Entretanto, raramente se vê as expressões recuperar, reconquistar ou reaver clientes. Há uma certa hierarquia no relacionamento das empresas com o mercado: Consumidores (clientes potenciais), Clientes, Clientes Satisfeitos, Clientes Encantados (defensores da empresa) e Ex-Clientes.

Ninguém pode ser considerado um vendedor de fato e de direito enquanto não fizer o seu teste de fogo, recuperando um cliente perdido. Aquele que jurou nunca mais pisar na loja ou receber um representante em seu domicílio comercial.

Abra o arquivo da sua empresa e escolha um daqueles fregueses desativados, cuja razão reside numa grande falha cometida pela loja. Levante os motivos do desligamento, marque uma visita e vá à luta. Recuperação é a palavra mágica.

Clientes reativados costumam ser mais fiéis que os outros. Vendedores que fazem isso com freqüência podem ser incluídos na Galeria dos Profissionais do Século XXI. Que tal você ser um desses exemplos que dignificam a profissão?

Recupere um cliente hoje!

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