O modelo omnichannel já vem sendo apontado há alguns anos como uma das principais tendências para o varejo. No Brasil, aos poucos esse movimento vem ganhando força e mostrando todo o potencial que a venda em canais diversos pode trazer para empresas de diferentes segmentos.
Até mesmo setores mais tradicionalmente focados em venda off-line, como o de material de construção, já estão adotando essa tendência. A Leroy Merlin, por exemplo, vem testando uma ferramenta que integra o site e a venda mobile nas lojas. Funciona assim: os vendedores registram o pedido ou o orçamento em smartphones, que podem ler os códigos de barras diretamente no produto. Com isso, eles podem ter acesso a informações complementares dos itens, tais como dados técnicos, fotos, filmes, dicas de instalação e uso etc. A empresa garante que essa nova funcionalidade – a princípio, em funcionamento apenas na loja São Bernardo do Campo (SP) – tem dado mais eficiência e agilidade aos atendimentos.
Outra iniciativa da marca para integrar os diferentes canais utilizados pelos consumidores é a opção “Compre e retire”, por meio da qual o cliente pode efetuar a compra pelo site e fazer a retirada do produto na loja, eliminando esperas e custos com a entrega. Para o futuro, a empresa informa que pretende expandir ainda mais as funções omnichannel, possibilitando que os clientes iniciem o pedido pelo e-commerce e finalizem o pagamento e a retirada na loja.
5 tendências de marketing em mídias sociais para 2018
5 tendências de marketing em mídias sociais para 2018Em termos de marketing nas mídias sociais, você pode esperar no próximo ano: mais automação, mais personalização, mais vídeos e mais mobile. Confira a seguir as cinco principais tendências que devem estar em destaque nas ações das empresas nas redes sociais, apontadas por John Hall, especialista em Marketing e CEO da agência Influence & Co:
1 – Mais análise de dados, possibilitando maior personalização do conteúdo.
Conforme as plataformas vão evoluindo, suas ferramentas de análise de dados vão ficando cada vez mais detalhadas. Como resultado, as marcas poderão utilizar essas informações para criar conteúdos altamente relevantes para seus públicos – de acordo com seus perfis.
2 – Mais funcionalidades parecidas em diferentes plataformas.
Cada vez mais as redes sociais tendem a ser parecidas umas com as outras. Por exemplo: tanto o Snapchat quanto o Instagram têm funcionalidade para vídeos curtos. O especialista indica que, nesse cenário, as marcas deverão ser mais seletivas em relação às plataformas, escolhendo aquelas que mais se adéquam à sua audiência.
3 – Vídeo com maior força na estratégia de conteúdo.
O crescimento de plataformas especialmente focadas em vídeos em tempo real fortaleceu a importância desse tipo de conteúdo. A capacidade de criar esses vídeos e desenvolver estratégias para associá-los a materiais externos – de blogs ou sites – será importantíssima para os profissionais de marketing em 2018.
4 – O mobile dominando os acessos ao Facebook.
Atualmente, 80% do lucro com publicidade no Facebook vem do mobile, e a previsão é de que, até 2020, 59% dos usuários dessa rede acessem a plataforma via dispositivos móveis. Por isso, as empresas que quiserem se comunicar com seus públicos pelo Facebook precisarão focar em estratégias mobile.
5 – Chatbots tornarão o serviço de atendimento ao consumidor mais ágil
Os chatbots, softwares que automatizam a conversa com os usuários nas redes sociais, vão se tornar uma peça cada vez mais importante na comunicação entre marcas e seus clientes. Essa ferramenta permite que a marca interaja de maneira rápida e personalizada com o público. No Facebook, cerca de 100 mil bots são ativados mensalmente. Se sua marca ainda não os utiliza, é bom considerar o emprego dessa plataforma em 2018.
Saiba mais
Recentemente, publicamos no portal VendaMais uma entrevista com Bruno Dalla Fina, country manager da Aivo, empresa que oferece uma solução de chatbot. Nela, ele explica como essa tecnologia pode impactar o processo de vendas, conta cases de sucesso na utilização de chatbots em vendas e esclarece as principais dúvidas sobre o assunto. Para ler, acesse: bit.ly/chatbot-vendas.
Como não ser substituído por um robô no futuro
A força de trabalho do futuro será impactada diretamente pela evolução da Inteligência Artificial – seja porque determinados tipos de profissionais serão totalmente substituídos por ferramentas de automação, seja porque a tecnologia vai mudar a forma como o trabalho é feito.
Inclusive muita gente já está preocupada com a estabilidade do seu emprego no futuro. Os siteswww.replacedbyrobot.info ewww.willrobotstakemyjob.com mostram quais as chances de sua atividade vir a ser feita por aplicações de IA e quais são as habilidades da sua profissão que as máquinas poderão ou não reproduzir.
Como, então, evitar que um robô tome seu emprego?
Adquirir mais conhecimento sobre as tecnologias relacionados ao ser mercado é fundamental. No entanto, existem algumas habilidades essencialmente humanas que serão ainda mais cruciais para os profissionais do futuro.
O estudo The future of the Jobs (“O futuro dos empregos”, em tradução livre), desenvolvido pelo World Forum Economic, mostra que muitas aptidões importantes hoje não terão a mesma relevância em um futuro próximo. A criatividade, por exemplo, que aparece em décimo lugar entre as capacidades mais importantes para os profissionais da atualidade, será uma das três principais competências mais relevantes daqui a três anos.
O relatório indica que estas serão as dez habilidades mais valorizadas em 2020:
Solução de problemas complexos.
Pensamento crítico.
Criatividade.
Gestão de pessoas.
Coordenação em grupo.
Inteligência emocional.
Avaliação e tomada de decisão.
Orientação para serviço.
Negociação.
Flexibilidade cognitiva.
Para saber mais sobre o futuro das profissões, baixe o relatório em:www.reports.weforum.org/future-of-jobs-2016.
E comece a se preocupar em trabalhar essas habilidades. Seu futuro agradece!
