Paradigma do desemprego

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A palavra desemprego, já não está demasiadamente pesada aos nossos ouvidos? Vejamos: Comecei minha jornada em março de 1978 aos 20 anos, em plena ditadura militar. Já existia desemprego em todo mundo. Caro colega, a palavra desemprego, já não está demasiadamente pesada aos nossos ouvidos? Vejamos: Comecei minha jornada em março de 1978 aos 20 anos, em plena ditadura militar. Já existia desemprego em todo mundo. Recordo-me que em uma das empresas que trabalhei, os meses de janeiro e fevereiro eram conhecidos como os meses do facão.

Comentários gerais: “não tá fácil”, “puxa que crise”, “se eu perder meu emprego, o que eu vou fazer?”. Passaram-se 26 anos. Será que mudou alguma coisa de lá para cá?

Temos fora do mercado de trabalho, pessoas bem preparadas, medianas e também, o que é a grande maioria, desqualificados. Mas e aí? Pergunto novamente, o que mudou de lá para cá?

Tivemos as greves sindicais, que colocou um presidente na nossa república, e novamente pergunto: o que mudou de lá para cá?

Será que por vezes não estamos nos apoiando demasiadamente na muleta desemprego para justificarmos nossos insucessos, fracassos e mesmo cansaços?

Faço uma analogia com a Bíblia. Quem a lê percebe que há um imenso ciclo vicioso no mundo. Ou seja: a repetição é uma constante. O poder, a cobiça, a traição, a guerra e por fim o que neste campo visual que vivemos não tem solução, a morte.

Irei mais longe ainda, quando do advento da Revolução Industrial no século XVIII, originalmente na Inglaterra e depois se espalhando para o mundo (1850), pergunto novamente: O que mudou de lá para cá? Já pensou que crise não deve ter sido gerada?

A meu ver o desemprego está presente em nossas vidas assim como a nossa alimentação, vestuário… É uma fase dura na vida de qualquer pessoa, falo por experiência própria, mas ela não mata ninguém, nós é que nos matamos por ela.

Está na hora de enfrentarmos esta situação com cabeça erguida e não como se esta situação diminuísse nossa capacidade. Assim como me demitiram, também demiti muitas pessoas e a sensação é terrível. E os motivos? São os mais variados, desde a falta de compatibilidade com as novas exigências, custos, até mesmo porque alguém não gosta de alguém e por aí vai.

Em outro artigo comentei sobre empregabilidade. E aqui o reforço: trata-se de uma forte ferramenta para manter-se no emprego, mas não garantia. Hoje já se têm cadeiras nas universidades, cursos de extensão, mesmo que modestamente, procurando amenizar esta situação, pois desemprego ainda é tabu, que em muito pode nos ajudar, estou falando de empreendedorismo. Quem sabe o tema de um outro artigo. Até lá.

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