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Infelizmente, a constatação possível é pura e simplesmente que os departamentos ainda continuam sendo, meros departamentos. Agimos como se fôssemos entidades independentes. Apesar de todo o empenho dos consultores e treinadores dos vendedores, bem como, dos executivos corporativos em dar treinamento, ainda não vejo resultados efetivos no seguinte assunto: A relação do departamento comercial, com o crédito e cobrança.

Infelizmente, a constatação possível é pura e simplesmente que os departamentos ainda continuam sendo, meros departamentos. Agimos como se fôssemos entidades independentes. Como se não houvesse uma intercalação de procedimentos. Esquecemo-nos que nossas ações, no comercial, tendem a ter efeitos no departamento de crédito, cadastro ou cobrança. Aliás, poderíamos estender isso aos demais de departamentos, como por exemplo: estoques, logística, etc..

É preciso formarmos um sentido de unidade. É importante pensarmos na organização como um todo, interdependente, um necessita do outro, mas todos estão agindo simultaneamente rumo a um objetivo e, lógico, querendo alcançá-lo.

Fico um pouco desconfortado quando leio matérias e mais matérias ensinando o vendedor a vender, vender, como vender, as técnicas, os procedimentos e todo o resto, mas, não preocupando-se, ou ocupando-se com o fato de que este vendedor também tem de interagir com os departamentos. O foco é só uma única meta: Vender. O como vender que é abordador por todos nós também tem por objetivo treinar o vendedor a como vender bem, com ética, responsabilidade, mas sobretudo… vender!.

Sugiro então, que passemos a nos questionar um pouco, e também a ensinar aos vendedores como vender, interagindo com os outros departamentos. Como fazer uma venda que não trará prejuízos financeiros para a sua empresa. Como efetuar a venda e preencher todos os documentos que são relevantes para o departamento que vai agir imediatamente após a celebração daquele negócio. O que eu, como vendedor, devo fazer, para que a empresa da qual faço parte e sou do time, possa precaver-se suficientemente para não tomar prejuízos com aquela venda. Como foi formado o preço e, de fato, o que posso e o que realmente não posso negociar com meu comprador. Como vender para o meu cliente a necessidade de que ele deve contribuir com o departamento de crédito, municiando-o de dados e informações, para dar fim a contento a venda. Como orientar o meu cliente a ter sempre uma ficha cadastral pronta e correta, para que as aprovações sejam rápidas. Porque eu, vendedor, não poderia ajudar o meu cliente e a confeccionar sua própria ficha cadastral, com os dados necessários (com ética e responsabilidade), para que a ficha seja aprovada pelo cadastro, crédito e cobrança, de maneira que o produto, a nota fiscal e a cobrança cheguem de fato a quem interessa, ou seja, ao pagador.

Enfim, são vários detalhes, muitas vezes, não abordados, que tornam um vendedor muito mais completo.

Se agirmos como donos, veremos que, muitas vezes, o dono prefere a mercadoria na prateleira (ou no estoque), do que efetuar uma venda insegura, mas se pensarmos meramente como cumpridores de metas de vendas e apenas no ato de vender, traremos prejuízos financeiros para nossa empresa e seremos, nós mesmos, co-responsáveis pela nossa demissão.

É isso aí!.

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