Durante a nossa vida nos deparamos com três situações: evoluir, ficar onde está ou retroceder. Muita gente prefere ficar ou recuar. O avançar fica para os persistentes, os destemidos, que pensam no sucesso. Em que grupo você está? As pessoas de um modo geral almejam o sucesso, mas nem todas vão buscá-lo com a mesma intensidade, com persistência. Uns desistem logo porque não querem enfrentar dificuldades ou mesmo correr risco. Outros ainda vão um pouco mais longe, mas também desistem no meio do caminho, à medida que vão encontrando obstáculos. Faltam-lhes motivação, garra, entusiasmo, para superá-los. E somente a minoria vai até o fim conseguindo assim o seu objetivo. Esses são os vencedores, são os profissionais de sucesso. Em vendas, são os vendedores profissionais de verdade, aqueles que progridem e estão sempre em ascensão.
Na realidade, somos resultados dos nossos pensamentos. E pensamentos geram sentimentos, os quais geram comportamentos. Vejamos o que disse Buda: ?Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos fazemos o nosso mundo?. Muitas pessoas não se arriscam em nada porque já colocam na cabeça que não vai dar certo e aí agem como derrotadas. E o resultado, sem dúvida, é negativo. Durante a nossa vida, profissional e pessoal, nos deparamos com três situações: evoluir, ficar onde está ou retroceder. Muita gente prefere ficar onde está ou recuar. O avançar fica para os persistentes, os destemidos, que pensam grande e positivamente.
Os desistentes ficam só contando histórias de dificuldades, lamuriando-se de que o mundo mudou e as coisas pioraram para todos, porque eles não conseguem enxergar com facilidade o sucesso dos vencedores. Quando percebem, dizem logo que foi pura sorte no meio de tanta crise, sendo eles contemplados sempre com o azar. Na realidade as coisas não mudam, estando as mudanças nas cabeças das pessoas e, geralmente, para pior. Então não adianta ficar-se pensando somente em crise, dificuldades, má sorte, desistindo-se facilmente de lutar, dando-se logo por vencido. Aí não tem sorte que dê jeito!
Os vencedores sabem que a vitória custa suor, sofrimento, dor, mas que tudo isso é compensado no final. Vitória sem dificuldade não tem graça, a não ser para os fracos, que se contentam com pouco, embora estejam sempre reclamando da vida. Os profissionais são vitoriosos porque são conscientes de que para isso é necessária uma diferenciação dos demais e nisso eles são experts. São bastante habilidosos, conhecedores, em todos os aspectos, do que fazem e atitudes negativas não fazem parte do seu comportamento. São equilibrados emocionais e racionalmente. Enquanto isso, os não profissionais ora agem somente com a razão ou então só com a emoção. Geralmente eles estão com a razão diante do cliente. O cliente não entende de nada e são eles que sabem o que é bom ou ruim para o cliente, mesmo antes deste externar o seu problema. E quando agem só com base no emocional, perdem logo a estribeira porque o cliente é um chato, não sabe o que quer, é indeciso.São pessoas temperamentais e com comportamentos variando a todo instante.
Os vencedores são conscientes de que o sucesso de ontem não garante o sucesso de hoje e muito menos o de amanhã. Eles sabem que o ditado – ?o sucesso é um contrato de que se renova a cada dia? é a pura verdade, razão por que não se acomodam, estão sempre saindo da sua zona de conforto. Após cada vitória já estão se preparando para a próxima. Se venderam bem no mês passado, comemoram rapidamente e logo em seguida entram em campo para não perder o aquecimento. Os não profissionais quando conseguem um feito qualquer comemoram tanto que se esquecem de que os dias se passam rapidamente. Quando percebem já é tarde, o que, aliás, não é de se admirar, não é novidade. Aí ficam só nas lamentações da má sorte, do azar, da crise etc.
Quem não conhece pessoas que passaram 30-35 anos exercendo determinadas profissões e depois que se aposentaram ficam o resto da vida lamentando que perderam tempo, que deveriam ter feito outra coisa, que não alcançaram o sucesso desejado? Que a profissão escolhida foi ingrata, que não houve reconhecimento por parte do empregador? Ora, na realidade, a profissão e o empregador, não são responsáveis pela evolução de ninguém. Cada pessoa é que deve buscar o seu crescimento e como isso não é tão fácil muitas optam pela comodidade. Isso acontece em qualquer segmento, seja com atletas, médicos, engenheiros, professores… e em vendas também não é diferente.
Outro dia eu estava numa determinada cidade, onde fiz uma palestra, e fui apresentado a um ex-vendedor, o qual demonstrou a sua frustração. Disse que passou 30 anos trabalhando para uma certa empresa, onde se aposentou com um salário mínimo. Falou que foi um bom vendedor e que o ex-patrão não teve o mínimo de reconhecimento, ao deixa-lo se aposentar com um salário tão baixo. Ora, se ele reconhecia as suas qualidades e não via oportunidade na empresa por que não partiu para outra a tempo? Será que era mesmo um profissional empregável? O profissional empregável é sempre bem-vindo ao concorrente, que sabe que enfraquece a equipe do outro e fortalece a sua. Entretanto, para que isso aconteça, é necessário que o reconhecimento não seja feito só pelo profissional, mas principalmente pelos clientes e fornecedores, que espalham rapidamente pelos quatro cantos.
Tenho certeza de que nenhum empregador quer ser vampiro de funcionários, sugando-lhes todo o sangue enquanto for novo, embora a idéia que muitas pessoas têm é essa. E se isso realmente ocorrer, o profissional que se preza sabe muito bem o que fazer. Ao invés de deixar as coisas acontecerem, ficar eternamente na reclamação, na insatisfação, vão em busca do que é melhor. Partem para a empresa certa na hora certa, aquela onde existe um ambiente de profissionalismo, onde reina a satisfação entre funcionários/profissões e empregadores. Deixam a choradeira para os especialistas em choro.
Convém uma reflexão nessa frase de Napoleon Hill: ?A escada do sucesso nunca está congestionada no último degrau?.