Todo início de ano é assim. Fazemos diversas promessas que nem sempre são cumpridas ao longo dos 365 dias. Fazer regime, parar de fumar, voltar a estudar, fazer aquela viagem… Todo início de ano é assim. Fazemos diversas promessas que nem sempre são cumpridas ao longo dos 365 dias. Fazer regime, parar de fumar, voltar a estudar, fazer aquela viagem…

É por isso que desta vez vou fazer promessas diferentes, também difíceis de serem cumpridas, mas que se atendidas farão a diferença em minha vida e na de outras pessoas.

Prometo olhar mais para o céu, durante o dia, e exercitar minha criatividade olhando paisagens e formas nas nuvens (nem que sejam cinzas). À noite, vou olhar para as estrelas e a lua não como corpos celestes luminosos e iluminados, mas como inspiração para novos sonhos e novas paixões pela mesma pessoa.

Prometo aprender mais com o silêncio ou com o barulho, com os mais velhos ou com as crianças, comigo mesmo ou com os livros, com as vitórias e com os erros. Pretendo errar mais, pois se erra muito quando se tentam coisas novas. Quero ser novo a cada dia e diferente a cada minuto.

Prometo respeitar mais e julgar menos, ser tolerante com o próximo e comigo mesmo, aceitar críticas construtivas apesar de não existirem, reconhecer os erros e enxergar as verdadeiras intenções. Que minhas palavras sirvam para edificar e não para destruir. Prometo amar mais.

Prometo abusar dos meus pais enquanto ainda os tenho. Abusar dos conselhos, das orações, do afeto, da torcida, da comida da mãe e da ajuda do pai. Prometo lambuzar os meus filhos de terra, de barro, de areia. Deixarei-os um pouco mais com os pés descalços no chão, brincar com os brinquedos novos enquanto são crianças, mesmo que possam vir a quebrá-los, e ensinar-lhes que de todos os nossos irmãos, os mais importantes são os nossos pais.

Quero cuidar da saúde do corpo e da alma. Comer só o que faz bem, mas de vez em quando também comer o que pode fazer mal. Desejo fazer ginástica, mas também quero deitar na rede. Pretendo trabalhar muito, mas também quero espreguiçar, deitado na varanda, ouvindo o barulho da chuva sem me preocupar com a tempestade.

Vou cuidar mais da natureza, das plantas e dos animas, pois também quero que as próximas gerações tenham felizes anos novos.

E o mais importante: vou acreditar mais em mim. Confiar em minhas palavras e em meu coração. Viver mais o presente que é um presente e me importar menos com o passado que agora já é passado. Fazer desse novo ano o meu ano, e da minha vida a minha vida, pois sou eu quem tem as rédeas e sou mestre do meu destino. Quero ser o protagonista principal e não o ator coadjuvante.

E Deus, onde entra? Em tudo! É Ele quem deve estar presente em cada linha certa ou torta no livro da sua vida. É Ele quem pode transformar em prática tanta teoria. E é Ele quem pode ouvir minhas promessas de um ano novo melhor.